O tempo se
desenha em almas
em veias, no
olhar.
É massacre ou alento
para as dores passadas
e as que ainda vão chegar...
O tempo assusta num
eterno se renovar.
Apodrece ou dá
polimento
ao sentimento
maior: Amar.
O tempo é
exato e preciso,
segundos, horas
e anos...
Também é
barco sem leme,
desliza como uma
vela no mar...
Sem saber onde é o
porto,
mas com a certeza
de chegar...
O tempo nos
leva sempre
ao solitário mundo
de nós mesmos,
onde só nós
sentimos o seu pesar.
O tempo ainda
é o nosso melhor par
quando banaliza as
nossas dores de agora
transformando-as amanhã
em quase nada
com o seu
lento passar...
(Regina Veyhes)
Poesia Inédita
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