Milonga de cola atada (Gujo Teixeira / Luiz Marenco) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" E Feito quem encilha um baio pra lida certa do dia F#m que a madrugada anuncia B7 no canto largo dos galos. Uma milonga precisa E pra cantar as gauchadas B7 dem um apero bem trançado E arreio bueno e cola atada. Quando sento minhas garras no lombo do meu gateado F#m quatro-galho bem atado B7 e uma pose pra retrato. Bem estribado me abanco E e desenho minha estampa B7 vendo o mundo mais de cima E E7 feito um centauro da pampa. A Vem ladeirando a mangueira B7 e o meu mango faz costado A "nos quarto" de um colorado B7 que já dava pra o serviço. Força, paciência e trabalho E é desta lida meu pão B7 e no ferro dos estribos E que eu tenho meus pés no chão. Pego na lua minguante pra anunciar um tostado F#m bico-branco e bem sovado B7 dos pulsos puxando um queixo. No tempo certo da lida E boto um bocal com rendilhas B7 quebro cacho à cantagalo E pra dar a primeira encilha. Quando ajeito minha bragada e ato um nó de vassoura F#m nas crinas passo a tesoura B7 pra dar um volteio no povo. Me preparo bem no estilo E pra agradar alguma morena B7 fui criado na campanha E E7 e sei bem o que vale a pena. A Trago no rumo dos ventos B7 e a sorte que me governa A mas quando enforquilho as pernas B7 no lombo do meu lobuno. Eu só desço quando eu quero E ou quando "cansá" as esporas B7 primeiro desato a cola E depois largo campo a fora.