Uma milonga das buenas (Rogério Villagran / César Oliveira) "CTG Brazão do Rio Grande - www.brazao.cjb.net" Am E Uma milonga das buenas Am sempre fala da fronteira E em cavalhada matreira Am e choro de nazarenas E uma milonga das buenas Am me faz lembrar uma volteada E que um zaino venta rasgada Am por velhaco e sem costeio F quase me atorou no meio E Am F no estouro de uma "bolcada" E Am Uma milonga das buenas E Am revira o mundo num pealo A7 Dm e quando monto à cavalo G C o Rio Grande se "apequena" F e quando monto à cavalo E Am F o Rio Grande se "apequena" E Am Uma milonga das buenas E Am é igual ventania louca A7 Dm que entre muitas e poucas G C tem o resumo bagual F veio da banda oriental E A E A e se perdeu de "boca em boca" A Uma milonga das buenas F#m lembra noites de garoa que ao despacito encordoa C#m caindo mansa e serena D uma milonga das buenas C#m me dá força pra que eu cante D e esta pampa se levante C#m sobre o lombo da guitarra D enforquilhada nas garras C#m levando tudo por diante Bm enforquilhada nas garras E Am levando tudo por diante Am E Uma milonga das buenas Am fala de junco e agua-pé E em ranchos de santa-fé Am por isso que vale a pena E uma milonga das buenas Am bem cantada se governa E chega e boleia a perna Am em qualquer galpão de estância F pois ando a encurtar distância E Am F e o tempo adentro se inverna E Am Uma milonga das buenas E Am tem que ter alma de potro A7 Dm e o sarandeio maroto G C do corpo de uma morena F e o sarandeio maroto E Am F do corpo de uma morena E Am uma milonga das buenas E Am me traz recuerdos de amores A7 Dm perdidos nos corredores G C extraviados nas taperas F quando a china se entrevera E A E A num duelo de "payadores"