Toada de Ronda (Aureliano de Figueiredo Pinto/Noel Guarany) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" (recitado) Ronda mansa...noite linda! Baio branco esta ao luar; rondando o segundo quarto, companheiros vou cantar: (Am E) É lindo uma comitiva, quando se vai fazer tropa: Poncho e laço, galho atado, chapéu batino na copa! E a cavalhada por diante, e os pingos barbeando o freio. Charla indiada estrada a fora, "inté" o primeiro rodeio! Quando ele estoura na ronda, sem medo, o pachola espicho! Que ele sabe onde hay buraco, pela catinga dos "bicho"! Meu morito orelha curta, sabe como é que se faz; se o boi pula...pula junto, não se apartam nunca mais! Venha...Venha...Venha, boi! Abro o peito nas estradas. Venha boi...Ai! Venha... Venha! E a tropa marcha encordoada! E eu chamo o tranco alegre, - chapéu torto, pala ao vento, mais "home" que um comandante, na frente de um regimento! (recitado) Opa... Opa... Marcha... Marcha!... E na primeira porteira; é só mais... Talha... Talha!... No meio da polvadeira! Meu pangaré malacara, - com a cavalhada na ponta - se empina e atira e não para: "Quage me faz errá as conta"! No meu tordilho gadelha, que é um peixe que coube arreio; largo tropa "inté" no mar, tanto faz, baixo ou bem cheio! (recitado) Ah! Uma quadrilha macota, é o galardão de um tropeiro; sai dos pagos missioneiros, chega escarseando em pelotas...