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1. CROMATISMO

Bibliografia:
Henry Barraud, "Para compreender as músicas de hoje"Ed. Perspectiva.
Montserrat Albert, "A Música Contemporânea"Ed. Salvat, 1979
Humphreu Searle. "El Contrapunto del Soglo XX" - Ed. Vergara, Barcelona 1957.
André hodeir, "La Musique depuis Debussy"- Presses Universitaires de France, Pais, 1961
Tomás Mario, "História General de la Música"IV Volume, El Siglo XX - Istmo, 1983, págs. 127ss., 63, 117

A dissolução do tonalismo qeu marcou as duas primeiras dácdadas de nosso século, processou-se precisamente através de uma exacerbaçao dos elementos crmáticos e de uma busca desesperada de que daremos na exposição de nosso pensamento.

Obscurecendo a pureza diatônica da tradição e desconsiderando a urgência da volta imediata aos centros tonais após as modulações, o cromatismo foi um dos maiores responsáveis pela dissolução do tonalismo e pelo advento do atonalismo.

Importa distinguir três tipos de cormatismo: o chamado orgânico ou funcional, o inorgânico, não funcional ou incidental e o microcromaitsmo.

1.1. Cromatismo orgânico ou funcional.

Ele nasce do uso cada vez mais intenso da modulação. É orgânico porque a modulação, por mais rica que seja, integra-se organicamente no tecido tonal, respeitando suas funções.

Se o classicismo se caracteriza pela discrição no uso da modulação, desenvolvendo-a entre tons pr;oximos ou, pelo menos mediante os tons próximos, se ele considerava urgen voltar rapidamente para os centros tonais logo após a modulação, em nosso século os grandes mestres não tem escrúpulos de saltar para tons longínquos ou encadear modulações intermináveis. Vejamos o famoso prelúdio de "Tristão e Isolda"de R. Wagner:

Veja-se também o início da 2ª cena do "Lehengrin"de Wagner:

Atentemos agora par este fragmento da Morte de Isolda onde aparecem os doze sons da escala cromatica em 6 compassos.

Bonito exemplo o de H.Wolf no "Canto de Mignon"que em 4 compassos modula três vezes:

Sobrariam também exemplos do primeiro r. Straus e G Mahler.

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