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A LETTER TO OPHELIA

Rodrigo Carmo (vocals)

Gustavo Carmo (guitar and backing vocals)

Fernando Trizolio (bass)

Maurício Magaldi (drums)

Special guests:

Claudinei Alves (choirs)

Charles Dalla (keyboards)

 

 

A LETTER TO OPHELIA

 

Art thou really pure? Are thou beautiful?

If thou believe in those virtues,

Thou must fear the dawn,

For suffering rides with the wind

 

The strenght of beauty brings

A grape wine bearing rotten fruits

And indeed slaves thy soul.

Lock thyself into a convent

Condemn thyself to liveth on prayers

 

Don’t give birth to sinners as

Everybody else doth

But if thou intend to break the laws

As a gift a plague

I shalt give thee

 

Thou shouldst be pure as the ice,

Pure as the snow,

There won't hast places to

Hide thyself from the lies

If thou insist in follow this way,

Search for a fool,

Incapable to see difference

Between sun and moon

Those who hast received my warning

Know thee make

Angels into demons

 

God gave thee a face

But thou hast painted another one

For thine own greedy use

Thou hide whereof is inside

 

Walking slowly,

Thou drive men crazy

Thou and thy sweet and sublime voice

Art as charming as a mermaid

A beautiful mermaid and tuneful mermaid

 

Remember these words,

For I'll tell them only once

Shame on thine acts.

Save what's immortal

Because my body's death

Will burn only a part of sins

 

Other marriages won't happen anymore

Go and keep with thee

The remains of thy life

Thou who hast wrought

Malice into stupidity

And this play hath put me

In the role of a crazy actor

UMA CARTA PARA OPHELIA

 

Tu és realmente pura? Tu és bonita?

Se tu acreditas em tais virtudes,

Tu deves temer o nascer do sol

Pois o sofrimento anda com o vento

 

A força da beleza traz

Um vinho feito de frutas apodrecidas

E de fato escraviza tua alma

Tranque-se dentro de um convento

Condene a si mesmo a viver em orações

 

Não dê a luz à pecadores como

Todo os outros fazem

Mas se tu pretendes quebrar as leis

Como um presente uma praga

Eu devo lhe dar

 

Tu deverias ser pura como o gelo,

Pura como a neve,

Não haverá lugares para

Esconder-se das mentiras

Se tu insistires em seguir este caminho,

Procure por um tolo

Incapaz de ver a diferença

Entre o sol e a lua

Aqueles que receberam meu aviso

Sabem que tu transformas

Anjos em demônios

 

Deus lhe deu um rosto

Mas tu pintaste um outro diferente

Para teu próprio uso ambicioso

Tu escondes o que há por dentro

 

Andando vagarosamente,

Tu levas os homens à loucura

Tu e tua doce e sublime voz

São tão encantadoras como uma sereia

Uma bela sereia e uma melodiosa sereia

 

Lembre-se destas palavras,

Pois eu as direi apenas uma vez

Tenha vergonha de seus atos.

Salve o que é imortal

Porque a morte de meu corpo

Irá queimar apenas uma parte dos pecados

 

Outros casamentos não mais acontecerão

Vá e mantenha com ti

Os restos de tua vida

Tu que trasnformaste

Malícia em estupidez

E esta peça me colocou

No papel de um ator louco