Quando o verso vem pras casa (L: Gujo Teixeira / M: Luiz Marenco) 1º Lugar / 9ª Tafona da Canção Nativa - Osório - 1997 "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" * TROFÉU VITÓRIA como melhor música de 1997 F#m Bm E A D Bm C# F#m F# Bm E A D Bm D Bm C# F#m F#m Bm A calma do tarumã, ganhou sombra mais copada E A Pela várzea espichada com o sol da tarde caindo D Bm C# Um pañuelo maragato se abriu no horizonte F#m Trazendo um novo reponte, prá um fim-de-tarde bem lindo Bm E Daí um verso de campo se chegou na campereada A D No lombo de uma gateada frente aberta de respeito Bm C# Desencilhou na ramada, já cansado das lonjuras F#m Mas estampando a figura, campeira, bem do seu jeito Bm E Cevou um mate pura-folha, jujado de maçanilha A D E um ventito da coxilha trouxe coplas entre as asas Bm C# Prá querência galponeira, onde o verso é mais caseiro F#m Templado a luz de candeeiro e um "quarto gordo nas brasa" F#m Bm E A D Bm C# F#m F# Bm E A D Bm D Bm C# F#m Bm A mansidão da campanha traz saudades feito açoite E A Com os olhos negros de noite que ela mesmo aquerenciou... D Bm C# E o verso que tinha sonhos prá rondar na madrugada F#m Deixou a cancela encostada e a tropa se desgarrou Bm E E o verso sonhou ser casa com sombra de tarumã A D Ser um galo prás manhãs, ou um gateado prá enciha Bm C# Sonhou com os olhos da prenda vestidos de primavera F#m Adormecidos na espera do sol pontear na coxilha Bm E Ficaram arreios suados e um silêncio de esporas A D Um cerne com cor de aurora queimando em fogo de chão Bm C# Uma cuia e uma bomba recostada na cambona F#m E uma saudade redomona, pelos cantos do galpão Bm A C# (C# D E F#m)