O Suicídio não e a solução dos seus problemas
"Não te faças nenhum mal" (Atos 16, 28).
Desiludidos com a vida, muitos homens e mulheres entregaram-se à morte. Sentem um vazio enorme, sentem vontade de se matar, e pensam muitas coisas ruins a respeito da vida e de si mesmos.
Como eles, centenas de homens, que não encontram rumo na sua caminhada terrena, decidem pôr termo à sua peregrinação.
Freqüentemente, deixam bilhetes com mensagens indicando porque tomaram essa medida drástica. Por várias razões, a sua vida era vazia ou as circunstâncias eram tão difíceis de suportar que acharam na morte a «solução» de todos os seus problemas. Infelizmente para eles, enganaram-se. A morte não foi o fim de tudo, e muito menos dos seus problemas.
Foi o Senhor DEUS Quem criou o homem, que soprou nele o fôlego da vida (Gen. 2:7). Por isso, Deus não permite que alguém interfira no curso da vida. A santidade da vida humana foi evidenciada no sexto mandamento, quando Deus ordenou: «NÃO MATARÁS».
Em toda a lei, Deus condenou qualquer ação que pudesse pôr em perigo a vida criada por Deus, quer seja por falta de cuidados preventivos (Dt. 22:8), por malícia (Lv. 19:14), ou ainda por ódio, amargura ou vingança (Gn. 9:6).
Mas, alguém poderá argumentar: o Senhor apenas proíbe que alguém mate outrem, não que seja a própria pessoa a suicidar-se ... Será isto verdade ? Não. O mandamento bíblico não prescreve: "Não matarás o teu amigo/inimigo", mas tão só «Não matarás». Isto significa que nele está incluída a proibição da destruição da vida eminentemente pessoal.
Muitos jovens que se suicidam pensam que a morte é o fim do seu estado de dor e amargura. Porém, Jesus esclareceu que se alguém parte para a eternidade sem Cristo, o seu destino é a perdição eterna, uma existência onde a consciência continua ativa e onde a dor, o tormento e a vergonha ultrapassam qualquer imaginação humana (Luc. 16:25).
Além disso, o Senhor adverte que «aos homens está ordenado morrerem uma vez, (vindo) depois disto, o juízo» (Hb. 9:27). O destino dos suicidas é o juízo do Grande Trono Branco, onde serão julgados consoante as obras realizadas com os seus corpos mortais (Ap. 20:12, 13), inclusive ... o próprio ato suicida ... !
Num certo sentido, o suicídio é uma das maiores formas de egoísmo, porque a pessoa segue apenas os desejos e a sua vontade própria, ignorando quer os efeitos que o seu ato produz nos outros, quer a negação do maravilhoso ato da criação de Deus.
Lemos em 1 Samuel 2:6 que apenas o Senhor Deus tem legitimidade para tirar a vida: «O Senhor é O que tira a vida e a dá: faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela».
Por isso, nós, cristãos, filhos de Deus, não podemos ceder às angústias e às tentações que Satanás permanentemente faz surgir na nossa consciência. Sabemos que «Fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis; antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar» (1 Cor. 10:13). Por muitas que sejam as dificuldades da vida, podemos sempre contar com a fiel e constante providência do Nosso Senhor. Ele está atento às nossas necessidades e sabe, melhor que nós, as dificuldades que possamos enfrentar.
Temos na Bíblia muitos exemplos de servos de Deus que estiveram em desespero da própria vida. Assim, Paulo (2 Cor. 1:8-10; 6:4-10), Elias (1-Reis 19:4) e Jonas (Jon. 4). O Senhor não permitiu que os mesmos pusessem termo à suas vidas, antes socorreu-os em tempo oportuno. Da mesma forma, podemos confiar que Ele não nos deixará nem nos abandonará.
A ressurreição de Jesus Cristo é prova da vitória dEle sobre a morte. Agora, esta não tem qualquer domínio sobre os filhos de Deus (1Cor. 15:_54, 55; 2Tim. 1:10). A luz de Cristo dissipou as trevas e por isso, para o verdadeiro cristão, o suicídio está definitivamente vencido ! Glória a Deus !