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São inúmeros os dialetos falados na área correspondente ao Yucatàn, Guatemala, El Salvador e Belize. De qualquer forma, os lingüistas dividem-nos em dois grandes ramos: o huasteca e o maia. Este segundo ramo se subdividiu em outras línguas (como o Chol, Chintal, Mopan, etc).
A língua maia, falada no Yucatãn, sofreu inúmeras transformações com as invasões toltecas e também devido as influência da língua nahuatl falada pelos astecas.
Em seus monumentos deixaram uma série de inscrições que até hoje não foram decifradas. Infelizmente muitos documentos maias foram destruídos chegando até nós apenas três livros. São eles o Códice de Dresde, o Códice de Madri e o Códice de Paris.
Os livros maias eram confeccionados em uma única folha que era dobrada como uma sanfona. O papel era feito com uma fibra vegetal coberta por uma fina camada de cal. O conteúdo desses livros são de natureza calendárica e ritual, servindo para adivinhações.
Um dos cronistas que viveu na época da conquista, o Bispo Diego de Landa, refere-se aos livros que os maias utilizavam permitindo-lhes saber o que havia sucedido há muitos anos. Portanto, a escrita representava um elemento importante na preservação de suas tradições culturais. Mas, infelizmente grande parte deles foram destruídos como se pode constatar na afirmação do próprio bispo: "...Encontramos um grande número de livros escritos nesses caracteres, e como nada tivesse a não ser flagrantes superstições e mentiras do demônio, nós os queimamos a todos".

4 Profecia Maia