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Cesar Franck no quinto compasso da Sinfonia em Ré menor já modula para lá bemol. E Barraud transmite a anedota de que ele animava um seu aluno qeu estava improvisando: "module, module! Mais longe..." E, de repente: "Mas nem tanto!"

Arnold Shoenberg herda o cromatismo wagneriano e deu um passo à frente chegando ao "tonalismo vago" do qual encontramos um belo exemplo em seu Quarteto em fá sustenido menor.

Mais um passo e o tonalismo se dissolveira, como de fato aconteceu, Schoenberg incarna este momento de crise par a história da composição musical. sem os parâmetros tonais, de 1913 a 1922 ele não consegue terminar obra alguma. Ele havia escrito"Pierrot Lunaire", "Die glueckliche Hand"e "Quatro Melodias" para Canto e Orquestra. Em 1918 tenta um septepto de cordas que fracassa e em 19120 uma obra de câmera ara clarineta. trompa, fagote, violino, viola e violoncelo, uma passacaglia para orquestra, uma sinfonia para solista coro e orquestra em que trabalhou de 1912 a 1915, "Die Jacobaleiter"utiliza parte da sinfonia anterior, trabalhando entre 1915 e 1917, voltando a ela em 1944. Mas nenhuma dessas obras pode ser concluída. Outras duas obras instrumentais são trabalhadas de 1918 a 1920, mas também não chegam a bom termo.

1.2. Cromatismo inorgânico ou incidental.

Embora muitos autores não abram mão de um sólido tonalismo, empregam também o cromatismo mas então de modo inciddntal, não orgânico, alterando cromaticamente mas então de modo incidental, não orgânico, alterando cromaticamente notas acidentais, de passagem, bordadura, apojatura. Tais alterações nào podiam deixar de obscurecer o quadro tonal sobretudo se insistentes.

Lembre-se, por exemplo, destas passagens de G.Bizet da "Arlesiana"e de M.Ravel, "L'Enfant et les sortileges":

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