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A procura de textos relacionados com o Padre António Vieira é grande, a avaliar pelo feedback que temos ido recebendo com alguma regularidade. Temos, como acontece noutros casos, a nossa própria opinião sobre esse agradável técnico da palavra e sobre esse "inocente" burlador de multidões. Mas temos também muita admiração por ele. Escreveremos aquilo que se nos oferece sobre este autor quando chegar a sua vez. Até lá não quisemos deixar os leitores desta página desprovidos de alguns dos melhores trabalhos curtos sobre António Vieira.

Padre Vieira: sonhos proféticos, profecias oníricas. O tempo do Quinto Império nos sermões de Xavier Dormindo - Luís Filipe Silvério Lima (versão on-line e para download)

A legitimidade da Restauração Portuguesa a partir do Discurso do Padre António Vieira (1641-1661) - Leandro Henrique Magalhães 

Vieira e a Economia da Restauração - Leandro Henrique Magalhães

Figuras do ver na obra do padre António Vieira. Algumas observações - Florence Lévi

O tempo de Vieira: o espiritual e o humano no V Império - Luís Filipe Silvério Lima

Os Sermoens de Pe. António Vieira (1608-1697): pensando caminhos para uma análise histórica - Luís Filipe Silvério Lima

Antonio Vieira y Sor Juana Inés de la Cruz - Robert Ricard

A retórica do cativo: Padre Antônio Vieira e a Inquisição - Janice Theodoro da Silva (cap. 8 do livro América Barroca)

A auctoritas do P.e António Vieira na cultura romântica de Oitocentos - J. Cândido Martins

Vieira pregador - Maria Lucíola Gonçalvez Pires

Identidade, Tempo, Profecia na Visão de Padre Antônio Vieira - Marina Massimi

Revista Semear - número 2 (dossiê sobre Vieira) - Cátedra Padre Antônio Vieira

O profeta de Portugal - Alcir Pécora

O profeta da Luz - João Adolfo Hansen

Perto do Coração Selvagem ; A menor mulher do mundo (Fragmentos). Lispector, Clarice

Fernando Pessoa na Canção Erudita Portuguesa - Matthias Wolfgang Fiebig

A Filipe de Sousa

Correspondendo ao convite que me foi formulado, para publicar um artigo nesta revista, ocorreram-me vários itens a respeito da área de investigação à qual me venho dedicando.
Dentro das múltiplas possibilidades de interesse, optei pela análise comparativa entre a linguagem poética e a linguagem musical. Trata-se de uma tentativa de estabelecer a ligação entre a poesia e a música portuguesas contemporâneas.
Perante a escassez de trabalhos do género, considerei mais importante seguir esta ideia, do que debruçar-me sobre os 57 compositores portugueses de obras para Canto e Piano, deste século, que descobri. Um empreendimento neste sentido não teria resultados satisfatórios, face à abundância das obras existentes e ainda não estudadas.
Se focarmos apenas o caso de Fernando Pessoa, encontraremos nove compositores que se dedicaram à sua obra. Este ensaio não pretende, de modo algum, ser exaustivo. É, tão-somente, um primeiro passo para a vulgarização da imensa produção criativa pouco conhecida e de difícil acesso, facto que se deve à raridade da sua publicação.
«Quem tudo pretende dizer, sem nada ouvir, padece de
avidez.»
Demócrito de Abdera

Texto integral de obras de autores brasileiros

Nota: Algumas destas obras abaixo descritas só podem ser salvas no seu computador, ou seja, não dá para ler directamente no seu monitor. Mas...para quem tema pela boa saúde da sua máquina...a entidade que as coloca à nossa disposição é de confiança, embora não pareça perceber muito de Net: uma parte substancial dos textos indexados não são lisíveis ( não se encontram ) porque quem ordenou as publicações não sabe que os acentos, os til, os circunflexos e todos os outros, incluindo as cedilhas, fazem confusão nos links e atribuem a um espaço ( p.ex: %20 ou outras vezes _), etc. etc. Mas os textos abaixo estão todos em condições de serem abertos, ou salvos no seu computador, conforme os casos que se apresentem. Se é webmaster não se descuide com este pormenor anglo - computacional...

Nota 2ª : A ordenação está feita por títulos e a recuperação por autores será feita tão breve quanto possível. Entretanto, escreva no seu "Editar/Localizar" o nome do autor que procura, s.f.f.

A

"A Boneca", Olavo Bilac
- A Capital Federal, Artur de Azevedo
- A Carne, Júlio Ribeiro
- A Carta, Pero Vaz de Caminha
- "A Casa", Olavo Bilac
- A Casadinha de Fresco, Artur de Azevedo
- "A Catedral", Alphonsus de Guimaraens
- A Condessa Vésper, Aluísio de Azevedo
- A Conquista, Coelho Netto
- A Filha de Maria Angu, Artur de Azevedo
- A Jóia, Artur de Azevedo
- A Moreninha, Joaquim Manuel de Macedo
- A Normalista, Adolfo Caminha
- A Pele do Lobo, Artur de Azevedo
- A Princesa dos Cajueiros, Artur de Azevedo
- A Retirada da Laguna, Visconde de Taunay
- A Ternura Brasileira, Domingos Caldas Barbosa
- A uma Senhora, Basilio da Gama
- "A Valsa", Casimiro de Abreu
- Abel e Helena, Artur de Azevedo
- "Amor e Medo", Casimiro de Abreu
- Amor por Anexins, Artur de Azevedo
- Ao Entardecer, Visconde de Taunay
- "Arrufos", Artur de Azevedo
- As Casadas Solteiras, Martins Pena
- "As Pombas", Raimundo Correia
- Auto da festa de São Lourenço, José de Anchieta
- Aventuras de Diófanes, Teresa Margarida da Silva e Orta
 

B


- Bom-Crioulo, Adolfo Caminha
 

C


- "Cantem Outros a Clara Cor Virente", Alphonsus de Guimaraens
- "Carolina", Casimiro de Abreu
- "Carta", Júlia Lopes de Almeida
- Cartas Chilenas, Tomás Antonio Gonzaga
- Cartas, Augusto dos Anjos
- Casa Velha, Machado de Assis
- Certa Entidade em Busca de Outra, Qorpo-Santo
- Contos Fluminenses, Machado de Assis
- Contos para Velhos, Olavo Bilac
 

D


- Dom Casmurro, Machado de Assis
- Dona Guidinha do Poço, Manuel de Oliveira Paiva

E

- Espumas Flutuantes, Castro Alves
- "Eterna Dor", Artur de Azevedo

F


- Falenas, Machado de Assis
 

G

- Glosas e Sonetos, Sapateiro Silva

H


- Helena, Machado de Assis
- "Hino à Pátria", Francisca Júlia
- História sem Data, Machado de Assis
- "Horas Mortas", Alberto de Oliveira

I

- Iaiá Garcia, Machado de Assis
 

J


- "Jana e Noel", Xavier Marques
- "Joaquim Mironga", Afonso Arinos

L


- "Lenita", Júlio Ribeiro
- Lira dos Vinte Anos, Álvares de Azevedo
 

M


- Mateus e Mateusa, Qorpo-Santo
- Memorial de Aires, Machado de Assis
- Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis
- "Meus Oito Anos", Casimiro de Abreu
- "Modinha", Afonso Arinos
 

N


- Noite na Taverna, Álvares de Azevedo
- Nova Viagem à Lua, Artur de Azevedo

O


- O Acampamento do Coxim, Visconde de Taunay
- O Alienista, Machado de Assis
- O Bilontra, Artur Azevedo
-
Obras Poéticas I, Gregório de Matos
-
Obras Poéticas II, Gregório de Matos
- "O Burgo", Gregório de Matos
- O Escravocrata, Artur de Azevedo
- "O Galo", Francisca Júlia
- O Juiz de Paz da Roça, Martins Pena
- O Libertato, Artur de Azevedo
- O Livro Derradeiro, Cruz e Sousa
- O Moço Loiro, Joaquim Manuel de Macedo
-
O Navio Negreiro, Castro Alves
- "O Patinho Aleijado", Figueiredo Pimentel
- "O Patinho", Francisca Júlia
- O Primo da Califórnia, Joaquim Manuel de Macedo
- O Rio de Janeiro em 1877, Artur de Azevedo
- "O Sarau", Joaquim Manuel de Macedo
- Ocidentais, Machado de Assis
- Os Bailes Mascarados, Martins Pena
- "Os Escravos", Castro Alves
- "Os Homens Bons", Gregório de Matos
- Os Irmãos das Almas, Martins Pena

P
 

- Papéis Avulsos, Machado de Assis
- Poemas Humorísticos e Irônicos de Cruz e Sousa, Cruz e Sousa
- Poemas Malditos, Álvares de Azevedo
- Poemas, Cláudio Manoel da Costa
- Poesias Completas, Augusto dos Anjos
- Poesias, Fagundes Varella
 

Q
 

- Quem Casa, Quer Casa, Martins Pena
- Quincas Borba, Machado de Assis

R
 

S
 

- "Saudade", Junqueira Freire
- "Saudades", Vicente de Carvalho
- Sem Acabar de Morrer, Domingos Caldas Barbosa
- Sol e Anarda, Manoel Botelho de Oliveira
- "Soneto", Junqueira Freire
- "Sonetos", Bernardo, o pintor de Minas
 

T


- "Temor", Junqueira Freire
- "Transeat", Artur de Azevedo
- Tratado da terra do Brasil, Pero de Magalhães Gândavo
- Tu só, Tu, Puro Amor, Machado de Assis

U
 

- Um Assovio, Qorpo-Santo
- Um Credor da Fazenda Nacional, Qorpo-Santo
- Uma Pupila Rica, Joaquim Manuel de Macedo
- Uma Véspera de Reis, Artur de Azevedo
- Uraguai, Basílio da Gama

V


- Várias Histórias, Machado de Assis
- "Vaso Grego", Alberto de Oliveira
- Vou Morrendo Devagar, Domingos Caldas Barbosa
- "Vozes d'África", Castro Alves

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Existem muitos, mas mesmo muitos, Ensaios e Teses que por andarem um pouco "escondidos" no interior de páginas pouco publicitadas entre nós resolvemos trazer para aqui, em link.

"A vivência e a invenção no quotidiano em ' Rosa, minha irmã Rosa ' (Alice Vieira) e ' O
sofá estampado ' (Lygia Bojunga)"

Autor: Papes, Cleide da Costa e Silva

Resumo Original
A vivência no quotidiano realiza-se por uma variedade de estratégias criadas pelo homem a fim de superar a facticidade da vida, suas “maneiras de fazer” ou formas com que transforma o espaço e o tempo e preenche o vazio das deformações de acção social. Tenta assim vencer a grelha determinista do dia-a-dia com uma inventividade em que se revela como um herói anónimo.
Definida como o lugar do homem neste mecanismo de superação, destaca-se a casa como o centro da afectividade onde a vida se fecha no aconchego, alimento e protecção, em cujo interior estão depositadas as células de esperança e idealização. Apesar disso, este universo vem sofrendo profundas alterações pelas mudanças em curso no mundo, sobrevindo a contra-casa como o espaço de aniquilamento do homem onde ele oscila entre o SER e o NADA, desequilibrando-se através dos apelos da sociedade capitalista para a acumulação de bens materiais no mundo do TER.
Tais realidades denunciam-se na obra de Alice Vieira (Portugal) e Lygia Bojunga Nunes (Brasil), autoras focalizadas nesta tese, ambas revelando o quotidiano e as bases em que o homem pode vivê-lo sem degradar-se, escapando de ser o herói problemático à procura de valores autênticos numa sociedade produtora para o mercado.
Optando pelo realismo, a escritora portuguesa apresenta o SER, o homem no dia-a-dia, pela voz do narrador - criança que flúi os fatos com a autenticidade e a lógica de sua visão pueril; recorrendo ao processo fabular com situações fantásticas em que o estranho configura o hiper-real, a escritora brasileira apresenta o TER.
A casa e a contra-casa, presentes na criação destas autoras, acenam para a necessidade da re -centralização do homem nos laços do afecto que o fixam na vida e confirmam a sua existência pelo olhar do outro. Revelam, além disso, a crise do sujeito no que se refere à identidade e à necessidade de ele se retomar como agente de transformação pelo seu fazer e, como ser linguagem, na renomeação do mundo.
Da criação literária para a grande invenção no plano real abre-se a perspectiva de uma utopia em que será possível preencher o vazio do futuro com novos relacionamentos homem/homem, homem/natureza, homem/sociedade, escapando à fragmentação e, proporcionalmente, à globalização, com um outro horizonte de possibilidades. Esta utopia é a palavra renomeando o mundo, e é também o próprio homem, reassumindo o discurso como o locutor efectivo da era humanitária.

A mulher na literatura portuguesa: sua imagem e seus questionamentos através do género epistolar.
Autor: Ferreira, Carlos Aparecido


Resumo Original
Trabalho que tem como objectivo apontar a transformação da imagem da mulher através dos
tempos, tal como tem sido representada na literatura, desde suas origens bíblicas, até o final do século XX.
A análise dessa imagem feminina, em sua trajectória histórico - literária se apoiou em textos de várias épocas, começando pela Bíblia, passando pela Era Medieval (cantigas de amor e cantigas de amigo), Era Clássica (episódio de Inês de Castro, em Os Lusíadas ;Carta de Guia de Casados, de Dom Francisco Manuel de Melo; e As Cartas Portuguesas, de Sóror Mariana Alcoforado), Era Romântica (as cartas entre Camilo Castelo Branco e D. Ana Plácido; e as cartas entre Simão e Teresa na obra Amor de Perdição – de Camilo Castelo Branco) e Era Contemporânea (Novas Cartas Portuguesas).
Através da poesia e do género epistolar verifica-se uma linha horizontal a percorrer todos os períodos literários: a linha que registra a permanência da imagem da mulher - mãe e mulher - esposa, consagradas pelo sistema familiar patriarcal.
Entretanto, verifica-se que, aqui e ali, surgem cortes verticais nessa linha horizontal, os quais correspondem a questionamentos femininos buscando romper a linha da tradição. A localização dessas "linhas" e "cortes" são os pontos básicos desta dissertação.

Fernando Pessoa: poeta céptico?
Autor: Abdo, Sandra Neves


Resumo Original
Este trabalho é uma reflexão sobre o alcance filosófico da poesia de Fernando Pessoa.
Seu pressuposto fundamental é a ideia de que o significado primeiro dessa poesia, como
de toda legítima poesia, desenvolve-se no nível de suas formas. A análise textual
mostrou-se, assim, um procedimento decisivo, permitindo apontar a polifonia como
princípio construtivo fundamental, pelo qual Fernando Pessoa faz um discurso poético
essencialmente dubitativo, inquisitivo, suspensivo, uma verdadeira epoché céptica.

 

A poeta ao espelho (Cecília Meireles e o mito de Narciso).
Autor: Zambolli, Jose Carlos


Resumo Original
Em nosso estudo, analisamos a presença do mito de Narciso na poesia de Cecília Meireles.
Essa narrativa, na obra da poeta brasileira, surge como motivo para densa reflexão sobre a vida e o sentido da existência. O "eu" lírico ceciliano, diante do espelho onde se fundem o visualizante e o visível, parece buscar uma experiência de totalidade, a revelação da presença e da imagem do mundo naquilo que dele emerge como fragmento e dispersão. Essa postura reflexiva resiste ao imediatismo e superficialismo das sociedades modernas, nas quais a industrialização e o desenvolvimento da técnica determinam uma crise dos significados. Para vencê-la, a poeta busca a fonte não contaminada do mito, com o qual pretende restabelecer, por meio da palavra - instrumento predilecto de seu dizer - o vínculo consigo mesma, com a natureza, com os outros e com o próprio Criador.

A ideia de viagem de Homero a Camões (3)- Helena C. Langrouva

Homo viator e imortalidade

Essa forte componente cristã da viagem de Perceval, na Demanda do Santo Graal, torna-a uma viagem interior de procura do conhecimento e amor de Deus, da virtude moral e do autoconhecimento. Tem uma relação com a anábase, o movimento ascendente para a contemplação dos mistérios celestiais que culminam na visão da Nova Jerusalém, revelada no livro do Apocalipse do Novo Testamento. A viagem e errância de Perceval apresenta pluralidade de modulações de iniciação ao divino. Neste sentido, é portadora de transformação espiritual, como as peregrinações a lugares santos, a mosteiros, ou a peregrinação interior do homo viator, na sua anábase, para a morada celestial. O topos do homo viator, está implícito nos romances de cavalaria e quanto a nós ausente ou disperso no ideal de cruzada em Orlando Furioso (1), é a expressão de uma via de anábase para o divino, implícita nos romances cavaleirescos, articula-se com a ideia de caminho do espírito humano, do corpo mortal para a vida eterna, figurada na Jerusalém Celeste; relaciona-se ainda com a ancestral procura de imortalidade por parte dos heróis épicos, desde Gilgamesh.

A ideia de viagem de Homero a Camões (fim) - Helena C. Langrouva

*Publicado na Revista Brotéria-Cristianismo e Cultura, 156 (4), Lisboa, Abril 2003

A Ideia de viagem na Bucólica

Passando da epopeia e romance cavaleiresco ao género bucólico, nele encontramos também relação entre metamorfose, viagem e sentido utópico da viagem, sobretudo no plano do itinerarium mentis. Façamos, pois, uma breve síntese dos grandes fulcros da viagem, suas metaforizações e alegorizações, no género bucólico, de Teócrito a Camões.
Os personagens que são verdadeiros pastores, nos Idílios de Teócrito, narram histórias com temas épicos muito antigos – aventuras do Ciclope, de Hércules criança, de Hylas, numa época em que o género épico estava em decadência e a nostalgia desses temas era um modo de recriar um ambiente propício à sua recuperação, através dos diálogos, numa linguagem por vezes rude e popular, teatralizando e cantando temas reportados ao mito, ao quotidiano, à magia do amor e da mulher. O mito de Dafne, um dos mais frequentemente narrados pelos pastores, concilia a relação ancestral entre metamorfose e viagem. Dafne é também o antepassado mítico do género bucólico (1).

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André Breton - Manifesto Surrealista- 1924

Por Uma Arte Revolucionária Independente - André Breton e Diego Rivera(*) - 1938

 

Ensaios disponíveis no IPN

Nota: Alguns destes ensaios estão em formato zip, pelo que têm de ser recuperados para o seu computador para serem lidos.



Adelaide Batista e Vamberto Freitas:
 

  • Women's literary contribution in the Portuguese region of the Azores
     
  • Moby Dick e a Recuperação da Memória. Portugal na sua Atlanticidade
     

    Manuel dos Santos Alves:
     

  • Uma Abelha na Chuva da Mudança ou a Intersecção dos Paradigmas
     
  • Teixeira de Pascoaes e a Visão Dialéctica do Ser: Contexto e Matriz Cultural
     
  • O Legado Clássico em Eça de Queirós através da Literatura Francesa
     
  • O Mito de Ulisses ou a queda na História
     
  • O intertexto de Plutarco no discurso literário do século XIX
     
  • Entre o uno e o diverso, uma visão antropocêntrica da res literária
     

    Onésimo Teotónio Almeida:
     

  • O Ensaio Teórico «à la» Jorge de Sena
     
  • O humor (ou a ausência de) no Camilo polémico
     
  • A Pátria da língua – de Pessoa e de cada qual
     
  • Sant'anna Dionísio e a não-cooperação da inteligência ibérica na criação da ciência
     
  • Em busca de clarificação do conceito de Identidade cultural
     
  • A recepção crítica a A Casa Fechada de Vitorino Nemésio, e uma breve revisitação
     
  • Nemésio, o humanista – ponte entre as "duas culturas"

     

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    Fernando Aires:
     

  • Armando Côrtes-Rodrigues, poeta e prosador
     

    Regina Helena Machado Aquino Corrêa:
     

  • Perdidas Marias num mundo de Joões: Uma leitura da obra de Fernanda Botelho
     

    Maria de Lourdes Netto Simões:
     

  • Transgressão e Conquista: O Conquistador de Almeida Faria
     
  • A Carta de Caminha: História ou Ficção?
     
  • Saramago e a Geração dos Cravos
     
  • O 25 de Abril, revisitado
     

    Joaquim Matos:
     

  • Incidência da obra e da acção de Antero na mutação da mentalidade portuguesa
     
  • Junqueiro, um espaço na Modernidade
     
  • Os primeiros passos do Romantismo: O Toucador, de Garrett
     
  • A Quinta das Virtudes, de Mário Cláudio – narrativa e modernidade
     
  • Uma leitura semiológica para um existencialismo em Rodomel Rododendro de Albano Martins
     

    João de Mancelos:
     

  • António Gedeão e Eugénio de Andrade: Viagens pela Urbe Babilónica
     
  • O mito da Terra-Mãe-Deusa em A Ponte de Hart Crane
     
  • «Kiss of our agony thou gatherest»: O sacrifício em The Bridge de Hart Crane
     
  • Canções dos pioneiros norte-americanos: a viagem pela poesia
     
  • O sexo da escritra: do autor-zombie ao autor-mulher
     
  • Música e mudança: Quatro décadas de canção contestatária nos EUA
     
  • As vozes submersas: nome, prece e canção em The Bridge, de Hart Crane
     
  • «Dar Novos Mundos ao Mundo»: a retórica dos Descobrimentos Portugueses e do Programa Espacial Norte-americano
     
  • Death in Edgar Allan Poe's gothic tales (em inglês)
     
  • Passos novos numa dança antiga: Niketche - uma história de poligamia, de Paulina Chiziane

     

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    Ramiro Teixeira:
     

  • Joyce e a construção do romance moderno
     
  • José Marmelo e Silva novelista: 50 anos depois
     

    J. Cândido Martins:
     

  • O Lima e o Bucolismo de Diogo Bernardes
     
  • O Mar, as Descobertas e a Literatura Portuguesa
     
  • A Literatura Trágico-Marítima e a Literatura Contemporânea
     
  • Recepção parodística de Cesário Verde, Sá-Carneiro e F. Pessoa no intertexto surrealista
     
  • A vila de Ponte de Lima na rota do pitoresco romântico
     
  • A paródia carnavalesca no surrealismo português e a teorização de Mikhail Bakhtine
     
  • O Naufrágio de Sepúlveda na literatura castelhana: Escarmientos para el Cuerdo, de Tirso de Molina
     
  • A auctoritas do P.e António Vieira na cultura romântica de Oitocentos
     
  • António Soares Amora e os Estudos de Literatura Portuguesa no Brasil
     
  • Maria Moisés de Camilo Castelo Branco: Enredos do Coração
     
  • A presença de Raul Brandão na concepção romanesca de Vergílio Ferreira
     
  • Para uma sistematização didáctica das leituras interpretativas do Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett
     
  • O Naufrágio de Sepúlveda na narrativa romântica do brasileiro Pereira da Silva: Jerónimo Corte-Real (Crónica do Século XVI)
     

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    Jorge Luiz António:
     

  • Impressões da cidade em palavras-pinceladas de uma poesia-pintura de Cesário Verde
     
  • Uma leitura da poesia "Estátua" de Camilo Pessanha
     

    Maria José Rodrigues de Oliveira:
     

  • José Saramago: O labirinto de todos os nomes
     
  • Ariano Suassuna: entre o Santo e a Porca
     

    Silva Carvalho:
     

  • A história da menina dos rouxinóis, ou uma história muito mal contada
     
  • A posição de Jorge de Sena na poesia portuguesa do século XX
     
  • À Procura de uma Tradição – Alberto Caeiro, a Linguagem Porética e a Estética da Imperfeição
     

    João Aguiar:
     

  • O Itinerário do Sorriso (ensaio sobre Os Lusíadas)
     
  • Romance Histórico, Ficção Histórica
     

    José Machado:
     

  • A Técnica da citação no romance O Delfim de José Cardoso Pires
     
  • A Casa por Fabricar: uma leitura do poema «Andaime» de Fernando Pessoa
     
  • Em Nome da Terra de Vergílio Ferreira
     
  • O Evangelho Segundo Jesus Cristo de José Saramago
     
  • A Voz dos Deuses de João Aguiar
     
  • O Naufrágio de Sepúlveda e o modo de ser português
     
  • A motivação para a leitura
     
  • O desenvolvimento da gramática na escola
     
  • O desenvolvimento da sintaxe nas crianças
     
  • As histórias de Beatrix Potter ou a deriva da Arca de Noé
     
  • A literatura infantil e as novas tecnologias
     
  • Macau e a China na Ficção Portuguesa Actual
     
  • Vergílio Ferreira e o deve-e-haver
     
  • Timor Loro Sae e o pós-colonialismo
     
  • Estudo léxico-informático de 10 canções de Camões
     
  • O contributo das novas tecnologias para o estudo da literatura

     

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    Deolinda Rodrigues Cabrera Machado:
     

  • O Naufrágio de Sepúlveda ou o reverso da medalha dos Descobrimentos
     
  • Estudo Lexical da Tradução Portuguesa Quatrocentista da Vida de São Teotónio
     
  • Notas ao poema «Como eu não possuo» de Mário de Sá-Carneiro
     
  • O imaginário telúrico no romance de John Steinbeck A Um Deus Desconhecido
     

    Ana Paula P. Dias:
     

  • Relações entre Fenícios e Neo-Assírios nos sécs. VIII e VII a. C. e seus reflexos na Península Ibérica
     
  • Diário de navegação de Pero Lopes de Sousa: A representação do real e os filtros da representação
     
  • Vida de Sancto Amaro: A representação do Paraíso no imaginário clerical medieval
     

    João Domingues Maia:
     

  • Questões femininas na obra de Gil Vicente
     
  • Genealogia de um Nome de Guerra
     

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    Isabel Cristina Pires:
     

  • Doença mental: que criatividade?
     
  • Doença Afectiva e Criatividade
     

    Joaquim de Assunção Ferreira:
     

  • Ironia, "Pathos" e Heroísmo na poesia de Simónides
     

    Amadeu Torres:
     

  • O Liber Fidei e o seu contributo para uma protogramática do Português
     
  • O ensino/aprendizagem do Português entre matrizes idiomáticas e xenotrofia léxica
     

    Tomás Maia:
     

  • Elipsexcrever – Silva Carvalho: O princípio do Eco, o fim da Poética

     

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    Maria da Assunção Morais Monteiro:
     

  • A metamorfose em Vitorino Nemésio e Miguel Torga
     
  • Trás-os-Montes: um paraíso perdido e reencontrado por Torga
     
  • Fluviais de José Leon Machado - quadros de um certo Portugal
     
  • Um Homem sorri à morte – com meia cara, narrativa autobiográfica de José Rodrigues Miguéis
     

    José Esteves Rei:
     

  • As Cartas do P.e António Vieira e a retórica comunicativo-funcional
     

    Antony C. Bezerra:
     

  • As vozes da enunciação em Mensagem, de Fernando Pessoa
     
  • A inserção Narrativa em Casa da Malta, de Fernando Namora
     
  • O teatro de Gil Vicente como prenunciador da picaresca
     
  • A poética de Herberto Hélder: o ponto de partida
     
  • Neo-Realismo Português: a inversão do vector cultural metrópole-colónia
     
  • De Monterey a Penedo: Alguns aspectos das relações sociais em dois textos neo-realistas
     
  • Linguagem e luta em Vidas Novas, de J. Luandino Vieira
     

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    José Maria Aguiar Carreiro:
     

  • O tema da escrita em Memória Consentida de Rui Knopfli
     

    Luís Carmelo:
     

  • A estética como desconotação praticada pela modernidade
     
  • A comunicação profética e a codificação das ortodoxias
     

    Fernando Moreira:
     

  • A problemática da morte nos sonetos de D. Francisco Manuel de Melo
     

    Sónia Maria Dornellas Morelli:
     

  • José Cardoso Pires em "Uma simples flor nos teus cabelos claros"
     

    Rosana Cássia Kamita:
     

  • A morte como transcendência em Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco
     

    Carlos Nogueira:
     

  • Dois sonetos de Gregório de Matos
     

    Iza Quelhas:
     

  • Identidades e eventos - uma leitura de Mulher de mim, de Mia Couto
     

    Shirley de Souza Gomes Carreira:
     

  • O não-lugar da escritura: uma leitura de Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago
     
  • A (des)construção da identidade nos romances de José Saramago

     

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    José António Garcia de Chaves:
     

  • A metade podre da maçã: uma reflexão através do romance Engrenagem de Soeiro Pereira Gomes
     
  • Este Marão que eu sou: uma procura, através da escrita de Miguel Torga, da imagem e da identidade de Portugal
     

    Patrícia Soares Silva:
     

  • José Luandino Vieira: afirmação de uma real identidade angolana.
     

    Alicia Perdomo H:
     

  • Metaconstrucción, fictivización, identidad y juegos narcisistas en la obra de Judith de Teixeira.
     
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