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GUERRA DE KOSOVO
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O Conflito em Kosovo

Em Março de 1998, unidades do exército Jugoslavo se juntaram com a polícia Sérvia, como uma tentativa de acabar como ELK e seus simpatizantes. Centenas de pessoas morreram e mais de 200 mil pessoas, em sua maioria kosovares albaneses, foram retirados de suas casas. Muitos desses se juntaram ao ELK, que cresceu para milhares de membros, e antes era um pequeno exército. Em julho de 1998, o ELK controlava um terço da área rural de Kosovo antes de serem mandados pela contra-ofensiva jugoslava para as montanhas.

Em outubro de 1998, Slobodan Milosevic (presidente da Iugoslávia na época), estava sobre muita pressão da OTAN, e teve de retirar suas forças e tentar fazer acordos com o ELK. No entanto, o ELK continuou a atacar e Milosevic e as forças sérvias começaram um ataque contra vilas albanesas no começo de 1999. Os líderes da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) interpretaram essa ofensiva como parte de uma limpeza étnica dos cerca de 1,5 milhões de albaneses de Kosovo. Sobre muita pressão, o governo de Milosevic e os Kosovares foram obrigados a negociar em Ramboulliet, na França em fevereiro e março de 1999. Esta foi a última tentativa de negociação de Paz.

No final de Março, as forças da OTAN, lideradas pelos Estados Unidos, começaram uma campanha de ataques aéreos, por aviões e mísseis do tipo cruzeiro, que atingiriam regiões da Iugoslávia. Os ataques étnicos dos sérvios contra os albaneses se intensificaram, com a polícia e o exército arrasando as vilas e forçando os albaneses a migrarem para países vizinhos como a Macedônia. Como a maioria dos líderes da OTAN rejeitou a idéia de um ataque por terra, os ataques aéreos se intensificaram ainda mais, agora com alvos em pontes, fábricas, rodovias, etc...

A ONU estimou que por volta de 640 mil pessoas foram forçadas para for a de Kosovo do final de março até o final de abril de 1999. A maioria foi para a Albânia e outra parte para Montenegro. No final de maio, Slobodan Milosevic, o presidente da Iugoslávia na época e outros oficiais foram acusados de crimes de guerra em Kosovo.

Ainda, as forças de Kosovo, por medidas de paz, asseguraram a volta de todos os refugiados que haviam saído do país por causa da suposta limpeza étnica que era a intenção de Slobodan Milosevic. Os refugiados deram um total de 780 mil no final da guerra. A maioria dos refugiados albaneses retornaram, mas poucos dos refugiados sérvios fizeram o mesmo. Oficiais do ELK retiraram de Kosovo os Sérvios, Eslavos e Turcos que ainda estavam na região. Eleições municipais aconteceram com a supervisão da ONU e das Forças de Kosovo em outubro de 2000. Algumas minorias boicotaram as eleições.

Embora tudo isso tenha passado, o futuro de Kosovo ainda é incerto, e Kosovo não ganhou nada mais do que autonomia na Iugoslávia. Nada ainda ficou decidido.