Saudade bandida
num tempo parado
aqui tão pensativo
olho ao meu redor
sim, ainda estou vivo
meu coração palpita
tremenda é a saudade
que a lembrança latente
em meu peito invade
numa suplica silenciosa
de te encontrar, de te ver
meus olhos transbordam
já nem consigo me conter
é a saudade me matando
atravessando em mim
feito flecha tão fina
numa angústia sem fim
me diria: "tão dramatico"
sim, mas verdadeiro
quisera não ser tanto
e nem fosse o tempo inteiro
a todo instante em mim
o que faço para viver?
com essa saudade bandida
que me agoniza sem você.
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