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Interior 1967
 
 


Itamaraty 66
 
 


Itamaraty 67
 
 


Itamaraty 69
 
 
 

História do Willys Itamaraty

Em 1965 a indústria brasileira de automóveis contava com poucos modelos de luxo tais como os Simca, principalmente com o Presidence e a FNM com o modelo 2000.
Itamaraty 1967
A Willys decidiu então criar um modelo que pudesse entrar nesta faixa de mercado e optou por  fazer algumas modificações no já conhecido Aero-Willys. 

Ao novo automóvel, lançado em 66, foi dado o nome de Itamaraty lembrando o palácio e fazendo com que o consumidor tivesse imediatamente uma relação com o luxo que o veículo procurava proporcionar.

As mudanças estéticas foram muitas e deram uma agradável aparência ao novo conjunto. Nova grade dianteira, novas lanternas, sobre aros cromados nas rodas, estofamento em couro, rádio com 2 auto-falantes etc.

Porém 66 foi um ano importante para a área técnica da Willys pois o motor que era igual ao usado no Aero sofreu diversas modificações importantes tais como a utilização do alternador no lugar do dínamo, pistões autotérmicos, anéis de menor altura, novas buchas nos mancais entre outros avanços.

No segundo ano de produção, 1967, é que surgiu o que podemos chamar de o mais genuíno dos Itamaratys pois este foi o modelo que recebeu uma nova carburação e o motor chamado de 3000. Também houveram modificações estéticas que deixaram o automóvel com mais personalidade afastando-se ainda mais do Aero.  A grade foi novamente modificada, as lanternas traseiras passaram a ser totalmente utilizadas (seis lâmpadas mais a ré em cada lanterna), os pneus passaram a ser 7.35X15, os frisos externos foram redesenhados e foram usadas novas calotas.

Foi tendo como base  este modelo 67 é que foram construídas as limousines Executivo.

Após a venda da Willys para a Ford o Itamaraty passou a receber importantes aperfeiçoamentos técnicos, porém passou também a sofrer com soluções que visavam a redução de custos como a substituição do tradicional painel de madeira por outro recoberto com plástico imitando madeira.

A produção durou até 1971 quando então a própria concorrência já era muito forte e não havia mais espaço para este clássico nacional sobreviver.

José Antonio Penteado Vignoli
05 de Julho de 2001