Site hosted by Angelfire.com: Build your free website today!

 

 

literaturadoisentrada   literaturadoistopo

Obras para download

AlltheWeb

NOVIDADES

MAPA DO SITE

BUSCA NO SITE

LITERATURA

POESIA

BIOGRAFIAS E BIBLIOGRAFIAS

ESPANÕL

FRANÇAIS

ENGLISH

OPINIOES

GRUPOS - GROUPS

FORUNS MIL

PAGINAS AMIGAS

FORUM BRAVENET

JORNAL DE PAREDE

CHATS

JOGOS

E-MAIL

INSERÇÃO DE SITES

MUNDO NOTICIAS

MOTORES DE BUSCA

DOWNLOADS

WEBMASTERS

TRADUCOES

LISTA DE AUTORES

SOLIDARIEDADE

LISTA DE LINKS

 

LIVRO DE VISITAS

 LIVRE D' OR

 GUESTBOOK

 

 

 

 

Em toda a Net existem Obras completas, na sua maior parte vencidas de Direitos de Autor. Por vezes interessam, não só por serem clássicos de leitura e de conhecimento quase "obrigatório" em muitos casos, mas também por serem obras de autores sempre referidos em estudos literários sempre recentes...

Mesmo repetindo o muito que por essa Net existe, e se repete, achámos por bem criar uma página sobre esta questão.

 

 


171 Obras Completas para download nos formatos doc, txt, rtf ou pdf.

( Este link está em árduo trabalho e sem funcionar há quase um mês...damos-lhe mais um mês... )

Abaixo encontra a lista, por autor e por título.

Os downloads dos livros e autores imediatamente listados que não se encontrem com link activo ( azul sublinhado ) são feitos entrando no link acima: 171 obras, etc. Como as coisas da net nem sempre funcionam como gostaríamos, tomamos a liberdade de repetir algumas obras apanhando-as noutros links. Netista prevenido vale por dois... Mas há mais, carregando aqui... com outras possibilidades. Não desista até apanhar a obra que procura...e se percebe inglês, francês ou  espanhol experimente as páginas respectivas carregando no link à sua escolha. Nestas também há obras importantes de autores importantes, e algumas que até nunca foram traduzidas para português.

 

Por Autor :

Adolfo Caminha , Alexandre Herculano, Almeida Garrett , Alphonsus de Guimaraens , Aluísio Azevedo , Àlvares de Azevedo ,

A

Adolfo Caminha

Bom Crioulo, O

No País dos Ianques (outro link)

Tentação (outro link)

A Normalista - Romance   Normalista, A

Tentação - Romance

No País dos Ianques - Viagem

 

voltar ao topo deste índice

Alexandre Herculano

Arras por Foro de Espanha

Bispo Negro, O

A Harpa do Crente - Poemas   Harpa do Crente, A

O Alcaide de Santarém - Lendas

O Castelo de Faria

A Dama Pé-de-Cabra

voltar ao topo deste índice


Almeida Garrett

Viagens na Minha Terra (outro link)  Viagens na Minha Terra

Viagens na Minha Terra

voltar ao topo deste índice

 

Alphonsus de Guimaraens

Poemas

 

Aluísio Azevedo

Nota: Aluísio Azevedo é reconhecido também como autor de Literatura "Gótica". Nesta lista há bastantes obras relacionadas com o tema "gótico". Contudo temos uma página especialmente dedicada a este tema onde se encontram também outras obras de Aluísio que pode ver carregando aqui.

Fritzmac - Teatro ( com Artur Azevedo e Aluísio Azevedo como autores )

O Japão - Crônica

O Touro Negro - Contos

O Esqueleto - Romance

Casa de Pensão (outro link)  Casa de Pensão

Casa de Pensão - Romance

A Condessa Vésper (outro link) Condessa Vésper, A

A Condessa Vésper - Romance

O Cortiço (outro link)  Cortiço, O

O Cortiço - Romance

O Coruja (outro link)

O Coruja - Romance

Demônios (outro link)

Demônios - Contos

Filomena Borges (outro link)  Filomena Borges

Filomena Borges - Romance

Girândola de Amores (outro link)
Girândola de Amores

Girândola de Amores - Romance

 O Homem (outro link)

O Homem - Romance

Uma Lágrima de Mulher (outro link)

Uma Lágrima de Mulher- Romance

O Livro de uma Sogra (outro link) 
Livro de Uma Sogra

O Livro de Uma Sogra - Romance

Mattos, Malta ou Matta? (outro link)

Mattos, Malta ou Matta - Romance

A Mortalha de Alzira (outro link)

A Mortalha de Alzira - Romance

O Mulato (outro link) 
Mulato, O

O Mulato - Romance

voltar ao topo deste índice
 

 

Àlvares de Azevedo

Lira dos Vinte Anos

Macário

Noite na Taverna

Poemas Irônicos, Venenosos e Sarcásticos

 

voltar ao topo deste índice

 

Antônio Vieira, Pe.


Sermão dos Bons Anos

Sermões de Vieira (Vol. I)

Os Sermões (outro link)

Sermão da Quinta Dominga da Quaresma - Sermão

Sermão Bom Sucesso de Portugal x Holanda - Sermão

Sermão de Santo António - Sermão

Sermão I - Maria Rosa Mística - Sermão

Sermão II- Maria Rosa Mística - Sermão

Sermão III - Maria Rosa Mística - Sermão

voltar ao topo deste índice

 

Artur Azevedo

Amor por Anexins

Capital Federal, A

Escravocrata, O

A Almanjarra

O Barão de Pituaçu

Entre a Missa e o Almoço

Herói à Força

O Homem

A Pele do Lobo

O Tribofe

Uma Véspera de Reis

Viagem ao Parnaso

 

Augusto dos Anjos

Eu

 

voltar ao topo deste índice

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

B

Basílio da Gama

O Uraguai

Bento Teixeira

Prosopopéia

 

voltar ao topo deste índice

 

Bernardim Ribeiro

Menina e Moça

voltar ao topo deste índice

 

Bernardo Guimarães

Devanear do Céptico, O

Ermitão de Muquém, O

Escrava Isaura, A

Orgia dos Duendes, A

Cantos da Solidão

O Garimpeiro

Inspirações da Tarde

O Seminarista

voltar ao topo deste índice

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

C

Camilo Castelo Branco

Brasileira de Prazins, A

Coração, Cabeça e Estômago  

Amor de Perdição

Camões

Lusíadas, Os

Redondilhas

Sonetos

Capistrano de Abreu

Capítulos de História Colonial

 

voltar ao topo deste índice

 

Casimiro de Abreu

Carolina

 

voltar ao topo deste índice

 

Castro Alves

Espumas Flutuantes

Escravos, Os

Navio Negreiro

Cláudio Manuel da Costa

Poemas escolhidos

 

voltar ao topo deste índice

 

Coelho Neto

A Conquista

Turbilhão

voltar ao topo deste índice

 

Cruz e Sousa

Broquéis

Faróis

Livro Derradeiro, O

Poemas Humorísticos

Poesia Interminável

Últimos Sonetos

voltar ao topo deste índice

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

D

Domingos Gonçalves de Magalhães

Suspiros Poéticos e Saudades

Domingos Olímpio

Luzia Homem

 

voltar ao topo deste índice

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

E

Eça de Queirós

Alves e Cia.

Cidade e as Serras, A

Crime do Padre Amaro, O

Maias, Os

Mandarim, O

Relíquia, A

O Primo Basílio

Singularidades de uma Rapariga Loura

 

voltar ao topo deste índice

 

Euclides da Cunha

Contrastes e Confrontos

À Margem da História

Peru Versus Bolívia

Sertões, Os (parte I)

Sertões, Os (parte II)

 

Ezequiel Freire

Pedro Gobá

 

voltar ao topo deste índice

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

F

Fagundes Varela

Poemas
 

Fernando Pessoa

Mensagem

voltar ao topo deste índice

 

França Júnior

Amor com Amor se Paga

Caiu o Ministério!

Como se Fazia um Deputado

O Defeito de Família

As Doutoras

Entrei para o Clube Jácome

Meia Hora de Cinismo

O Tipo Brasileiro

Tipos da Atualidade

 

Francisco Adolfo Varnhagen

Ensaio Histórico sobre as Letras no Brasil

 

voltar ao topo deste índice

 

Francisco Manuel de Melo, D.

Sonetos

voltar ao topo deste índice

 

Franklin Távora

Cabeleira, O
 

Frei José de Santa Rita Durão

Caramuru

 

voltar ao topo deste índice

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

G

Gil Vicente

Auto da Barca do Inferno

Farsa ou Auto de Inês Pereira

Velho da Horta, O

Auto da Alma

Auto da Feira

Auto da Índia

voltar ao topo deste índice

 

Gonçalves Dias

Canção do Exílio

I-Juca-Pirama

Leito de Folhas Verdes

Primeiros Cantos

Leonor de Mendonça

 

voltar ao topo deste índice

 

Gregório de Matos

Crônica do Viver Baiano Seiscentista

Seleção de Obras Poéticas

 

voltar ao topo deste índice

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

H

Humberto de Campos

Grãos de Mostarda

O Monstro e Outros Contos

A Serpente de Bronze

voltar ao topo deste índice

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

I

Inglês de Sousa

Missionário, O
 

 

voltar ao topo deste índice

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

J

João de Barros

Décadas da Ásia

voltar ao topo deste índice

 

João do Rio

Alma Encantadora das Ruas, A

Momento Literário, O

Dentro da Noite

 

João Simões Lopes Neto

Contos Gauchescos

Lendas do Sul

 

voltar ao topo deste índice

 

Joaquim Manuel de Macedo

Moço Loiro, O

Moreninha, A

Luneta Mágica, A

Primo da Califórnia,O  

Memórias da Rua do Ouvidor

 

voltar ao topo deste índice

 

Joaquim Nabuco

Camões

Minha Formação

 

Joaquim Noberto de Souza e Silva

Dirceu de Marília

História da Conjuração Mineira (Parte 1)

História da Conjuração Mineira (Parte 2)

 

voltar ao topo deste índice

 

José de Alencar

Cinco Minutos

Demônio Familiar, O

Diva

Encarnação

Guarani, O

Iracema

Lucíola

Pata da Gazela, A

Senhora

Sonhos D´ouro

Til

Ubirajara

Viuvinha, A

As Asas de um Anjo

Guerra dos Mascates

Mãe

O Que é o Casamento?

Verso e Reverso

 

voltar ao topo deste índice

 

José de Santa Rita Durão, Frei

Caramuru

voltar ao topo deste índice

 

José do Patrocínio

Campanha Abolicionista, A

Motta Coqueiro

voltar ao topo deste índice

 

José Veríssimo

História da Literatura Brasileira

 

Júlia Lopes de Almeida

Intrusa, A

A Falência

Livro das Donas e Donzelas

voltar ao topo deste índice

 

Júlio Dinis

Pupilas do Senhor Reitor, As

 

voltar ao topo deste índice

 

Júlio Ribeiro

Carne, A

 

voltar ao topo deste índice

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

L

Lacerda Coutinho

Poesias Escolhidas

Lima Barreto

Bruzundangas, Os

Cemitério dos Vivos, O

Clara dos Anjos

Diário Íntimo

Histórias e Sonhos

Homem que Sabia Javanês e Outros Contos, O

Marginália

Nova Califórnia, A

Recordações do Escrivão Isaías Caminha

Subterrâneo do Morro do Castelo, O

Triste Fim de Policarpo Quaresma

 

voltar ao topo deste índice

 

Luís de Camões

Anfitrião

Auto Chamado de Filodemo

El Rei Seleuco

Os Lusíadas

voltar ao topo deste índice

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

M

Machado de Assis

Alienista,O

Americanas

Casa Velha

Contos Fluminenses

Crisálidas

Dom Casmurro

Esaú e Jacó

Falenas

Helena

Histórias Sem Data

Iaiá Garcia

Mão e a Luva, A

Memorial de Aires

Memórias Póstumas de Brás Cubas

Papéis Avulsos I

Ocidentais

Quincas Borba

Tu, Só Tu, Puro Amor (Teatro)

Várias Histórias

 

voltar ao topo deste índice

 

Manoel Botelho de Oliveira

À Ilha de Maré

 

Manuel António de Almeida

Memórias de um Sargento de Milícias

 

voltar ao topo deste índice

 

Mário de Sá-Carneiro

A Confissão de Lúcio

voltar ao topo deste índice

 

Martins Pena

Casadas Solteiras, As

Juiz de Paz na Roça, O

Noviço, O

Quem Casa, Quer Casa

Os Irmãos das Almas

O Judas em Sábado de Aleluia

 

Mestre João Faras

Carta de Mestre João Faras

 

voltar ao topo deste índice

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

O

Olavo Bilac


Contos para Velhos ( zip )

A Tarde

voltar ao topo deste índice

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

P

Paulo Barreto

A Alma Encantadora das Ruas

A Profissão de Jacques Pedreira

voltar ao topo deste índice

 

Paulo Setúbal

Alma Cabocla

Os Irmãos Leme

As Maluquices do Imperador

A Marquesa de Santos

O Príncipe de Nassau

O Romance do Prata

Os Sonhos das Esmeraldas

voltar ao topo deste índice

Pero de Magalhães Gandavo

História da Província de Santa Cruz

Tratado da Terra do Brasil

Pero Vaz de Caminha

Carta de Pero Vaz de Caminha

voltar ao topo deste índice

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

Q

Qorpo Santo

Credor da Fazenda Nacional, Um

 

voltar ao topo deste índice

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

R

Raul Pompéia

Ateneu, O

Jóias da Coroa, As

Uma Tragédia no Amazonas

voltar ao topo deste índice

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

T

Teresa Margarida da Silva e Orta

Aventuras de Diófanes
 

Tomás António Gonzaga

Cartas Chilenas

Marília de Dirceu

voltar ao topo deste índice

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

V

Valentim Magalhães

Flor de Sangue

voltar ao topo deste índice

 

 

Visconde de Taunay

Inocência

Retirada da Laguna, A

 

voltar ao topo deste índice

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

 Amnesty International - Help us cast the light on huma rights violations around the world

 

Mais obras para download

 

Mais obras para cópia directa

Mais obras em português para cópia directa ( algumas repetidas com outros links ).

Mais obras em português para cópia directa ( algumas repetidas com outros links )(2).

Texto integral de obras de autores brasileiros

Obras em Italiano para cópia directa.

Obras em Inglês para cópia directa.

Obras em Francês para cópia directa.

Obras em Espanhol para cópia directa.

Obras em Alemão para cópia directa.

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

Obras Universais em português para cópia directa

DOS DELITOS E DAS PENAS - Cesare Beccaria

APRESENTAÇÃO - Nélson Jahr Garcia

"Dos delitos e das penas" é uma obra que se insere no movimento filosófico e humanitário da segunda metade do século XVIII, ao qual pertencem os trabalhos dos Enciclopedistas, como Voltaire, Rousseau, Montesquieu e tantos outros.
Na época havia grassado a tese de que as penas constituíam uma espécie de vingança colectiva; essa concepção havia induzido à aplicação de punições de consequências muito superiores e mais terríveis que os males produzidos pelos delitos. Prodigalizara-se a prática de torturas, penas de morte, prisões desumanas, banimentos, acusações secretas.

Caracteres - Jean de La Bruyère

PREFÁCIO - Devolvo ao público o que ele me emprestou; dele tomei a matéria desta obra; justo é que ao terminá-la, com todo o respeito à verdade de que sou capaz, e que ele me merece, faça-lhe agora esta restituição. Pode mirar-se com alma neste retrato que lhe fiz, tomado do natural; e se reconhecer em si alguns dos defeitos que aponto, corrija-os. É o único fim que se deve ter em vista ao escrever, e também o sucesso com que menos se deve contar.

Da República - Cícero


APRESENTAÇÃO - Nélson Jahr Garcia
Cícero erigiu um dos mais importantes pilares do pensamento romano de sua época. Suas concepções filosóficas, morais, jurídicas e religiosas foram muito respeitadas por seus contemporâneos e o são até nossos dias. Em "Da República" Cícero defende, como sistema político ideal, um modelo misto de aristocracia e de governo popular. Fundamentando suas ideias, analisa e discute, sob a forma de diálogo, as características do verdadeiro homem público, igualdade de direitos, injustiça, tirania, o culto da família e do lar doméstico, a dissolução dos costumes gregos e romanos. O ponto alto encontra-se no Livro Sexto, que durante anos foi o único texto conhecido, sob o nome de O Sonho de Cipião ("Somnium Scipionis"). Nesse Livro, em estilo elegante e espiritualista defende, essencialmente, o dogma da existência de Deus e da imortalidade da alma. É uma obra-prima.

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

CAMAROTE 105 - Marion Crawford

ALGUEM pediu charutos. Instintivamente, olhamos todos para a pessoa que falara. Brisbane era um homem de trinta e cinco anos, notável por aquelas qualidades que geralmente atraem a atenção dos homens. Era forte.

DISCURSO PRELIMINAR SOBRE O ESPÍRITO POSITIVO - Augusto Comte

DISCURSO SOBRE O ESPÍRITO POSITIVO OBJECTO DESTE DISCURSO

1. O conjunto dos conhecimentos astronómicos não deve mais ser considerado isoladamente, como até aqui, mas constituir de ora avante apenas um dos elementos indispensáveis do novo sistema indivisível de filosofia geral que hoje atingiu finalmente sua verdadeira maturidade abstracta, depois de ter sido gradualmente preparado pelo concurso espontâneo dos grandes trabalhos científicos dos três últimos séculos. Em virtude desta íntima conexidade, ainda pouco compreendida, a natureza e o destino deste Tratado não poderão ser devidamente apreciados se este preâmbulo imprescindível não for consagrado sobretudo à definição conveniente do verdadeiro e fundamental espírito desta filosofia, cuja instalação universal deve ser, no fundo, o objectivo precípuo de semelhante ensino. Como ela se distingue principalmente pela continua preponderância, a um tempo lógica e científica, do ponto de vista histórico ou social, devo antes de tudo, para melhor caracterizá-la, lembrar de modo sumário a grande lei que estabeleci, em meu Sistema de Filosofia Positiva, sobre a evolução total da Humanidade, lei à qual os nossos estudos astronómicos hão de recorrer com frequência.

As Três Missas do Galo - Alphonse Daudet
 

I - Dois perus trufados, Garrigou?
- Exatamente, senhor abade, dois magníficos perus, recheados de trufas. Ninguém o sabe melhor que eu, pois ajudei a recheá-los. As peles estavam tão retesadas, que pareciam querer estourar...
- Jesus! Maria! E eu que gosto tanto de trufas! Dá-me depressa a sobrepeliz, Garrigou . . . E que mais viste, na cozinha, além dos perus?

Em Legítima Defesa - Daniel Defoe


Certo fidalgo, senhor de uma avultada fortuna, casou com uma dama, também de bons cabedais, de quem teve um filho e uma filha apenas, após o que anos passados, ela se finou. Em breve contraiu segundas núpcias; e a segunda esposa, posto que de mais baixa condição e menores haveres que a primeira, tomou a peito aborrecer e maltratar os filhos que ele tivera da outra mulher, o que fez a desarmonia da família, tanto no que respeita às crianças como no que toca ao próprio pai.

As Aventuras de Sherlock Holmes, Histórias de Sherlock Holmes, O Cão dos Baskervilles
Arthur Conan Doyle

A MÃO DO HINDU - Arthur Conan Doyle

TODA a gente Sabe que Sir Dominick Holden, o famoso cirurgião da Índia, fez-me seu herdeiro, e, desse modo, transformou um médico pobre num opulento proprietário. Muitos, também, sabem que, pelo menos, cinco pessoas se atravessaram em meu caminho, por julgarem a escolha de Sir Holden arbitrária ou caprichosa.

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

Discurso do Método - René Descartes

PRIMEIRA PARTE - INEXISTE NO MUNDO coisa mais bem distribuída que o bom senso, visto que cada indivíduo acredita ser tão bem provido dele que mesmo os mais difíceis de satisfazer em qualquer outro aspecto não costumam desejar possui-lo mais do que já possuem. E é improvável que todos se enganem a esse respeito; mas isso é antes uma prova de que o poder de julgar de forma correcta e discernir entre o verdadeiro e o falso, que é justamente o que é denominado bom senso ou razão, é igual em todos os homens; e, assim sendo, de que a diversidade de nossas opiniões não se origina do fato de serem alguns mais racionais que outros, mas apenas de dirigirmos nossos pensamentos por caminhos diferentes e não considerarmos as mesmas coisas.


O LIMPADOR DE BOTAS - Charles Dickens

Em que lugares havia estado na mocidade?, repetiu ele quando lhe formulei a pergunta. Santo Deus!, havia estado em todas as partes! E que profissões exercera? Quase todas as que se pode ser! Se havia visto muitas coisas? Certamente. Eu mesmo diria isso, posso assegurar, se soubesse de um vigésimo do que lhe acontecera na vida. Tanto que seria muito mais fácil para ele falar do que não vira do que aquilo que vira. Muito mais fácil.

A Órfã - Charles Dickens


I- O céu estava sombrio - céu de dezembro - e o calçamento das ruas desaparecia sob a neve, neve de Londres, meio derretida e lamacenta. Nunca se me varrera da memória a recordação dessa neve, apesar de terem passado quinze anos desde a última vez que vira a sua triste cor.

Uma Aventura de Natal - Charles Dickens

O Espectro de Marley - Para começar, digamos que Marley tinha morrido. Neste particular, não pode haver absolutamente a menor dúvida; a ata dos seus funerais havia sido assinada pelo vigário, pelo sacristão, pelo homem da empresa funerária e pelas pessoas que haviam conduzido o féretro.

O GUINÉU DA COXA - Charles Dickens

O céu estava sombrio, um céu de Dezembro e o empedrado das ruas desaparecia debaixo da neve, aquela neve de Londres meio derretida e lamacenta. Nunca se me varreu da memória a recordação dessa neve apesar de já terem passado quinze anos sobre a última vez que a vi com a sua triste cor.

O REI DO RIO DE OURO - Charles Dickens
 

Como o senhor vento sudoeste se meteu no sistema de lavoura dos irmãos negros

O GRANDE INQUISIDOR - Fiodor Dostoiévski

- É preciso, sob o ponto de vista literário, que o meu poema tenha um preâmbulo. A acção passa-se no século XVI; bem sabes que era costume, nesta época, fazer intervir nos poemas os poderes celestes. Não falo de Dante(1). Em França, os «clercs de la basoche»(2) e os monges davam representações em que punham em cena Nossa Senhora, os anjos, os santos, Cristo e Deus. Eram espectáculos ingénuos.

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage



NOITES BRANCAS - DOSTOIEVSKI

PRIMEIRA NOITE - Era uma noite maravilhosa, uma dessas noites que apenas são possíveis quando somos jovens, amigo leitor. O céu estava tão cheio de estrelas, tão luminoso, que quem erguesse os olhos para ele se veria forçado a perguntar a si mesmo: será possível que sob um céu assim possam viver homens irritados e caprichosos? A própria pergunta é pueril, muito pueril, mas oxalá o Senhor, amigo leitor, lha possa inspirar muitas vezes!...Meditando sobre senhores caprichosos e irritados, não pude impedir-me de recordar a minha própria conduta — irrepreensível, aliás — ao longo de todo esse dia.

Elogio da Loucura - Erasmo de Rotterdam

ACHANDO-ME, dias atrás, de regresso da Itália à Inglaterra, a fim de não gastar todo o tempo da viagem em insípidas fábulas, preferi recrear-me, ora volvendo o espírito aos nossos comuns estudos, ora recordando os doutíssimos e ao mesmo tempo dulcíssimos amigos que deixara ao partir. E foste tu, meu caro More, o primeiro a aparecer aos meus olhos, pois que malgrado tanta distância, eu via e falava contigo com o mesmo prazer que costumava ter em tua presença e que juro não ter experimentado maior em minha vida. Não desejando, naquele intervalo, passar por indolente, e não me parecendo as circunstâncias adequadas aos pensamentos sérios, julguei conveniente divertir-me com um elogio da Loucura.

Coéforas - Ésquilo

A tragédia Coéforas, é aquela em que a acção se desenrola mais teatralmente. Clitemnestra, que tinha assassinado seu marido Agamémnon, encarrega sua filha Electra de fazer um sacrifício expiatório junto do túmulo do pai, para apaziguar os seus Manes e afastar os sinistros presságios dum sonho. Electra dirige-se ao túmulo acompanhada pelas escravas (Coéforas) que levam os vasos e presentes funerários e formam o Coro. Chegada ali, invoca a sombra do Pai a quem pede que vingue o crime de que foi vítima. De repente, vê sobre o túmulo uma mecha de cabelos, parecidos com os seus, que supõe serem de Orestes e faz votos pelo seu regresso. Orestes, que se tinha escondido com Pílado quando viu aproximar-se o grupo formado por Electra e pelas Coéforas, aparece e os dois irmãos combinam vingar o pai. Orestes apresenta-se no palácio como um estrangeiro e aproveita-se dum ardil para matar Clitemnestra e Egisto, seu segundo marido. Aparece depois ao povo exibindo o véu em que os assassinos tinham envolvido Agamémnon para que não pudesse defender-se. De súbito perde a razão e retira-se para Delfos cujo deus lhe ordenara o matricídio.

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage

 

A DAMA DAS CAMÉLIAS
Alexandre Dumas Filho

MISSA DOS MORTOS
Anatole France

Eis o que o sacristão da igreja de Santa Eulália, em Neuville-d'Aumont, me contou debaixo da latada do Cavalo-Branco, numa bela noite de verão, bebendo uma garrafa de velho vinho, à saúde de um morto muito abastado, que ele havia enterrado honrosamente naquela manhã mesma, sob um tecido cheio de belas lágrimas de prata.

Baltasar
Anatole France

I

Nesse tempo, Baltasar, que os gregos chamaram Sarraceno, reinava na Etiópia. Negro, mas belo de rosto, era de espírito simples e de coração generoso. Durante o terceiro ano de seu reinado, que era o vigésimo segundo de sua idade, saiu para visitar Balkis, rainha de Sabá. Acompanhavam-no o mago Sembobitis e o eunuco Menkera. Seguiam-no setenta e cinco camelos, carregados de cinamomo, mirra, ouro em pó e dentes de elefante. No decorrer da caminhada, Sembobitis ensinava-lhe não só a influência dos planetas como também as virtudes das pedras e Menkera cantava-lhe canções litúrgicas; mas ele não os ouvia e distraía-se a olhar os pequenos chacais sentados, de orelhas em pé, contra o horizonte de areia.

O Cristo do Mar
Anatole France

Naquele ano, vários pescadores de Saint-Valéry afogaram-se no mar. Os corpos, atirados à praia pela maré, foram encontrados de mistura com os restos dos seus barcos, e durante nove dias foram vistos, na trilha montanhosa que conduz à igreja, esquifes carregados nos ombros e acompanhados por viúvas em pranto, sob grandes mantos negros, como as mulheres da Bíblia.

Assim Falava Zaratustra
Friedrich Wilhelm Nietzsche

PRIMEIRA PARTE

PREÂMBULO DE ZARATUSTRA

Aos trinta anos apartou-se Zaratustra da sua pátria e do lago da sua pátria, e foi-se até a montanha. Durante dez anos gozou por lá do seu espírito e da sua solidão sem se cansar. Variaram, porém, os seus sentimentos, e uma manhã, erguendo-se com a aurora, pôs-se em frente do sol e falou-lhe deste modo:

“Grande astro! Que seria da tua felicidade se te faltassem aqueles a quem iluminas? Faz dez anos que te abeiras da minha caverna, e, sem mim, sem a minha águia e a minha serpente, haver-te-ias cansado da tua luz e deste caminho.


AVATAR
Theophile Gautier

NINGUEM podia compreender qual a doença que ia consumindo lentamente Otávio de Saville. Não se encontrava acamado, conduzia vida regular, nunca um lamento lhe saiu dos lábios; entretanto, definhava a olhos vistos. Examinado pelos médicos, que a solicitude dos parentes o obrigavam a consultar, não acusava nenhum sofrimento determinado, e a ciência não descobria sintoma algum grave. Mas a vida afastava-se dele, fugindo por umas dessas frestas invisíveis, de que, segundo Terêncio, o homem está repleto.

Nunca levante os olhos para uma mulher
Théophile Gautier

Você me pergunta, irmão, se amei; respondo que sim. É uma história singular e terrível, e, embora tenha sessenta e seis anos, mal ouso tocar nas cinzas dessa lembrança. Não quero lhe negar nada, mas não contaria tal história a alguém menos experiente. São acontecimentos tão estranhos que custo a acreditar que tenham ocorrido. Durante mais de três anos fui vítima de uma ilusão singular e diabólica.

 

voltar ao topo da página

voltar ao índice geral de literatura

voltar à homepage






 

 

 


UK Web Hosting

Desde 25 de Outubro 2003 e quando o contador Bravenet apresentava cerca de 72.500 visitas