AVISO (matéria em andamento - início em 04/fev/2006) Se você estiver dentro das esfera dos que se ofendem sem querer discutir todos os aspectos da questão sugerimos que leia apenas a parte 1 e a parte 3 da matéria, e não leia a parte 2. Esta página não pretende ser ofensiva ao islã ou aos muçulmanos, mas apenas uma compilação e avaliação do tumulto a nível mundial gerado pela publicação de cartuns, verdadeiros e falsos, mostrando Maomé. Nenhuma imagem foi produzida para esta matéria: todas as imagens mostradas estão circulando livremente pela internet em sites jornalísticos e históricos.
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MÍDIA
JUDAICA INDEPENDENTE As 12 faces dos submissos - parte 3 Esta talvez seja a parte mais interessante dessa longa matéria, tendo exigido um grande trabalho de pesquisa. Pode ou não ser mostrada uma imagem do profeta Maomé e de seus companheiros mais chegados? Por que podia ser feito e hoje não pode mais? Está escrito no Corão que não pode? Sim está. Esta foto é desta semana (primeira de fevereiro de 2006). Foi tirada num bairro de maioria xiita em Bagdá. No poster, vemos à esquerda o Imam Ali Hussein, neto do Profeta Maomé, um dos que não podia ser retratado, ao qual é atribuída a principal mesquita iraquiana, sendo um dos locais mais sagrados para o islã no mundo. À direita está o Ayatollah Mohammed Sadeq al-Sadr, pai do Moqtada Sadr, aquele da decapitação do Berg, do incentivo inicial ao terrorismo no Iraque etc. Portanto, em 2006 no iraque, os mais radicais xiitas estão usando abertamente imagens que a mídia está vendendo para nós como "proibidas pelo islã". Quem você acha que entende mais sobre o islã? A mídia em geral ou os aiatolás iraquianos? Entenda quem é o Imam Ali e porque o princípio de "não idolatrar imagens" deveria ser aplicado a ele. Ali foi morto na batalha em que ocorreu a divisão do Islã entre sunitas e xiitas, lado que ele comandava na ocasião. Estamos falando de cerca de 1200 anos atrás. Aquela foi apenas a primeira batalha entre os ramos irmãos, que sematam violentamente quase todos os dias. Em países como o Paquistão, é comum ataques suicidas contra mesquitas, festas e manifestações religiosas de ambos os ramos. No Iraque todos podem ver a violência diária entre os grupos, sem levar em conta a guerra que Saddan Hussein, do partido Baath, mas sunita, levou a cabo contra o Irã xiita do Aiatola Komheini, assim que pode - cerca de 1 milhão de pessoas morreram em quase 10 anos de combates que não levaram a nenhum vitória significativa. Portanto, todo o ramo xiita, reverencia e depende da existência de Ali, com sua aura sagrada. Durante a segunda semana de fevereiro de 2005 está acontecendo o festival da Ashura, onde alguns xiitas se flagelam para que seu sofrimento os lembrem da morte burtal do Imam Ali. O ritual coletivo é tão violento, que sempre foi proibido nos regimes onde os Sunitas estão ou estiveram no poder. Ao longo da história existem dois períodos básicos onde o profeta era retratado e quando não era. Vamos ver algumas imagens com rápidas descrições.
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