Palas brancos de fronteira (Sergio Carvalho Pereira / Jairo Fernandes) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" E Os fios de seda da aranha do campo F#m parecem fracos na rudez dos fundos C#m Abm mal comparando é como um pala branco A B7 que o pasto vivo abana pra o mundo A e o alecrim é uma guanxuma forte E que nem o inverno lhes derruba o pouso F#m se estende a teia de esguilha pra o norte B7 E pra refrechar algum vento tinhoso Em Am um dia a teia sumirá dos pastos Em Am na aspa do boi que vem pastar por perto D G ou até quem sabe agarrada nos cascos Am Em e um cornilhudo que nasceu no inverno Am malha que prende a gota do sereno Em Am pingo do céu de gaúcha essência D G e o homem simples no brilho pequeno Am E vê refletida a alma da querência E A aranha cincha como as mãos campeiras F#m puxando os tentos do seu branco véu C#m Abm ritual gaúcho da paz nas fronteiras A B7 à luz que vivem A galpão sem porta, sem parede ou quincho E são de horizontes seus imensos braços F#m soprando a vida entre homens e bichos B7 E que já aprendeu a dividir espaços