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Internet pode viciar mais que heroína

O número de pessoas viciadas em internet já supera o de dependentes em heroína em alguns países. A afirmação foi feita pelo especialista austríaco Hubert Poppe, que trabalha em uma clínica para desintoxicação de alcoólicos e tóxico dependentes.

Segundo Poppe, cerca de 3% dos internautas regulares desenvolvem algum tipo de dependência, que afeta principalmente as pessoas que vivem sozinhas ou tímidas. O vício dessas pessoas seria parecido com o das que não conseguem parar de jogar.

Em uma conferência "A dependência hoje em dia: da heroína à internet", o médico explicou que o problema dos que se 'perdem' na realidade virtual é o de ficarem cada vez mais afastados do mundo real sem perceberem.

Essas pessoas podem ficar até 40 horas seguidas navegando na rede e têm uma redução gradual do interesse em outras coisas. Os ciber-dependentes são geralmente pessoas que sofrem de uma baixa auto-estima e que têm uma atração particular por jogos.

Hubert Poppe acredita que deve ser incluído nos sites de jogo e nos chats uma aviso sobre o perigo do dependência, assim como as empresas devem criar acordos sobre o tempo que cada um pode passar na internet nos locais de trabalho. As informações são da Agência Lusa

Após circular na internet no final do ano passado, um spam voltou a ganhar a rede neste mês, levando informações falsas sobre o sistema de cobrança das chamadas telefônicas das concessionárias do setor. O spam diz que as empresas acabaram com o chamado pulso único, cobrado em determinados horários da semana.

Da 0 h à 6 h de segunda a sexta-feira e das 14 h de sábado à 0 h de segunda-feira é cobrado apenas um pulso por ligação, independentemente da duração da chamada. O mesmo vale para a internet. Quem estiver conectado por linha discada nesses horários só paga um pulso.

O spam diz que as concessionárias acabaram com essas tarifas. Na verdade, entretanto, o pulso único continua valendo. Não houve nenhuma mudança.

Pelo contrato firmado entre as operadoras e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a cobrança por pulso telefônico vale até, pelo menos, o dia 1º de janeiro de 2006. De acordo com a assessoria da Anatel, apenas as empresas-espelho, como a Vésper e a GVP, trabalham com tarifas baseadas em minutos. Isso ocorre porque elas operam com o sistema digital, diferentemente das concessionárias.

A Telemar, citada no spam, confirma que não houve nenhuma mudança. A assessoria da concessionária diz que o spam ganhou força, em novembro passado, por conta da publicação da falsa notícia em uma coluna jornalística. Mesmo com a errata do colunista, o e-mail circulou intensamente.

Nos últimos dias, a concessionária recebeu diversas ligações sobre o spam. A Telemar emitiu uma nota reiterando a manutenção do atual sistema de cobrança (editorultimosegundo@ig.com) 17:39 do dia 21/03/2003