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vive por coisas tão simples
por atenções tão pequena
vive uma explosão de amor
mas tem a calma mais serena

na saga do poeta, sua vida
como será então seu final?
só se sabe que sofrerá
por ser tão sentimental.


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Saga do poeta


do que será do poeta?
nessa sua caminhada
com seu amor no peito
sem esquecer sua amada

com a sua preciosa poesia
feito uma efêmera borboleta
que baila entre paisagem
pingando cada letra

poeta, tão paciente poeta
mas não há de agüentar
um coração em si, chorando
que não pode mais suportar

uma distância que se fez
modificando o seu sentido
sua motivação, seu querer
e seu controle mais destemido

deixando preso em seu mundo
uma fertilidade de imaginações
mais intenso seus sentidos
mas também suas frustrações

poeta moderno tornou-se,
por causa do seu grande amor
e suas rimas foram assim parar
na janela de um computador

em uma janela exclusiva
que ler silenciosamente
as tristezas desse poeta
e o que demais ele sente

amor, tão vivíssimo amor
que não lhe deixa sossegado
em seu peito transbordando
lhe deixando mais exagerado

sem se contentar, escreve
o que vem no seu pensamento
mesmo sua amada afastada
mais cresce seu sentimento

mesmo em sua tantas dúvidas
do destino de quem tanto ama
sem mesmo saber se é amado
mesmo assim por ela chama

chama silenciosamente
a toda hora em sua mente
a sua metade que lhe completa
mas que se faz mais ausente

e um resto de esperança tem
que em si, se desabrochou
o poeta na sua distancia
por completo virou flor

e todos os dias aqui vem
para atrair a sua bem amada
talvez pela curiosidade
vens à janela computadorizada

tão calada vem e somente ler
feito um belo colibri que voa
entre a poesia com paisagem
e as rimas no silêncio ecoa

assim nessa sua distancia
continuando feito sol e lua
sem encontro, só saudade
a longa espera continua

sem saber mesmo de nada
numa escuridão que tortura
o poeta escreve sem cessar
o pranto que lhe amargura

sentindo todas as aflições
o frio congelante da ausência
com sua espera sozinho
e sua inabalável paciência

mas paciência obrigada
forçada pelo sentimento
no peito seu grande amor
resistindo mesmo no lamento

dia após dia, nesse dilema
seu amor que lhe obriga
a refugiar na sua poesia
da saudade que lhe castiga

belas ou não, não sabe
mas é mais do que pensa
é registro do sentimento
dessa paixão tão intensa

sem chance agora para parar
se acumula mais que poesias
vai se acumulando dor
em seu peito a cada dia

até mesmo perdeu a conta
da saudade por ele sofrido
no seu peito, seu coração
que ficou tão comprimido

pensamento constante
dos momentos passageiros
do abraço que marcou
seu desejo verdadeiro

sem esquecer a ternura
do beijo que tanto clama
mas agora resta a lembrança
tão viva de quem ele ama

o tempo ainda mais castiga
deixando no meio do caminho
um poeta que não se entrega
mesmo estando tão sozinho

pode até parecer louco
se amor assim enlouquece
dominando o pensamento
do poeta que por amor padece

e como será que terá fim?
o dilema do poeta a amar?
o sentimento que não virará pó
e mais vivo em se irar ficar

a outros caminhos não quer ir
seus desejos foram fixado
ficará o poeta em seu mundo
com o seu querer aprisionado

depois de sua longa espera
depois que encontrou a metade
depois de tanto tempo veio
e se foi na primeira tempestade

deixando assim a vagar em vão
pensamento triste no caminhar
nas ruas, com ele também vão
lembranças a lhe acompanhar

mas uma breve conformação tem
na sua afirmação mais certa
de que não existirá maior amor
do que realmente sente o poeta

o percurso para ele é longo
com a certeza que traz no peito
no coração que pulsa tão vivo
tirar esse amor não tem jeito

em si é tanto que até reluz
o sentimento que fincou raiz
que mesmo entre a penumbra
seu sentimento lhe fez feliz

e por isso não desiste e luta
pois mais do que precisa ter
és razão e sua motivação
seu amor a lhe envolver

sem tréguas, sem cessar
no pensamento a todo instante
vai explodindo em poesia
em tanto versos transbordantes

seu amor, que tanto esperou
e certo não irá se contentar
tantos anos de longa espera
para tão de repente se afastar

e como então ficará o poeta?
apenas vagando assim a toa?
sem contentamento, sem nada
só com a tristeza que lhe magoa?

no meio do caminho, só a pensar?
com tamanho amor para nada?
ficará então apenas a escrever?
assim, tão longe de sua amada?

como pode, como pode assim?
tanto, tanto para nada ser ?
amor que total lhe completa
para num nada então se perder

o tempo terá a melhor resposta
sem dúvida de que assim virá
a resposta em forma de distancia
que vai cada vez mais angustiar

não é todo dia que acontece
um grande amor assim nascer
és autentico, és verdadeiro
mais do que possa parecer

apesar das circunstâncias
só ele sabe o que sente
o poeta assim suporta
sua amada dele ausente

seus braços abraça o vazio
nos lábios a falta do beijo
viverá assim sempre a pagar
preso pelos seus desejos

o caminho lhe trará a solidão
pois se foi o alvo do seu querer
desejos outros vão sumindo
porque que assim tem de ser?

em seu peito, clama o coração
pela sua amada, para aliviar a dor
dor de sentimento trancado
que quem mais clama é o amor

seu amor, seu grande amor
o auge da emoção alcançada
em seu coração assim deixou
lembranças bem cravada

feito flor, pingando orvalho
na poesia abstrata e concreta
descrevendo comparações
assim continuará o poeta

os pensamentos vagueiam
parecem tão incessante
mas dizer tudo o que sente
ainda assim não é o bastante

vive por coisas tão simples
por atenções tão pequena
vive uma explosão de amor
mas tem a calma mais serena

na saga do poeta, sua vida
como será então seu final?
só se sabe que sofrerá
por ser tão sentimental.