Site hosted by Angelfire.com: Build your free website today!

[Imagem do logotipo da empresa]

Acima ] Serviços ] Paradigmas ] [ Sociologia ] Cidadania ]

Sociologia


Home Serviços Paradigmas Sociologia Cidadania

 

Home
Centros Urbanos

QUESTÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS

DESIGUALDADES SOCIAIS

 

No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros. Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são: físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa sociedade pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias enquanto outros não sequer o que comer durante o dia. Por isso vemos que em cada sociedade existem essas desigualdades, elas assumem feições distintas porque são constituídas de um conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade.

DESIGUALDADES: A POBREZA COMO FRACASSO

No século XVIII, o capitalismo teve um grande crescimento, com a ajuda da industrialização,  dando origem assim as relações entre o  capital e o trabalho, então o capitalista, que era o grande patrão, e o trabalhador assalariado passaram a ser os principais representantes desta organização. A justificativa encontrada para esta nova fase foi o liberalismo que se baseava na defesa da propriedade privada, comércio liberal e igualdade perante a lei. A velha sociedade medieval estava sendo totalmente transformada, assim o nome de homem de     negócios era exaltado como virtude, e eram-lhe dadas todas as credenciais uma vez que ele poderia fazer o bem a toda sociedade. O homem de negócios era louvado ou seja ele era o máximo, era o sucesso total e citado para todos como modelo para os demais integrantes da sociedade, a riqueza era mostrada como seu triunfo pelo seus esforços, diferente do principal fundamento da desigualdade que era a pobreza que era o fator principal de seu fracasso pessoal. Então os pobres deveriam apenas cuidar dos bens do patrão, maquinas, ferramentas, transportes e outros e supostamente Deus era testemunha do esforço e da dedicação do trabalhador ao seu patrão. Diziam que a  pobreza se dava pelo seu fracasso e pela ausência de graça, então o pobre era pobre porque Deus o quis assim. O pobre servia única e exclusivamente para trabalhar para seus patrões e tinham que ganhar somente o básico para sua sobrevivência, pois eles não podiam melhorar suas condições pois poderiam não se sujeitar mais ao trabalho para os ricos, a existência do pobre era defendida pelos ricos, pois os ricos são ricos as custas dos pobres, ou seja para poderem ficar ricos eles precisam dos pobres trabalhando para eles, assim conclui-se que os pobres não podiam deixar de serem pobres. 

 A DESIGUALDADE COMO PRODUTO  DAS RELAÇÕES SOCIAIS

Várias teorias apareceram no século XIX criticando as explicações sobre desigualdade, entre elas a de Karl Marx, que desenvolveu um teoria sobre a noção de liberdade e igualdade do pensamento liberal, essa liberdade baseava-se na liberdade de comprar e vender. Outra muito criticada também foi a igualdade jurídica que baseava-se nas necessidades do capitalismo de apresentar todas as relações como fundadas em normas jurídicas. Como  a relação patrão e empregado tinha que ser feita sobre os princípios do direito, e outras tantas relações também. Marx criticava o liberalismo porque só eram expressos os interesses de uma parte da sociedade e não da maioria como tinha que ser. Segundo o próprio Marx a sociedade é um conjunto de atividades dos homens, ou ações humanas, e essas ações e que tornam  a sociedade possível. Essas ações ajudam a organização social, e mostra que o homem se relaciona uns com os outros. Assim Marx considera as desigualdades sociais como produto de um conjunto de relações pautado na propriedade como um fato jurídico, e também político. O poder de dominação é que da origem a essas desigualdades. As desigualdades se originam dessa relação contraditória, refletem na apropriação e dominação, dando origem a um sistema social, neste sistema uma classes produz  e a outra domina tudo, onde esta última domina a primeira dando origem as classes operárias e burguesas. As desigualadas são fruto das relações, sociais, políticas e culturais, mostrando que as desigualdades não são apenas econômicas mas também culturais, participar de uma classe significa que você esta em plena atividade social, seja na escola, seja em casa com a família ou em qualquer outro lugar, e estas atividades ajudam-lhe a ter um melhor pensamento sobre si mesmo e seus companheiros.

  AS CLASSES SOCIAIS

 As classes sociais mostram as desigualdades da sociedade capitalista. Cada tipo de organização social estabelece as desigualdades, de privilégios e de desvantagens entre os indivíduos.  As desigualdades são vistas como coisas absolutamente  normais, como algo sem relação com produção no convívio na sociedade, mas analisando atentamente descobrimos que essas desigualdades para determinados indivíduos são adquiridos socialmente. As divisões em classes se da na forma que o indivíduo esta situado economicamente e socio-politicamente em sua sociedade. Como já vimos no capitalismo, quem tinham condições para a dominação  e a apropriação, eram os ricos, quem  trabalhavam para estes eram os pobres, pois bem esses elementos eram os principais denominadores de desigualdade social . Essas desigualdades não eram somente econômicas mas também intelectuais, ou seja o operário não tinha direito de desenvolver sua capacidade de criação, o seu intelecto. A dominação da classe superior, os burgueses, capitalistas, os ricos,  sobre a camada social que era a massa, os operários, os pobres, não era só economica mas também ela se sobrepõe a classe pobre, ou seja ela não domina só economicamente como politicamente e socialmente  

A LUTA DE CLASSES

As classes sociais se inserem em um quadro antagônico, elas estão em constante luta, que nos mostra o caráter antagônico da sociedade capitalista, pois, normalmente, o patrão é rico e dá ordens ao seu proletariado, que em uma reação normal não gosta de recebe-las, principalmente quando as condições de trabalho e os salários são precários. Prova disso, são as greves e reivindicações que exigem melhorias para as condições de trabalho, mostrando a impossibilidade de se conciliar os interesses de classes. A predominância de uma classe sobre as demais, se funda também no quadro das práticas sociais pois as relações sociais capitalistas alicerçam a dominação econômica, cultural, ideológica, política, etc.

A luta de classes perpassa, não só na esfera econômica com greves, etc, ma em todos os momentos da vida social. A greve é apenas um dos aspectos que evidenciam a luta. A luta social também está presente em movimentos artísticos como telenovelas, literatura, cinema, etc.

Tomemos a telenovela como exemplo. Ela pode ser considerada uma forma de expressar a luta de classes, uma vez que possa mostrar o que acontece no mundo, como um patrão, rico e feliz, e um trabalhador, sofrido e amargurado com a vida, sempre tentando ser independente e se livrar dos mandos e desmandos do patrão. Isso também é uma forma de expressar a luta das classes, mostrando essa contradição entre os indivíduos. Outro bom exemplo da luta das classes é a propaganda. As propagandas se dirigem ao público em geral, mesmo aos que não tem condição de comprar o produto anunciado. Mas por que isso? A propaganda é capaz de criar uma concepção do mundo, mostrando elementos que evidenciam uma situação de riqueza, iludindo os elementos de baixo poder econômico de sua real condição. A dominação ideológica é fundamental para encobrir o caráter contraditório do capitalismo.

AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL

O crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência, etc, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.

As desigualdades sociais não são acidentais, e sim produzidas por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas mão de poucos. Na política, a população é excluída das decisões governamentais.

Até 1930, a produção brasileira era predominantemente agrária, que coexistia com o esquema agrário-exportado, sendo o Brasil exportador de matéria prima, as indústrias eram pouquíssimas, mesmo tendo ocorrido, neste período, um verdadeiro “surto industrial”.

A industrialização  no Brasil, a partir da década de 30, criou condições para a acumulação capitalista, evidenciado não só pela redefinição do papel estatal quanto a interferência na economia (onde ele passou a criar as condições para a industrialização) mas também pela implantação de indústrias voltadas para a produção de máquinas, equipamentos, etc.

A política econômica, estando em prática, não se voltava para a criação, e sim para o desenvolvimento dos setores de produção, que economizam mão-de-obra. Resultado: desemprego.

Desenvolvimento e pobreza

O subdesenvolvimento latino-americano tornou-se pauta de discussões na década de 50. As proposta que surgiram naquele momento tinham como pano de fundo o quadro de miséria e desigualdade social que precisava ser alterado. A Cepal (Comissão econômica para a América Latina, criada nessa decada) acreditava que o aprofundamento industrial e algumas reformas sociais criariam condições econômicas para acabar com o subdesenvolvimento. Acreditava também que o aprofundamento da industrialização inverteria o quadro de pobreza da população. Uma de suas metas era criar meios de inserir esse contingente populacional no mercado consumidor. Contrapunha o desenvolvimento ao subdesenvolvimento e imaginava romper com este último por maio de industrialização e reformas sociais. Mas não foi isso o que realmente aconteceu, pois houve um predomínio de grandes grupos econômicos, um tipo de produção voltado para o atendimento de uma estrita faixa da população e o uso de máquinas que economizavam mão-de-obra. De fato, o Brasil conseguiu um maior grau de industrialização, mas o subdesenvolvimento não acabou, pois esse processo gerou uma acumulação das riquezas nas mãos da minoria, o que não resolveu os problemas sociais, e muito menos acabou com a pobreza. As desigualdades sociais são enormes, e os custos que a maioria da população tem de pagar são muito altos. Com isso a concentração da renda tornou-se extremamente perceptível, bastando apenas conversar com as pessoas nas ruas para nota-la. Do ponto de vista político esse processo só favoreceu alguns setores, e não levou em conta os reais problemas da população brasileira: moradia, educação, saúde, etc. A pobreza do povo brasileiro aumentou assustadoramente, e a população pobre tornou-se mais miserável ainda.

A pobreza absoluta

Quando se fala em desigualdades sociais e pobreza no Brasil, não se trata de centenas de pessoas, mas em milhões que vivem na pobreza absoluta. Essas pessoas sobrevivem apenas com 1/4 de salário mínimo no máximo!

A pobreza absoluta apresenta-se maior nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para se ter uma idéia, o Nordeste, em 1988, apresentava o maior índice (58,8%) ou seja, 23776300 pessoas viviam na pobreza absoluta. Em 1988, o IBGE detectou, através da Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílios, que 29,1% da população ativa do Brasil ganhava até l salário mínimo, e 23,7% recebia mensalmente de l a 2 salários mínimos. Pode-se concluir que 52,8% da população ativa recebe até 2 salários mínimos mensais.

Com esses dados, fica evidente que a mais da metade da população brasileira não tem recursos para a sobrevivência básica. Além dessas pessoas, tem-se que recordar que o contingente de desempregados também é muito elevado no Brasil, que vivem em piores condições piores que as desses assalariados. As condições de miserabilidade da população estão ligadas aos péssimos salários pagos.

  A extrema desigualdade

 Observou-se anteriormente que mais de 50% da população ativa brasileira ganha até 2 salários mínimos. Os índices apontados visam chamar a atenção sobre os indivíduos miseráveis no Brasil. Mas não existem somente pobres no Brasil, pois cerca de 4% da população é muito rica. O que prova a concentração maciça da renda nas mãos de poucas pessoas. Além dos elementos já apontados, é importante destacar que a reprodução do capital, o desenvolvimento de alguns setores e a pouca organização dos sindicatos para tentar reivindicar melhores salários, são pontos esclarecedores da geração de desigualdades. Quanto aos bens de consumo duráveis (carros, geladeiras, televisores, etc), são destinados a uma pequena parcela da população. A sofisticação desses produtos, prova o quanto o processo de industrialização beneficiou apenas uma pequena parcela da poppulação. Geraldo Muller, no livro Introdução à economia mundial contemporânea, mostra como a concentração de capital, combinado com a mmiserabilidade, é responsável pelo surgimento de um novo bloco econômico, onde estão Brasil, México, Coréia do Sul, Africa do Sul, são os chamados “países subdesenvolvidos industrializados”, em que ocorre uma boa industrialização e um quadro do enormes problemas sociais. O setor informal é outro fator indicador de condições de reprodução capitalista no Brasil. Os camelôs, vendedores ambulantes, marreteiros, etc, são trabalhadores que não estão juridicamente regulamentados, mas que revelam a especificidade da economia brasileira e de seu desenvolvimento industrial. 

Bibliografia:

TO MAZI, Nelson Dácio. Iniciação a Sociologia. SP, atual; 1993


Classes Sociais do Brasil - ( Mobilidade Social 1973/1996 ) 

Classes

Composição

 

% (1973)

% ( 1996)

 

Evolução

Elite

Profissionais pós-graduados, empresários e altos administradores.

 

3,5%

4,9%

 

cresceram 40%

Classe média alta

 

Pequenos proprietários, técnicos com especialização e gerentes de grande empresa.

 

6,3%

7,4%

 

cresceram 17%

Classe média média

 

Pequenos fazendeiros, auxiliares de escritório e profissionais com pouca especialização.

 

 

18,4%

13,3%

 

encolheram 13%

Classe média baixa

Motoristas, pedreiros, pintores, auxiliares de serviços gerais, mecânicos, etc.

 

 

23,7%

26,9%

 

cresceram 13%

Pobres

Vigias, serventes de pedreiros, ambulantes e outros trabalhadores sem qualificação.

 

 

16,1%

23,4%

 

cresceram 46%

Muito pobres

Trabalhadores rurais, bóias-frias, pescadores, peões de fazendas, catadores urbanos,etc.

 

32%

24%

 

encolheram 25%

 Fonte: Revista Veja, 13 maio 1999.

OBS: Existem no Brasil (1996) 1.894.000 de domicílios pertencentes à familias da chamada classe A (menos de 5% da população total) que ganham acima de 20 salários mínimos. No sudeste concentram-se 970 mil desses domicílos, no sul 278 mil, no centro-oeste 333 mil e no norte/nordeste 313 mil (IBGE :1999).

 As 7 classes sociais do Brasil 

 Classes

 %

 Renda média mensal R$

A1

1

5.894,00

A2

4

3.473,00

B1

7

2.444,00

B2

12

1.614,00

C

31

844,00

D

33

435,00

E

12

229,00

 Fonte: Caminhos do III milênio, abr. 2000.

 Podemos dividir o Brasil em três estratos sociais (Gazeta Mercantil, abr. 2001):

1.   Com 10% dos habitantes (16,9 milhões) que concentra 47% da renda;

2.   Com 40% dos habitantes (67,9 milhões) que concentra 39,5% da renda; e

3.   Com 50% dos habitantes (84,5 milhões) que concentra 13,5% da renda.

 Classes Sociais no Brasil em 2000

 Classes Sociais

 Renda Familiar

 Nº de domicílios

 Consumo

 Consumo

A e B

Mais de 10 S.M.

19%

52%

 R$ 428 bi./ano

C

De 4 a 10 S.M.

30%

28%

R$ 226 bi./ano

D e E

 Menos de 4 S.M.

51%

20%

R$ 163 bi./ano

 

 

 

 

 

 Fonte: Gazeta Mercantil, fev. 2002.


Consumo cresce e qualidade de vida piora, diz estudo

Um centro de estudos americano, a WorldWatch, advertiu para o fato de que o consumo global de produtos e serviços está crescendo tão rapidamente que se tornou "ecologicamente insustentável".

BBC - Num novo relatório, o instituto diz que mais de um quarto da população mundial, cerca de 1,7 bilhão de pessoas, agora participa da chamada "classe consumidora", adotando alimentação, sistemas de transporte e estilos de vida que eram limitados anteriormente às nações ricas da Europa, Estados Unidos, Canadá e Japão.

A WorldWatch concluiu, que, em muitos países, como os Estados Unidos, o consumo excessivo está tornando as pessoas pouco saudáveis e piorando sua qualidade de vida. O relatório diz que o alto consumo não é um problema em si, mas explica: "Altos níveis de obesidade e dívidas pessoais, menos tempo livre e meio ambiente danificado são sinais de que o consumo excessivo está diminuindo a qualidade de vida de muitas pessoas", diz o documento. A mais recente edição de sua publicação anual, State Of The World 2004, também destaca o rápido crescimento do consumo nos países em desenvolvimento, tais como a Índia e a China.

Agora há quase o mesmo número de consumidores na China e nos Estados Unidos. O dinheiro gasto no mundo em produtos e serviços quadruplicou desde 1960, ultrapassando a cifra de US$ 20 trilhões (RS$ 57 trilhões) em 2000.


Inflação define gastos
Alta do custo de vida fez brasileiro desembolsar mais com comida e tarifa e cortar saúde e lazer

Ana Maria Pessôa


O DIA - A inflação fez os brasileiros gastarem mais com alimentos e tarifas públicas nos últimos dois anos e cortarem despesas com lazer, saúde e automóvel, em comparação com 1999 e 2000. A despesa média das famílias com alimentação subiu de R$ 25,12 por cada R$ 100 gastos, para R$ 27,48. Com o telefone fixo, o desembolso passou de R$ 2,81 para R$ 3,67. Já com energia elétrica pulou de R$ 3,93 para R$ 4,40. Os dados são da Pesquisa sobre Orçamentos Familiares (POF) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo o economista André Braz, a queda na renda dos trabalhadores e a pressão da inflação nos preços dos alimentos, principalmente nos atrelados ao dólar, fizeram os brasileiros usarem a maior parte do orçamento para comprar comida. Entretanto, à medida em que um País se desenvolve, a proporção dos gastos com alimentos tende a cair. "Não houve um retrocesso. Foi um problema pontual devido à inflação", afirmou Braz.

Custos de serviços essenciais dispararam

O maior desembolso com tarifas públicas foi provocado pela disparada dos custos de serviços essenciais, sempre atrelados à inflação. De 1999 a 2003, o IPC ficou em 52,27%. No entanto, a eletricidade subiu 136,01%, o gás de botijão, 220,62% e o telefone fixo, 75,35%. 

Com a elevação dessas despesas, os brasileiros cortaram em leitura, recreação e saúde. Os gastos com medicamentos caíram de R$ 2,80 a cada R$ 100 para R$ 2,19, também influenciado pelo controle de preços imposto pelo Governo e a concorrência dos genéricos. Os planos de saúde, que levavam R$ 3,29, passaram a ficar com R$ 2,46 de cada R$ 100. Os gastos com leitura encolheram de R$ 0,57 para R$ 0,43 e com recreação caíram de R$ 3 para R$ 2,55.

Mara Castro, 51 anos, foi uma consumidora que reestruturou o orçamento. "As contas de telefone, luz e água subiram e tive que diminuir o lazer. Ou vou ao cinema, ou janto fora".

No grupo transporte, o transporte público urbano (ônibus) foi o único que apresentou alta, passando de R$ 3,52 para R$ 4,75. Gastos com carros próprios caíram de R$ 2,52 para R$ 0,61.
 

 


Para obter mais informações entre em contato com:

Administradores Litoral do PR
chamilton2@zipmail.com.br

 


 

Home ] Serviços ] Paradigmas ] [ Sociologia ] Cidadania ]

http://geocities.yahoo.com.br/claudiohamilton

Administrador de site da Web: chamilton2@zipmail.com.br