Comunicação Buco-Sinusal
Seios
Maxilares:
·
Situa-se no osso
maxilar
·
São bilaterais
· Também chamados de Antros de Highmore
Natanael
Highmore, anatomista inglês no Séc. XVII foi o primeiro a falar sobre os seios
maxilares:
Þ
Sua ausência é rara
Þ
Normalmente atinge
seu tamanho normal ao redor dos 18 anos
Þ
Sua capacidade média
é de 10 a 15 ml
Þ
Tem a forma piramidal
Relaciona-se:
·
Parte superior
assoalho da órbita
·
Parte inferior
processo alveolar
·
Parte anterior fossa
canina
·
Parte posterior
tuberosidade do maxilar
Comunica-se com a fossa nasal por
uma abertura o ostium, que situa logo abaixo do teto do seio maxilar, o
que propicia uma boa drenagem deste.
É forrado por epitélio ciliado, o
qual conduz os corpos estranhos para a direção do ostium para serem eliminados.
A mucosa do seio é inervada pelos
ramos dos nervos maxilares (plexo dentário superior)
O suprimento sangüíneo pela artéria
maxilar é infra-orbitário
O suprimento linfático é abundante e
drenamos nódulos submandibulares.
Funções
dos seios maxilares:
1. Fonação
2. Aquecer o ar
respirado
3. Reduzir o peso da
cabeça
Definição: Comunicação Buco-Sinusal
São aberturas ou comunicação do seio
maxilar com a cavidade bucal.
Causas
da Comunicaçào Buço-Sinusal:
*
Traumáticas:
- Extração dentária: Fratura da tuberosidade e assoalho do
seio
Curetagem
Dente ou raiz deslocado para o seio
- Armas de fogo
- Etc.
*
Cirurgia de grandes
cistos ou tumores
*
Sífilis ou
tuberculose
*
Lesões congênitas
Problemas
relacionados com o seio maxilar:
1. Abertura simples do antro
2. Corpos estranhos
3. Comunicação buco-sinusal
4. Sinusites maxilares
1. Comunicação simples:
Þ
Acidentes da
extração:
Principalmente pré-molares e molares
superiores devido à proximidade com o seio maxilar.
Þ
Fratura da
tuberosidade maxilar com assoalho de seio acompanhando
Þ
Curetagem do alvéolo
Þ
Correção óssea
hipertrofia óssea.
Como
evitar este tipo de comunicação:
·
Exame radiográfico
·
Planejamento
cirúrgico
·
Cuidado na curetagem
Diagnóstico
da comunicação buco-sinusal:
·
Teste de
Valsalva: realizado tampando
as narinas, o paciente com a boca aberta, força o ar pelo nariz como se fosse
soar, ocorre saída de ar e/ou sangue pelo alvéolo.
Tratamento:
·
Sutura oclusiva, não
curetar, não irrigar.
·
Tossir com a boca
aberta e evitar soar o nariz
2.
Corpos Estranhos: É a introdução de corpos estranhos para dentro do seio
maxilar.
Þ
Raízes ou dentes:
Raízes são mais freqüentes (2o pré-molar
e 1o molar), e a introdução destas no seio geralmente ocorre com o
uso de elevadores.
Þ
Material de moldagem:
Quando
realizamos moldagem logo após a exodontia e o profissional não tem conhecimento
se houve comunicação buco-sinusal. Diagnóstico é radiográfico (periapical,
panorâmica, etc.).
Tratamento: Operar o mais rápido possível (não por via alveolar).
Þ
Material endodôntico,
etc.
Técnica
cirúrgica de Caldwell-Luc pela fossa canina:
Atingimos o seio,
atrás da fossa canina, fazendo abertura à acima dos ápices dos dentes.
Se não houver
contaminação, não há necessidade de curetar a membrana do seio maxilar. A
incisão vai desde a distal do canino até a região de molares.
Comunicação
Buco-sinusal Crônica
Já apresenta com
fistula. Pode ser localizada nas regiões vestibulares, palatina e alveolar.
Tratamento:
1. Verificar causa
2. Antibioticoterapia (mais ou menos 10 dias ou até certificar
da ausência de infecção (exudato))
3. Correção cirúrgica (plástica cirúrgica)
Tipos
de retalho para a plástica:
·
Marginal
·
Pediculado
·
Em ponte (às custas
do periósteo)
Requisitos
para o retalho:
·
Tamanho suficiente: o
comprimento deve ser 2x a largura, de ser suturado sem pressão e atingir o lado
V-P.
·
Deve assegurar a
irrigação sangüínea: deve acompanhar a direção dos vasos a base deve ser maior
que o vértice.
·
O defeito deve ser
ocluindo às custas de retalho em 2 planos.
Sinusites
maxilares: Inflamação do seio maxilar:
q Empiema do seio
q Sinusite aguda
q Sinusite cr6nica
Empiema
do seio; é a coleção de pus
na cavidade sinusal. É um derramamento de pus na cavidade sinusal.
Sinusite
Aguda: É uma congestão da
mucosa do seio maxilar, esse estado regride com poucos dias ou instala-se uma
sinusite – sinusite purulenta ou sinusite catarral.
Ambas
tem presença de dor, a purulenta com dores fortes na região frontal ocorre
corrimento de pús pela narina, quando o paciente inclina a cabeça para frente;
A catarral é seguida de coriza, e manifesta ao nível do seio congestionado.
Sinusite
Crônica: é a que mais tem
freqüência de origem dentária:
-
Diminui as dores
-
Pus mais fétido
-
Pouca descarga de
pús, mas sintomas de pressão na região do seio maxilar.
Na região de uma comunicação buco-sinusal o pús pode drenar
pela comunicação.
As sinusites são de origem:
ü Nasal
ü Dental
Nasal
(rinogenicas):
o
Gripes
o
Resfriados
o
Pneumonias, etc.
Dental
(odontogenicas):
o
Corpos estranhos
o
Infecção dental
(abscesso)
o
Tumor
o
Comunicação
buco-sinusal após extração, etc.
Diagnóstico
Clínico das Sinusites:
Diagnóstico
radiográfico:
Tratamento
das Sinusites:
Técnica
Cirúrgica mais indicada:
q Caldwell-Luc
Indicações
cirúrgicas: