18.09.2003 - STF - MJI

STF nega Habeas Corpus a editor de livros
condenado por racismo contra judeus e ministro declara que a Constituição de 1988 se aplica ao povo brasileiro (não aos judeus)
O Supremo Tribunal Federal manteve a condenação do editor Siegfried Ellwanger imposta a ele pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul por crime de racismo. O julgamento do Habeas Corpus (HC 82424) ajuizado pela defesa de Ellwanger foi concluído hoje (17/9). Por maioria de sete a três, o Plenário negou o recurso, vencidos os ministros Moreira Alves, Marco Aurélio e Carlos Ayres Britto. Os dois primeiros consideraram o crime prescrito. Ayres Britto concedia o recurso de ofício para absolver o livreiro por falta de provas.

Acompanhando nossas notícias você percebe que os revisionistas estão sendo julgados e condenados nos mais diversos países nos úlitmos dois anos. Para ler a matéria completa, oficial do STF,
clique aqui

13.09.2003 - asahi shimbum - comentário sobre a matéria

O maior jornal japonês, na verdade o de maior tiragem do mundo, mandou ver em cima das mortes dessa semana aproveitando a eleição da Califórnia - o recall - para criar um título espetacular: "Deaths recall 20th century's twin monsters" ou seja, "Morte chama dois monstros do século XX"

A matéria lembra que apenas um dia após a morte da cineasta nazista Leni Riefenstahl, pouco depois de completar 101 anos, a morte também levou o judeu húngaro Edward Teller (foto) aos 95 anos, físico, considerado como o pai da Bomba de Hidrogênio. Como Teller também participou do Projeto Manhattan que culminou com o lançamento contra o Japão das duas únicas bombas atômicas que os EUA possuiam, é mais que normal que seja um monstro aos olhos japoneses.

12.09.2003 - mídia judaica independente - josé roitberg
Um novo livro polêmico promete acirrar os ânimos de racistas, fascistas, democratas e comunistas. É War Against the Weak da autora Edwin Black. Indo mais fundo que “IBM e o Holocausto” onde o autor comprova o uso do processamento por cartões perfurados com tecnologia americana para o processamento dos cadastros de judeus a serem presos e levados aos campos de concentração e extermínio, além de controlar desde a produção de armamentos até os horários das ferrovias do Terceiro Reich.

O nome completo do livro é, “Guerra Contra os Fracos: Eugenia e a Campanha Americana para Criar a Raça Suprema” referindo-se ao século XIX e XX até meados dos anos 1960 onde a segregação racial contra os negros era política oficial de estado. Assustador, o livro vai de textos do Mein Kampf, onde Hitler elogiava a segregação racial americana, leis de exclusão de imigração dos EUA e leis permitindo a esterilização de “incapazes” até as origens da britânicas da pureza racial, eugenia e segregação aplicadas em seu vasto império colonial.

Só este parágrafo nos traz à reflexão de que achamos que a origem do moderno preconceito contra negros e populações “racialmente inferiores” é uma criação alemã-nazista, quando na verdade não é. A leitura desse novo livro parece ser fundamental para entender o ciclo que levou os alemães dos anos 1920-1945 a adotarem a forma de preconceito anglo-saxônica e depois americanos a se unirem em torno da Ku Klux Klan e seus grupos derivados de supremacistas brancos adotando o discurso nazista e incorporando sua simbologia dos anos 1950 para cá.

Tudo indica que é um livro histórico, sem caráter revisionista que apenas coloca alguns pontos muito polêmicos em seus devidos lugares. No momento em que os EUA novamente tentam se fechar aos “aliens” enxergando terroristas por todos os lados exigindo até mesmo visto completo para passageiros em trânsito aéreo, esse livro promete uma marretada na consciência de muita gente.

03.09.2003 - iafrica - resumo
Um dos revisionistas do Holocausto de linha dura europeus começou a ser julgado na Áustria na primeira semana de setembro. Wolfgang Froehlich, 51, engenheiro químico, membro era do parlamento do Partido da Liberdade de Joerg Haider, partido de extrema direita que propõe medidas racistas e anti-imigração, é acusado de bombardear entidades austríacas durante vários anos com propaganda afirmando que os nazistas “não podia ter matado 6 milhões de judeus porque as câmaras de gás eram muito pequenas”.

Ao lado é a imagem do jornal IAfrica, da África do Sul, onde a matéria da AFP foi publicada. Não apareceu em mais lugar nenhum. Mostrando a intenção da mídia anti-judaica os africanos colocaram 6.000 judeus ao invés de 6.000.000 de judeus.

Um protesto foi enviado no dia 12 mas até o momento o site não foi corrigido.

Froehlich é tão radical que foi expulso do partido de Haider em 1994. Ele clama ser um expert em câmaras de gás e em seu livro de 300 páginas, “A Fraude das Câmaras de Gás” ele afirma que o Holocausto é apenas um grande logro imposto sobre a população alemã (NE: o mesmo discurso de seu mestre S.E. Castan - provavelmente seus livros são adaptados dos textos brasileiros). Ele enviou cerca de 800 cópias de seu livro em CD para empresas e entidades austríacas e agora se encontra frente a uma condenação de 10 anos de prisão.

01.09.2003 - csnnews - resumo e comentário
Veja como gira a cabeça de alguém da esquerda intelectual quando o assunto é “judeu”. Numa entrevista a Daniel Pipes, Richard Ingrams (na foto), colunista do jornal inglês de The Guardian, voz da extrema esquerda inglesa, apesar de parecer algo quase de centro nas Américas declarou: “Eu desenvolvi um hábito, quando recebo cartas enviadas ao editor com apoio ao governo israelense eu olho a assinatura para ver se é um nome judaico. Se for, eu nem leio”... Depois os camaradinhas dizem que não são racistas...

01.09.2003 - the independent - resumo
Um grupo de 15 pessoas protestou no centro de Lincoln, Nebraska, EUA contra a ação de distribuição de panfletos de propaganda nazista, feita por um grupo local ligado ao National Alliance, racista, nazista e supremacista branco, ocorrida duas semanas antes. Os cartazes diziam "Sem Nazistas, Sem KKK, Sem Facistas nos EUA" e "Não em meu país. Diga não aos nazistas". Entre outras coisas os folhetos anteriores diziam que os imigrantes são a "escória do Terceiro Mundo".

28.08.2003 - upi - resumo
Fatma Abdallah Mahmoud, racista, colunista do jornal egípcio al-Akhbar, publicou em sua coluna que os Estados Unidos são uma nação de canibais. Fatma é uma das responsáveis pelo material egípcio anti-semita e de culto a Adolf Hitler no país com o qual não só Israel como os EUA possuem boas relações. A tradução integral de parte da coluna dessa “jornalista” é:

“Canibais são criaturas bárbaras similares a bestas de rapina que se vingavam de seus inimigos. Eles os massacram, arrancam deles membro por membro, mutilam seus corpos exatamente como os soldados americanos fizeram com os corpos dos dois filhos de Saddam Hussein, Uday e Qusay (NE: óbvia forçada de barra sobre a autópsia) cujas fotos chocantes e desoladoras circularam pelo mundo da mídia... Em cada país esmagado pelos pés das forças militares americanas nós vemos fotos horríveis de restos de civis inocentes: olhos arrancados, narizes cortados fora, membros intencionalmente amputados com a carne que os cobria arrancada”.

27.08.2003 - billings gazette - resumo
Sean Allen, Eric Adam Dixon, Jeremiah Skidmore, Jason Guy Potter, Ryan Flaherty e Michael Flom foram condenados em novembro de 2001 na cidade de Billings, EUA, por conspirar contra as minorias raciais a fim de retirar os direitos civis delas. As condenações variam de 8 a 15 anos de prisão e os prisioneiros perderam a apelação federal. Sua prisão ocorreu quando o grupo “patrulhava” um parque da cidade para limpá-lo de imigrantes e judeus. Todos pertencem ao Montana Front Working Class Skinheads – Frente dos Skinheads da Classe Trabalhadora de Montana.

27.08.2003 - cnews - resumo
A Suprema Corte do Canadá decidiu que Michael "Misha" Seifert, 79, que vivia em Vancouver seja extraditado para a Itália onde o aguarda a pena de prisão perpétua pela morte de 11 italianos no campo de concentração de Bolzano, quando ele era guarda do campo na Segunda Guerra Mundial. Seifert nasceu na Ucrânia, e foi membro da SS nas unidades de guardas de campos de concentração. Emigrou para o Canadá em 1951 quando obteve a cidadania canadenses. Além das mortes ele é acusado por torturas e estupros no campo de Bolzano. Sua cidadania canadense foi cassada.

19.08.2003 - ap - resumo
Após forte pressão do consulado israelense, Jackie Chan (nada a ver com o ator) decidiu remover todas as fotos de seu bar temático em Hong Kong sobre a Alemanha Nazista que mostravam soldados alemães executando judeus além de fotos de campos de concentração de diversas outras de Adolf Hitler.