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Redação

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ERROS JURÍDICOS NO PROCESSO DE JESUS

      Se fosse Jesus executado pelo Sinédrio, só o seria no dia seguinte ao da sentença; o direito mosaico mandava espaçar a condenação da execução. Pilatos, porém deu imediata execução à sua sentença impedindo que o réu apelasse a Tibério César, como fez Paulo (Atos 25:11) Pilatos, pelo direito comparado (execução da pena) com duas testemunhas falsas, (culpa jurídica) era o único dos cinco juizes (Anás, Caifás, Sinédrio pleno, Herodes, Pilatos) que tanto podia condená-lo como absolvê-lo.

Os principais erros jurídicos ocorridos neste processo foram:

1) julgamento noturno, contrário às leis hebraica e romana, não dando ao processo publicidade;

2) conflito de jurisdição: 4 juizes no mesmo processo;

3) falta de autoridade de Anás só, para interrogar Jesus, fora do Sinédrio;

4) Herodes, em Jerusalém, não tem jurisdição sobre Jesus - só na Galiléia;

5) testemunhas falsas, aliciadas pelos juizes.

e-mail: jornaldosmunicipios@terra.com.br

 

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R ETRATO DE JESUS, FEITO POR PÚBLIUS LENTULUS

- Este documento foi encontrado no arquivo do Duque de Cesarini, em Roma. Esta carta onde se faz o retrato físico e moral de Jesus, foi mandada de Jerusalém, por Públius Lentulus, então presidente da Judéia, a Tibério César, em Roma -

      "Sabendo que deseja conhecer quando vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, pelo povo é inculcado de grande profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado.
Ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desses Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra é um homem de justa estatura e muito belo no aspecto, e há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou a temê-lo. Tem os cabelos da cor da amêndoa bem madura, são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes.

Tem no meio da sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos Nazarenos, o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face de uma cor moderado, o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio. Seu olhar é muito afetuoso e grave, tem os olhas expressivos e claros, o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios de sol, porém, ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, chora, faz-se amar e é alegre com gravidade. Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas antes, chorar.
Tem os braços e as mãos muito belas. Na palestra contenta muitos, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante a sua Mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo jamais visto por estas partes uma mulher tão bela Porém, se Vossa Majestade, ó César, deseja vê-lo dê-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.
De letras, faz-se admirar por toda a cidade de Jerusalém, ele sabe todas as ciências e nunca estudos nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém, em sua presença, falando com ele, tremem e o admiram. Dizem que tal homem nunca fora ouvido por estas partes.

Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram jamais tais conselhos, de grande doutrina como ensina este Jesus, muitos judeus o têm como Divino e muitos querelam, afirmando que é contra a lei de Vossa Majestade. Eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus. Diz-se que este Judeu nunca fez mal a quem quer que seja, mas ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam terem dele recebido grandes benefícios e saúde, porém a sua obediência estou prontíssimo, àquilo que Vossa Majestade ordenar será cumprido".
Sou, da Vossa Majestade, fidelíssimo e obrigadíssimo... Públius Lentulus, presidente da Judéia, Linbizione sétima, luna seconda.

Poesia
As Mãos
LE MANI.

 

A mãe daquele profeta
prodigioso,o acompanhava
pelo atalho,
adorando-o com predileção.
As vicissitudes que a feriam,
não deviam perturbar-lhe
o trabalho.

À janela, com o olhar
perdido na distância,
pensando no filho exilado.
Depoisà multidão
se aconchegava
consolando-se,
com cada palavra.

Quantas vezes desejava
correr, encontra-lo.
Consolar com ternura
, mas as obrigações fatais,
faziam-na afastar-se mais.

E ele sempre a lembrar,
os menores gestos,
das mãos onde fora
acalentado,
afagado e consolado.

E quando ela veio,
sentar-se ao seu lado,
esforçando-se para
num sorriso disfarçar
a perturbação.
Ele examinou aquela mão,
longa, e altiva,
que tinha toda
expressão virgem,
extraordinariamente viva.
Ansiava, queria,
perder-se beijando,
perdidamente aquela mão,
da pobre Maria.

La madre di quel profeta
prodigioso, lo accompagnava
lungo la scorciatoia,
adorandolo con predilezione.
Le vicissitudini che la ferivano,
non dovevano perturbargli
il lavoro.

Alla finestra, con lo sguardo,
perso in distanza,
pensava nel figlio esiliato.
Poi,si avvicinava
alla moltitudine,
consolandosi,
ad ogni parola.

Quante volte desiderava
correre, incontrarlo,
consolare con tenerezza,
ma gli obblighi fatali,
la allontanavano di più.

E lui sempre ricordando,
i più piccoli gesti,
di quelle mani, da cui fu
animato,
accarezzato e consolato.

E quando lei venne,
a sedersi al suo lato,
sforzandosi
con un sorriso di nascondere
la perturbazione,
lui esaminò quella mano,
lunga, e orgogliosa,
che aveva tutta una
espressione vergine,
straordinariamente viva.
Desiderava,voleva,
smarrirsi baciando
pertutamente, quella mano,
della povera Maria.

Antonio Maragno Lacerda

Prêmio Unesco 2001

 

CAPELINHA ELETRÔNICA

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