O PRIMEIRO NATAL
Ah ! Um anjo proclamou o primeiro natal A uns pobres pastores ao céu de Belém Lá nos campos a guardar os rebanhos do mal Numa noite tão fria e escura também Natal, Natal, Natal Natal É nos nascido um rei divinal E de súbito no céu uma estrela surgiu No Oriente brilhou com estranho fulgor E a terra percebeu essa luz que caiu Muitas noites ainda em exímio explendor Natal, Natal, Natal Natal É nos nascido um rei divinal Tendo visto a clara luz dessa estrela sem par Do Oriente alguns magos a foram seguir À procura de um rei que devia chegar Aos judeus e as velhas promessas cumprir Natal, Natal, Natal Natal É nos nascido um rei divinal Essa estrela apareceu e os magos guiou Na estrada que para Belém os conduz Afinal. sobre Belém essa estrela parou Mesmo acima da casa em que estava Jesus Natal, Natal, Natal Natal É nos nascido um rei divinal E os magos com afã, e com grande temor De joelhos entraram naquele lugar Com ofertas liberais e de muito valor Ouro e mirra e incenso vieram Lhe dar. Natal, Natal, Natal Natal É nos nascido um rei divinal E com eles vamos nós, com sincero fervor Dar louvores ao nosso sublime Senhor, Que, deixando os altos céus, a este mundo baixou, E, morrendo na cruz nossas almas salvou Natal, Natal, Natal Natal É nos nascido um rei divinal
de John Stainer 1840
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