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Nota: se quiser ( e aconselhamos ) existem
mais de 50.000 títulos em espanhol,
em francês ou
em inglês nas páginas respectivas. Este espaço de poesia não pretende nem quer "concorrer" com outras excelentes páginas de poesia que se encontram, felizmente com alguma profusão, pela Net. Assim, colocaremos aqui, nesta página, o que consideramos ser o mínimo indispensável de poesias e de poetas, ficando sempre conscientes que o objectivo principal desta página é falar e fazer falar de poesia e de poetas, quer analisando os mesmos, quer acrescentando sempre os novos que aqui queiram fazer-se publicar... Em cada caso que se proporcione forneceremos Links para cada um dos poetas ou do tipo de poesia aqui publicados...aconselhando igualmente que visitem a nossa página de Links... LISTA DE POETAS POR ORDEM ALFABÉTICA DO PRIMEIRO NOME Sobre " A carpa" de Alexandre O'Neill Nota: Esta "Carpa" tem uma divisão e uma subdivisão. Como nasce uma "carpa" e sobre a carpa peixe. Poetas mil( Conforme o titulo indica pretende vir a ter mil poetas ) ( I ) Poetas mil( Conforme o titulo indica pretende vir a ter mil poetas ) ( II ) Poetas mil( Conforme o titulo indica pretende vir a ter mil poetas ) ( III ) Poetas e canções ( poemas que foram cantados ou canções que foram poemas) André Gides - Lyncéus ( em francês ) Alfabeto Poético ( Autora - Maria Mira ) a mensagem de fernando pessoa ( EXTRACTOS ) A MULHER NA LITERATURA PORTUGUESA POESIA DE JORGE LUÍS BORGES ( Índice próprio na Página ) PÁGINA DE PABLO NERUDA E LIVRO DAS PERGUNTAS ( Índice na página )
Poesias sobretudo de Além-Mar : AUTORES: ( Angola )
S. Tomé e Principe AUTORES:
E neste link abaixo há poesia de todos os Palops ( Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) http://www.terravista.pt/mussulo/1701/palop.htm ( nota: alguns links falham ).
Cecília Meireles Venturosa de sonhar-te, -Barqueiro, que céu tão leve! Em barca de nuvem sigo: -Barqueiro, que doce instante! Melhores Poemas, Global Editora, 1984 - S.Paulo, Brasil Regressar ao índice geral de poesia Regressar ao 1º Índice de Poetas Mil Cecília Meireles Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como reflectidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim. Regressar ao índice geral de poesia Regressar ao 1º Índice de Poetas Mil Cecília Meireles Se eu fosse apenas uma rosa, Se eu fosse apenas água ou vento, Perdoa-me causar-te a mágoa Melhores Poemas, Global Editora, 1984 - S.Paulo, Brasil Regressar ao índice geral de poesia Regressar ao 1º Índice de Poetas Mil
Até quando terás, Cecília Meireles Até quando terás, minha alma, esta doçura, Melhores Poemas, Global Editora, 1984 - S.Paulo, Brasil Regressar ao índice geral de poesia Regressar ao 1º Índice de Poetas Mil Cecília Meireles Por que nome chamaremos De que rosto, olhar, instante, Que salvação vai ser essa, Ó grande urgência do aflito! - andam nas ruas do mundo, Melhores Poemas, Global Editora, 1984 - S.Paulo, Brasil Regressar ao índice geral de poesia Regressar ao 1º Índice de Poetas Mil Cecília Meireles Eu canto porque o instante existe Irmão das coisas fugidias, Se desmorono ou se edifico, Sei que canto. E a canção é tudo. Melhores poemas, Global Editora, 1984 - S.Paulo, Brasil
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