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DO CORAÇÃO À CONSCIÊNCIA

É na solidão do coração que costuma desabrochar a flor da expansão da consciência. É nesse cantinho esquecido pelo intelecto que brota a inspiração. Aparentemente, quem parece entender bastante de coração são os cardiologistas. No entanto, eles nada sabem sobre os sentimentos que se movem dentro desse menino cordial. Os 'experts' nesse assunto são os poetas, os escritores inspirados, os artistas responsáveis, os amantes de verdade, os espiritualistas conscientes e os mestres espirituais (encarnados ou desencarnados).

Principalmente estes últimos, pois eles buscam o amor no coração

(chacra cardíaco); ascendem à garganta (chacra laríngeo) e estimulam a expressão criativa; fluem até os olhos e a testa (chacra frontal), estimulando aí a visão clara das coisas, a inteligência sadia, a intuição, e principalmente a LUZ nas idéias. Finalmente, alcançam o alto da cabeça (chacra coronário) e dilatam energeticamente esse ponto das mil luzes (ou como dizem os iniciados hindus, o 'lótus das mil pétalas'), buscando nele a expansão da consciência, a união com

todos os seres e a fluência do amor divino que a tudo interpenetra.

Quando essa abertura do coração ao topo da cabeça se completa, um jorro de luz e amor contínuo inunda todo o ser, fazendo aparecer, então, no seu interior, uma extensa faixa de luz branca puríssima, cristalina, que, refletida na aura, faz aparecer miríades de cores beatíficas quedimanam para todos os seres. A largura e o brilho da sua psicosfera* denotam que uma mutação consciencial ocorreu no seu íntimo, levando-o do humano convencional para o humano espiritual. Externamente as pessoas não notarão o seu brilho, pois ele sempre se portará de maneira normal e equilibrada com todos. Porém, pulsa no seu coração o 'fogo da alma' que aquece, ilumina e estimula o brilho no coração dos outros, mesmo que eles não percebam isto conscientemente. Aliás, no que tange aos assuntos espirituais, a humanidade costuma ser bastante cega e cética. Mas para um ser que brilha do coração à cabeça, isso não importa. Para ele, importa jorrar luz e amor, não só para as pessoas no plano físico, mas também para aquelas no plano extrafísico que, porventura, não estejam bem após a morte física. Seu brilho é tão intenso que transforma e ilumina seres em várias dimensões ao mesmo tempo. Isso me faz lembrar de uma lenda que se conta a respeito da aura do Buda. Diz-se que sua aura costumava alcançar cinco quilômetros de extensão. Naturalmente que essa informação deve ser creditada ao exagero dos discípulos orientais. Todavia, é óbvio que seres avançados como Jesus, Krishna e Buda tinham uma emanação áurica bastante extensa e intensa, englobando, ao mesmo tempo, miríades de dimensões no raio de suas consciências expandidas.

Texto cedido por Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas