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Métodos de Anestesia

 

História

 

-Hipócrates (450aC): Vapores de Bangue( erva ),

-Esculápio (1200aC): Nepenta (erva),

-Egípicios usavam Mandrágora,

-Incas  mascavam folha de coca,

-Joseph Prestley: Oxido Nitroso 1772, Oxigenio 1774,

-Humphry: 1799 descreveu as propriedades do oxido Nitroso,

-Horace Wells: 1844 Oxido Nitroso por  inalação,

-Willian T. G. Morton: 1846 substituiu o Oxido nitroso pelo Éter,

-Sr James Y. Simpson: 1847 introduziu o Clorofórmio,

 

O método mais amplamente utilizado no controle da Dor nas intervenções odontológicas é a analgesia regional ou bloqueio de uma via de condução dos impulsos da dor.

Este bloqueio é executado pela deposição de uma solução anestésica nas proximidades de um nervo específico ou de fibras nervosas. O anestésico local, difundindo-se pelos tecidos vizinhos entrará em contato com o nervo, fixar-se-á à membrana do nervo e impedirá o nervo de transmitir qualquer impulso no sentido central, a partir daquele ponto.

O sucesso deste método de controle da dor depende da habilidade do dentista para depositar a solução anestésica no local anatômico indicado de tal modo que esta possa se difundir para o nervo ou nervos em volume e concentração suficientes para produzir o efeito almejado.

Os termos: Anestesia, Anestesia Geral, Anestesia regional, Analgesia regional, bem como a expressão Anestesia local, são muitas vezes usados indiscriminada e indistintamente. Como cada termo abrange diferentes aspectos da ação do medicamento e condutas diferentes, é mais proveitoso empregar cada um deles para expressar um significado específico.

Anestesia: é a perda total ou parcial da sensibilidade, em qualquer de suas formas, que se manifesta em resultado de várias causas mórbidas, ou é conseguida de propósito para aliviar a dor ou evitar que ela apareça no curso das intervenções cirúrgicas.

Anestesia Geral: nesta ocorre: a perda total da sensibilidade e da consciência.

Analgesia: refere-se à perda da sensação dolorosa sem perda da consciência. A analgesia regional, portanto, refere-se à abolição da sensação da dor numa área anatômica específica, sem perda da consciência, como também à interrupção de todas as demais sensações, incluindo temperatura, pressão e função motora.

Como a dor é a principal modalidade de sensação dos dentes, a analgesia deveria ser obtida com mais freqüência. Nos nervos que são tanto sensitivos como motores e onde a pressão e temperatura são também eliminadas, a anestesia deve ser o resultado final visado.

A Analgesia regional pode ser dividida em partes componentes, dependendo das áreas a serem anestesiadas, do local da incisão e da técnica empregada.

 

Bloqueio do Nervo

 

Este é aplicado para obtenção de Analgesia ( Anestesia regional ), pela deposição de uma solução anestésica local apropriada nas proximidades de um tronco nervoso principal, impedindo, desse modo, que os impulsos aferentes prossigam em sentido central além daquele ponto.

 

 

Bloqueio de Campo

 

Este consiste na deposição de uma solução anestésica nas proximidades dos ramos terminais maiores de um nervo, de tal modo que a área a ser anestesiada é bloqueada, ficando impossibilitada de transmitir os impulsos aferentes em sentido central. Isto tecnicamente ocorre quando uma solução anestésica é depositada no ápice radicular de um dente, tornando-o insensível à dor.

 

Infiltração Local

 

Nesta, pequenas terminações nervosas finais na área da cirurgia são embebidas com uma solução de anestésico local, tornando-o  insensível  à dor ou impedindo-as de serem estimuladas e gerarem um impulso.

 

Analgesia Tópica

 

 

Na analgesia tópica, as terminações nervosas livres de estruturas acessíveis, ficam impossibilitadas de estimulação pela aplicação de uma solução apropriada diretamente na superfície da área (membranas mucosas intactas, pele ou córnea ocular).

 

Métodos de Indução

 

 Há diversos métodos para obtenção de bloqueio de nervo ( tronco nervoso ) e de campo ( ramos terminais principais ) e infiltração local. Cada um deles oferece certas vantagens. O método usado dependerá da existência das circunstâncias, bem como da área a ser anestesiada.

 

Os Bloqueios de Nervos podem ser obtidos por vias intra-orais e extra-orais. Em Odontologia são empregados quase que exclusivamente as vias intra-orais; entretanto, não devemos desprezar o conhecimento das técnicas extra-orais.

 

Os bloqueios de campo e a infiltração local, são classificadas segundo a área a ser instrumentada. O mesmo método e técnica, classificados como um bloqueio de campo quando os instrumentos vão ser usados na periferia do local da injeção, seria classificado como uma infiltração local, quando a instrumentação for na própria área da injeção.

Os métodos de bloqueio de campo e infiltração socal são denominadas de anestesias terminais infiltrativas.

 

Anestesias terminais infiltrativas

 

Material e instrumental:

-Seringa carpule,

-Agulhas curtas descartáveis,

 

Cuidados:

-Injetar lentamente a solução, observando o paciente,

-O bisel da agulha deve estar sempre voltado

para o osso,

-Nunca penetrar com a agulha até o

intermediário tocar a mucosa.

 

São técnicas anestésicas, pelas quais, por injeção, depositamos na pele ou mucosa, uma certa quantidade de solução anestésica próxima às terminações nervosas livres, para obtermos a insensibilização de uma determinada área anatômica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A)Classificação das técnicas intra-orais:

1. Sub-mucosa

2. Supraperiosteal

3. Subperiosteal

4. Intra-septal

5. Intra-óssea

6. Peridental

7. Intrapulpar

 

1-Sub-mucosa:

Quando a solução anestésica é depositada no tecido mole que cobre a zona a intervir, e por difusão através da região, insensibilizando terminações nervosas livres.

 

Indicações:

Anestesia da mucosa oral e tecidos conjuntivos subjacentes. Em cirurgias de partes moles : papilomas, hipertrofias mucosas, etc.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2-Supraperiosteal:

Consiste em se puncionar a mucosa, fazendo com que a ponta da agulha penetre até a região submucosa, junto ao periósteo, mas sem atingi-lo ou penetrá-lo.

 

Indicações: Pode ser utilizada para intervenções em dente superior, tanto em adultos como em crianças. Pode ser utilizada na região anterior da mandíbula de crianças, devido ao fato dessa região ser mais porosa.

 

 

Técnica: Pode ser utilizada para intervenções em dente superior, tanto em adultos como em crianças. Pode ser utilizada na região anterior da mandíbula de crianças, devido ao fato dessa região ser mais porosa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3-Subperiosteal:

O anestésico é depositado sob o periósteo, junto ao tecido ósseo. Consiste em se

puncionar a mucosa, fazendo com que a ponta da agulha penetre até a região submucosa, junto ao ápice dentário com inclinação tal que sua ponta atravesse o periósteo e atinja o osso.

 

Indicações:

Pode ser utilizado para intervenções em qualquer dente da arcada superior tanto em adultos como em crianças. Não deve ser empregada para anestesia de dentes inferiores de adultos devido à compacta óssea ser muito espessa e, portanto, a difusibilidade do anestésico ser prejudicada.

 

 

Técnica:

Puncionamos a mucosa bucal no fundo de saco, na altura do dente que sofrerá a intervenção, de tal modo que o longo eixo do conjunto seringa-agulha esteja em 45° em relação ao longo eixo do dente que irá sofrer intervenção. A agulha deverá penetrar até que sua ponta atravesse o periósteo, chegando até o osso, no mesmo nível do ápice dentário.

 

Sintomas:

Subjetivos: Sensação de adormecimento e edema ou endurecimento da região.

Objetivos: Observados pelo toque.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4-Intra-septal:

É realizada por injeção no septo ósseo de dois dentes contíguos. A solução injetada rapidamente passa pela estrutura óssea esponjosa, avança pelos canalículos e lacunas ósseas, anestesiando as terminações nervosas livres que inervam o alvéolo, atingindo assim o ligamento periodontal

 

Indicações:

Aplicado em periodontia (raspagem supra e subgengival), dentística colocação de matriz para restaurações), colocação de grampos para isolamento do campo em dentística e endodontia.

 

Técnica: Consiste em penetrar com a agulha pela papila gengival de modo que sua ponta penetre no septo ósseo entre dois dentes contíguos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5-Intra-óssea:

Tem como objetivo a anestesia da maxila ou da mandíbula, por meio de depósito do agente anestésico no osso medular (esponjoso) entre as corticais ósseas.

 

Indicação: Não é utilizada rotineiramente, ficando restrita para casos especiais, quando outras técnicas forem contra indicadas.

 

Técnica: Consiste em fazer-se preliminarmente uma anestesia sub-mucosa ou subperiosteal, incisar a mucosa até o periósteo e deslocá-lo. No septo ósseo entre dois dentes, para não lesar suas raízes, faz-se um orifício na cortical com uma broca. A trepanação óssea não deve ser de diâmetro maior que o da agulha a fim de evitar o refluxo da solução anestésica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6-Peridental:

Consiste em injetar-se no ligamento alvéolo-dental, introduzindo a agulha sob a borda livre da gengiva no lado mesial do dente. Os resultados práticos nem sempre são satisfatórios, e são obtidos às custas de fortes dores ao paciente.

 

Indicações: Pacientes hemofílicos, como complementação de técnica anestesiológica.

 

Técnica: Consiste na introdução da agulha sob a borda livre da gengiva no lado mesial do dente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

7-Intrapulpar:

Consiste na deposição da solução anestésica diretamente na câmara pulpar, com fortes dores para o paciente

 

Indicações: quando todas as outras técnicas falharem.

 

Técnica:  Coloca-se algodão embebido com solução anestésica diretamente sobre a câmara pulpar, e em seguida introduz-se a agulha diretamente na polpa, injetando-se o anestésico sob compressão enérgica e o paciente reagirá bruscamente pela dor

provocada

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

B)Extra-oral:

Utilizada em cirurgia para drenagem de abscessos extra-orais, colocação de drenos, pequenas plásticas, etc.

 

Técnica: A agulha é inserida sub-cutaneamente circunscrevendo a região a ser anestesiada. Em presença de infecção a zona sub-cutânea só deverá receber anestesia para permitir a incisão de drenagem

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fatores envolvidos na seleção do método de indução:

 

Os vários fatores a serem considerados na escolha de um determinado método são:

 

1.   Área a ser anestesiada

2.   Profundidade necessária

3.   Duração da anestesia

4.   Presença de infecção

5.   Idade do paciente

6.   Condição (geral) do paciente

7.   Hemostasia, quando necessária.     

 

  A escolha do método dependerá dos fatores previamente enumerados, bem como de sua habilidade individual. O profissional não deve eleger um método particular em detrimento de outro, porque é difícil prever a superioridade de um método sobre o outro.

 

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