Chuva de prata, que vens do azul dos
céus
para ajudar a natureza e o homem e não deixá-los perecer.
Chuva de prata, que em teus braços trazes a vida,
que refletes o branco algodão das fazendas
as quais ajudas também a manter vivas.
Refletes também o brilho dos olhos do meu amado;
quando me olha com amor e carinho,
e toda a natureza demonstra sua felicidade:
se brilha o dia, os raios de sol iluminam os corações,
se é noite, as estrelas mais do que nunca brilham lá em cima.
Quando olho para o céu,
da natureza já tomaste emprestadas
todas as cores das borboletas
e depois de escapares para o espelho do oceano,
te escondes atrás dos arvoredos
e depois te exibes através do arco-íris.
Chuva de prata, deusa misteriosa que ousas
transformar em sonhos o que costumava ser pesadelo!
(Maria Esther Torinho.)