Réstia de vida (Carlos Omar Vilella Gomes/Jari Terres) 19ª Coxilha Nativista - Cruz Alta "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" A Talvez as palavras não bastem, C#m e os olhos não vejam o que existe além... Em A quando os versos florescem discretos, D as paixões do poeta florescem também. Dm G Talvez seja o cheiro de mato, C essa réstia de vida que me leva a lutar, Dm G nesta terra onde encontro pureza C vou largando as tristezas que somei neste andar. Bm E nesta terra onde encontro pureza A F# vou largando as tristezas que somei neste andar. Bm O que seria do poeta E se não existisse A F# a beleza de cada lugar... Bm E se a lua sumisse da noite, A e o vento em açoite F# gemesse ao soprar. A Mas enquanto existir uma estrela, C#m algum rio que vagueia, uma garça no céu, Em A sempre verde será a esperança D e por essas distâncias o poeta terá seu papel. Dm G Pois um verso é um pequeno resumo, C a essência, o sumo do que há em cada ser, Dm G e o poeta é quem busca esses rumos C nesta parte do mundo em que insiste em viver. Bm E e o poeta é quem busca esses rumos A F# nesta parte do mundo em que insiste em viver. Bm O que seria da vida E A se um dia o poeta sem luz, F# resolvesse calar, Bm E sem sanga prá matar a sede, A sem a flor, sem o verde, F# sem razões prá cantar.