RUSH
01-
Tom Sawyer
02-
Red Barchetta
03-
YYZ
04-
Limelight
05-
The Camera Eye
06-
Witch Hunt
07-
Vital Signs
TOM SAWYER A modern-day warrior Mean mean stride, Today's Tom Sawyer Mean mean pride. Though his mind is not for rent, Don't put him down as arrogant. His reserve, a quiet defense, Riding out the day's events. The river What you say about his company Is what you say about society. Catch the mist, catch the myth Catch the mystery, catch the drift. The world is, the world is, Love and life are deep, Maybe as his skies are wide. Today's Tom Sawyer, He gets high on you, And the space he invades He gets by on you. No, his mind is not for rent To any god or government. Always hopeful, yet discontent, He knows changes aren't permanent, But change is. What you say about his company Is what you say about society. Catch the witness, catch the wit, Catch the spirit, catch the spit. The world is, the world is, Love and life are deep, Maybe as his eyes are wide. Exit the warrior, Today's Tom Sawyer, He gets high on you, And the energy you trade, He gets right on to the friction of the day. RED BARCHETTA
My uncle has a country place That no one knows about. He says it used to be a farm, Before the Motor Law. And on Sundays I elude the Eyes, And hop the Turbine Freight To far outside the Wire, Where my white-haired uncle waits. Jump to the ground As the Turbo slows To cross the Borderline. Run like the wind, As excitement shivers Up and down my spine. Down in his barn, My uncle preserved for me An old machine, For fifty-odd years. To keep it as new has been His dearest dream. I strip away the old debris That hides a shining car. A brilliant red Barchetta From a better, vanished time. I fire up the willing engine, Responding with a roar. Tires spitting gravel, I commit my weekly crime... Wind In my hair Shifting and drifting Mechanical music Adrenalin surge... Well-weathered leather, Hot metal and oil, The scented country air. Sunlight on chrome, The blur of the landscape, Every nerve aware. Suddenly ahead of me, Across the mountainside, A gleaming alloy air-car Shoots towards me, two lanes wide. I spin around with shrieking tires, To run the deadly race, Go screaming through the valley As another joins the chase. Drive like the wind, Straining the limits of machine and man. Laughing out loud With fear and hope, I've got a desperate plan. At the one-lane bridge I leave the giants stranded At the riverside. Race back to the farm, To dream with my uncle at the fireside.
YYZ Instrumental
LIMELIGHT Living on a lighted stage Approaches the unreal For those who think and feel In touch with some reality Beyond the gilded cage. Cast in this unlikely role, Ill-equipped to act, With insufficient tact, One must put up barriers To keep oneself intact. Living in the Limelight, The universal dream For those who wish to seem. Those who wish to be Must put aside the alienation, Get on with the fascination, The real relation, The underlying theme. Living in a fisheye lens, Caught in the camera eye. I have no heart to lie, I can't pretend a stranger Is a long-awaited friend. All the world's indeed a stage, And we are merely players, Performers and portrayers, Each another's audience Outside the gilded cage.
THE CAMERA EYE Grim-faced and forbidding, Their faces closed tight, An angular mass of New Yorkers Pacing in rhythm, Race the oncoming night, They chase through The streets of Manhattan. Head-first humanity, Pause at a light, Then flow through the streets of the city. They seem oblivious To a soft spring rain, Like an English rain So light, yet endless From a leaden sky. The buildings are lost In their limitless rise. My feet catch the pulse And the purposeful stride. I feel the sense of possibilities, I feel the wrench of hard realities. The focus is sharp in the city. Wide-angle watcher On life's ancient tales, Steeped in the history of London. Green and grey washes In a wispy white veil Mist in the streets of Westminster. Wistful and weathered, The pride still prevails, Alive in the streets of the city. Are they oblivious To this quality? A quality Of light unique to Every city's streets. Pavements may teem With intense energy, But the city is calm In this violent sea.
WITCH HUNT The night is black, Without a moon. The air is thick and still. The vigilantes gather on The lonely torchlit hill. Features distorted in the flickering light, The faces are twisted and grotesque. Silent and stern in the sweltering night, The mob moves Like demons possesed. Quiet in conscience, calm in their right, Confident their ways are best. The righteous rise With burning eyes Of hatred and ill-will. Madmen fed On fear and lies To beat and burn and kill. They say there are strangers Who threaten us, In our immigrants and infidels. They say there is strangeness, Too dangerous In our theatres and bookstore shelves, That those who know What's best for us Must rise And save us from ourselves. Quick to judge, Quick to anger, Slow to understand Ignorance and prejudice And fear Walk hand in hand.
VITAL SIGNS Unstable condition, A symptom of life, In mental and environmental change. Atmospheric disturbance, The feverish flux Of human interface and interchange. The impulse is pure; Sometimes our circuits get shorted By external interference. Signals get crossed And the balance distorted By internal incoherence. A tired mind become A shape-shifter, Everybody need a mood lifter, Everybody need reverse polarity. Everybody got mixed feelings About the function and the form. Everybody got to deviate from the norm. An ounce of perception, A pound of obscure. Process information at half speed. Pause, rewind, replay, Warm memory chip, Random sample, Hold the one you need. Leave out the fiction, The fact is, this friction Will only be worn by persistence. Leave out conditions, Courageous convictions Will drag the dream into existence. A tired mind become A shape-shifter, Everybody need a soft filter, Everybody need reverse polarity. Everybody got mixed feelings About the function and the form. Everybody got to elevate from the norm... |
TOM SAWYER De um
guerreiro dos dias modernos O passo
maligno O de Tom
Sawyer hoje Maligno
orgulho Apesar de
sua mente não estar para alugar Não o
considere um arrogante Sua
discrição, uma defesa quieta Aos
eventos do dia O rio O que
você diz soibre sua companhia É o que
você diz sobre a sociedade Pegue a
névoa, pegue o mito Pegue o
mistério, pegue a correnteza O mundo
é, o mundo é, Amor e
vida são profundos Talvez
tanto quanto seus céus são largos Hoje o
Tom Sawyer Ele chega
em você E o
espaço que ele invade Ele chega
ao seu lado Não, sua
mente não está para alugar Para
qualquer deus ou governo Sempre
esparançoso, apesar de descontente Ele sabe
que mudanças não são permanentes Mas a
mudança é O que
você diz soibre sua companhia É o que
você diz sobre a sociedade Pegue a
testemunha, pegue o juízo, Pegue o
espírito, pegue o cuspe O mundo
é, o mundo é, Amor e
vida são profundos Talvez
tanto quanto seus olhos são largos Sai o
guerreiro, Hoje o
Tom Sawyer Ele chega
em você E a
energia que você troca, Ele chega
na fricção do dia BARCHETTA VERMELHA
Meu tio
tem um sítio no interior Que
ninguém sabe à respeito Ele diz
que costumava ser uma fazenda, Antes da
Lei dos Motores E em
domingos eu iludo os Olhos E pulo o
Frete da Tubina Para fora
longe do Fio Onde meu
tio de cabelos brancos espera Pulo ao
chão Enquanto
o Turbo diminui a velocidade Para
cruzar a Fronteira Correr
como o vento Enquanto
a excitação corre Para cima
e para baixo em minha espinha Em seu
celeiro Meu tio
guardou para mim Uma velha
máquina Por
cinquenta anos estranhos Mantê-la
nova foi Seu
sonhos mais precioso Eu tiro
os velhos entulhos Que
escondem um carro brilhante Uma
brilhante Barchetta vermelha De uma
época melhor e que se foi Eu dou a
partida num motor disposto Que
responde com um rugido Pneus
cuspindo cascalhos, Eu cometo
meu crime semanal... Vento Em meu
cabelo Mexendo e
perambulando Música
mecânica Adrenalina
surgindo... Couro bem
gasto Metal
quente e óleo, O
perfumado ar do interior Luz do
sol no cromo O borrão
da paisagem Cada
nervo atento De
repente em minha frente Através
da encosta da montanha Um
brilhante carro de ligas Atira em
minha direção, largo de duas faixas Eu rodo
com pneus cantando, Para
correr na corrida mortal, Vai
gritando através do vale Enquanto
outro se unta à caçada. Dirigir
como o vento, Forçando
os limites entre máquina e homem Rindo
alto Com medo
e esperança, Eu tenho
um plano desesperado Na ponte
de uma pista só Eu deixo
os gigantes encalhados Ao lado
do rio Corro de
volta à fazenda, Para
sonhar com meu tio ao lado do fogo YYZ
Instrumental LUZ DOS REFLETORES
Vivendo
em um palco iluminado Se
aproxima do irreal Para
aqueles que pensam e se sentem Em
contato com alguma realidade Além da
gaiola dourada Lançado
neste papel improvável Mal
equipado para atuar Com tato
insuficiente Um deve
impor suas barreiras Para se
manter intacto Vivendo
na luz dos refletores O sonho
universal Para
aqueles que desejam parecer Aqueles
que desejam ser Devem
colocar de lado a alienação Continuar
com o fascínio A
verdadeira relação O tema
fundamental Vivendo
nas lentes de olhos de peixe Pego no
olho da câmera Eu não
tenho coração para mentir, Eu não
posso me fingir de estranho É um
amigo há muito esperado Todo o mundo
é de fato um palco E nós
somos meros atores, Artistas
e modelos, Cada
outra audiência Fora da
gaiola dourada O OLHO DA CÂMERA
De cara
fechada e proibindo, Seus
rostos bem fechados, Uma massa
angular de nova-iorquinos Andando
em ritmo Corre a
noite que se aproximna Eles
caçam através Das ruas
de Manhattan Humanidade
apressada, Param sob
uma luz E então
fluem através das ruas da cidade Eles
parecem esquecidos À uma
calma chuva de primavera Como uma
chuva inglesa Tão leve,
apesar de sem fim De um céu
pesado Os
prédios estão perdidos Em suas
altitudes sem limite Meus pés
capturam o pulso E os
passos propositados Eu sinto
o senso das possibilidades Eu sinto
o baque das duas realidades O foco
está afiado na cidade Observador
de largo ângulo Nos
contos antigos da vida Pisaram
na história de Londres Verde e
cinza lavam Em um
fino véu Neblina
nas ruas de Westminster Saudoso e
gasto, O orgulho
ainda prevalece Vivo nas
ruas da cidade Eles são
esquecidos À esta
qualidade? Uma
qualidade De luz
única às Ruas de
todas as cidades Pavimentos
podem fervilhar Com
intensa energia, Mas a
cidade está calma Neste mar
violento CAÇA ÀS BRUXAS
A noite
está preta Sem lua O ar está
pesado e parado Os
vigilantes se juntam Na
solitária colina iluminada por tochas Feições
distorcidas na luz trêmula, Os rostos
estão distorcidos e grotescos Silenciosos
e firmes na sufocante noite A
multidão se move Como
demônios possuídos Quietos
na consiência calmos em seu direito Confiantes
que seus modos são os melhores O justo
se ergue Com olhos
em chamas De ódio e
malevolência Homens
loucos alimentados Por medo
e mentiras Para
bater e queimar e matar Eles
dizem que há estranhos Que nos
ameaçam Em nossos
imigrantes e infiéis Eles
dizem que há estranheza, Muito
perigosa Em nossos
teatros e prateleiras de livrarias Que
aqueles que sabem O que é
melhor para nós Devem
erguer-se E
salvar-nos de nós mesmos Rápido
para julgar Rápido
para irritar Lento
para entender Ignorância
e preconceito E medo Andam de
mãos dadas SINAIS VITAIS
Condição
instável Um
sintoma da vida Em
mudança mental e ambiental Distúrbio
atmosférico O fluxo
febril Das
fronteiras e do intercâmbio humano O impulso
é puro Às vezes
nossos circuitos entram em curto Por
interferência externa Sinais
são cruzados E o equilíbrio
é distorcido Por
incoerência interna Uma mente
cansada se transforma Em um
alterador de formas Todos
precisam de um levantador de humor Todos
precisam de polaridade reversa Todos têm
sentimentos misturados Sobre a
função e a forma Todos têm
que desviar-se do padrão Um grama
de percepção Uma libra
de obscuridade Processam
a informação à velocidade média Pausa,
robebinar, repetir Chipe de
memória quente Amostra
aleatória, Segure
aquele que você precisa Deixe a
ficção O fato é,
esta fricção Será apenas
avisado pela persistência Deixe as
condições, Convicções
corajosas Irão
arrastar o sonho para a existência Uma mente
cansada se transforma Em um
alterador de formas Todos
precisam de um filtro suave, Todos
precisam de polaridade reversa Todos têm
sentimentos misturados Sobre a
função e a forma Todos têm
que elevar-se do padrão |