Deep House
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Os seres humanos têm uma mania muito feia: querer classificar e enumerar TUDO! Não vejo muita utilidade nisso, mas tudo bem! O termo Deep House é mais uma criação dos DJ's (como o Flash House) que serve para separar o bom e "velho" House, das porcarias que são feitas por artistas não tão gabaritados. É um House mais trabalhado, que nunca perde sua ligação com o modelo antigo sem, contudo, parecer careta. É mais ou menos o que fizeram com o Jungle: começou a virar bagunça e os DJ's de plantão resolveram mudar um ou outro acorde criando, assim, o Drum'n Bass. Tecnicamente, o Deep House é mais lento que as outras vertentes, ou seja, em torno de 120 / 124 bpm (justamente os bpm's originais do House de Chicago), e conta com uma construção minimalista, devido a seus poucos instrumentos. Basicamente, uma batida 4/4, um baixo estrondoso, hihats e o tradicional pianinho. Observe que vocais aqui são opcionais, funcionando mais como um instrumento. A origem do termo é um tanto obscura, mas o surgimento da vertente em si teria sido através do mago da House Music Marshall Jefferson que, após se encher do Acid House, resolveu injetar um pouco de "soul" na Dance Music, o que resultou num som que valoriza mais o ritmo e a dança, diferente do Acid, que só pensa em hipnotizar as pessoas. Na época, o Deep House passou meio despercebido mas, em pleno século XXI tão repleto de Drum'n Bass e Electro, o som passou a ser adotado pelas vertentes moderninhas da moda e comportamento, constituindo um antídoto sonoro à barulheira de seus irmãos Hard House, Trance e Tribal House. Para ouvir em casa, no trabalho, ou na pista de dança. ARTISTAS:
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