O poder da música na Índia
Também na Índia falamos múltiplas lendas sobe so
poder da musica. Contam que o imperador Akbar havia
ordenado o cantor Nayuk-Gopal a canta o raga Dipaka. Este
raga teria o poder de queimar vivo a quem o executava.
Para evitar as conseqüencias do mesmo, Gopal se
introduziu até o colo no rio Jumma. Não obstante, o
efeito do raga foi tão poderoso que o dedicado não pode
escapar do seu fatal destino. Os distintos ragas
estavam associados com as estações, os femôn\menos
meteorológicos, as horas do dia, os sentimentos, etc.
Par oter o efeito desejado bastava com ejecuta-lo
corretamente. Os ragas nagavardi e punagatodi eram
considerados como os mais adequados para atrair as
serpentes e faze-las sair de seus esconderijos. Existe a
este respeito uma famosa lenda de um príncipe de Mysore,
que pode ver como corriam ao seu redor as serpentes que
formava uma colônia, sem fazer nenum dano nem a ele ou
nem a aos outros executantes. Que figura mais popular e famosa que a do deus Krishna,
que com sua frauta podia encantar a toda a natureza, como
o fariam na Grécia Orfeu e Apolo? "Todas as vacas
que escutavam resonar sua flauta permaneciam com as ervas
entre os dentes... as gazelas e outros animais da selva
permaneciam com o colo tenso, e suas doces melodias
emocionavam aos ascetas e aos sábios. Também estavam
fascinados os demônios de desejos perversos; os rios se
pregavam como serpentes e suspendiam seu curso..." Praticamente em todas as culturas orientais existem
legendas que demonstram o extranho e multifacético poder
que teria para eles a música, crença que também
compatilhavam os antigoa gregos e o mundo grecoromano,
como testemunham numerosos autores de prestígio e muitas
referências bibliográficas. |
Fonte:
Pergamo, Ana Maria Locatelli de: La Música Tribal Oriental y de Las Antiguas Culturas Mediterrâneas