Permisso a um payador (Cabo João / Joca Martins) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" E B7 Dou cancha para a garganta E debulhando a inspiração B7 meu verso brota do chão E E7 no lombo destas coxilhas A B7 em meio trevos, flexilhas Abm C# nos rincões de um campo fino F#m B7 aonde canta o sulino E com relinchos de tropilhas. E B7 Fala de tombos de pealos E marcação porteira afora B7 gritos de "Nossa Senhora!" E E7 pataquadas de mangueira A B7 o timbre vem da fronteira Abm C# e brota como um estouro F#m B7 no berro grosso de um touro E E7 que refuga na porteira. A B7 Te agarra velho Rio Grande Ab C#m e tranca o pé na macega A B7 grita alto, não te entrega Bm E E7 porque esta história é tua A B7 virando quartos de lua Ab C#m nas bravas sagas guerreiras A B7 mesclando sangue com poeira E moldou-se a raça charrua. E B7 Num aparte de rodeio E no plaino de uma invernada B7 por ofício ou gauchada E E7 um desafio sempre hay A B7 e quando meu laço vai Abm C# num pealo de sobre-lombo F#m B7 é lindo de ver o tombo E seguido de um sapucay. E B7 Assim me agrada cantar E nestas rodas de galpão B7 temperado a chimarrão E E7 cheiro de fumaça e suor A B7 na estirpe de domador Abm C# eu guardo a marca de torena F#m B7 e largo o verso ventena E B7 no encargo de payador.