Rincão dos Touros (Eron Vaz Mattos/Luiz Marenco) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" (recitado) Nas estâncias de Bagé, gastei esporas, caronas; abri rastros nos serenos, em contrabandos e domas; guardei relinchos de potros, nas ilheiras das cordeonas! (G D) Sobra cavalo pra cantar neste Rio Grande, largo a cabeça do meu verso pelo mouro; sou crina grossa crioulo dos olhos d'água, e peão campeiro da estância Rincão dos Touros! E Grujo "veio" capataz há muito tempo, meio lunanco das trompadas que levou; e mesmo ansim segue voltando a cada pealo, chucros e malos que o destino lhe entregou! e mesmo ansim segue voltando a cada pealo, chucros e malos que o destino lhe entregou! Na recolhida um negrinho salta em pelo, numa gateado mui lerena e traiçoeira; se esconde a cara ao sair do parapeito, já de vereda enreda a marca na açoiteira! E a cochorrada no movimento da encilha, faz uma festa de latidos esperando; que a indiada saia pra fazer um costadito, num desbocado que se arrasta corcoveando! que a indiada saia pra fazer um costadito, num desbocado que se arrasta corcoveando! O Zaragoza criado aja no Uruguai, contrabandeou a própia vida por aqui; passando esporas nos veiacos das estância, bandeando potros nas cheias do Piray! E Don Felipe, vaqueano dessa fronteira, bateu na marca pra o rumo da Serrilhada; poncho embalado, pingos de mulas por diante, buscar uma tropa que esse tempo foi comprada! poncho embalado, pingos de mulas por diante, buscar uma tropa que esse tempo foi comprada! Rincão dos Touros, esperança de a cavalo, que a resistência tranqueia de lombo duro; é um contra-mestre segurando em linha reta, que a tradição vem alambrando prá o futuro! Sobra cavalo pra cantar neste Rio Grande, largo a cabeça do meu verso pelo mouro; sou crina grossa crioulo dos olhos d'água, e peão campeiro da estância Rincão dos Touros! sou crina grossa crioulo dos olhos d'água, e peão campeiro da estância Rincão dos Touros! sou crina grossa crioulo dos olhos d'água, e peão campeiro da estância Rincão dos Touros!