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OVA II

Hello, pessoal!

Antes de começar gostaria de explicar algumas coisinhas. Todos os scripts foram tirados da página OAV II Episode Synopses em inglês. A tradução para o português foi feita graças ao meu amigo Louco o qual faz várias observações durante as traduções e eu é claro não pude deixar de responder a algumas delas. Foi muito divertido! ^_^ 
As observações minhas estão em vermelho e as do Louco está em negrito. Também há as da própria dona da página de Sinopses que não deixam de ser muito engraçadas. 

Espero que gostem! E mais uma vez obrigadinha ao meu amigo-kouhai Louco. 

OVA I - resumo :: sinopse cap.01
OVA II - introdução ::  sinopse cap.01 | sinopse cap.02 
sinopse cap.03 | sinopse cap.04sinopse cap.05 | sinopse cap.06

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O pequeno pergaminho jaz brilhando em vermelho sobre a mesa. Yui, suas feridas atadas, senta-se e o observa. “Miaka vai...” ela diz para si mesma, “Eles dois vão voltar.”

Na casa de Miaka, a mãe dela grita para Keisuke que Yui-chan está no telefone.

 

* * *

 

 Miaka e Taka, banhados na luz, estão viajando entre os dois mundos. “Taka,” diz Miaka, olhando ternamente para ele, “Estou feliz que você tenha encontrado a terceira pedra.”

“É,” Taka concorda. “Eu quero lembrar de todos”

Miaka se inclina contra o peito dele e fecha seus olhos. “ Mas, estou com medo do Chi maligno de que Taiitsu-kun estava falando.”

“Não se preocupe.” Taka a envolve com seus braços. “Enquanto amarmos um ao outro, vamos vencer.”

“Taka... por favor, me ame pra sempre!”

Miaka suspira.

 

* *

 

“É,”, Yui diz a Keisuke no telefone. “Os dois estão bem. Nenhum deles está ferido.” Ela vira seus olhos. “Na verdade, nesse exato momento, eles estão  >namorando< bem na minha frente!”

Ao ouvir as palavras de  Yui, Miaka e Taka se separam, finalmente percebendo onde estão. “Yui-chan!” Miaka grita. “Estamos na sua casa!”

 (HAHAHAHAHA! Isso sim é jeito de quebrar o clima!!!)

 “Aquela luz no prédio norte da escola – foi por causa de vocês dois, não foi?” Yui diz. Quando Miaka acena que sim, Yui continua, “Eu achei que sim. Foi lá que eu encontrei o pergaminho.”
 “Yui-chan! O que aconteceu? Você está ferida!” Miaka grita.
 “Então, finalmente você percebeu!” Yui chateia. “De qualquer modo, você devia ficar fora da escola até sabermos as verdadeiras intenções de Shigyou-kun.”

 “Faça o que ela diz, Miaka.” Taka concorda. “Eu também vou falar com Keisuke e Tetsuya amanhã.”

* * *

Na manhã seguinte, no entanto, Miaka vai direto para a escola. “Eu sei que prometi, mas ele deu tanto trabalho para Yui-chan. Talvez Kyo-chan e as outras estivessem sendo controladas por ele.” Ela pensa. (Ô raio de menina teimosa!!! Metade do trabalho que os Seishi tem é por causa dela, que mala!!! \/)

 “Miaka!” chama uma voz. Miaka salta, mas vê uma Kyo sorridente atrás dela. “O que está fazendo aqui?” Kyo pergunta, e pega a mão de Miaka. “Vamos!”

Na classe, Miaka senta-se e começa a se sentir confortável quando percebe que todos estão se comportando normalmente. Ela se pergunta, no entanto, onde está Ren.
Acontece que Ren está ausente por ora, e Miaka se descobre furiosamente desejando que ele continue ausente.

* * *

Taka liga para a casa de Miaka, mas apenas para ouvir a ridícula secretária eletrônica de Keisuke. Keisuke está irado (entenda-se ‘puto da vida’) por descobrir que Miaka saiu naquela manhã, afinal.

 “Eu vou verificar se Miaka está na casa dela!” Taka anuncia, e sai correndo. (Que otário, acabou de ligar pra lá e não achou ninguém! Afinal, o que é que ela viu nele?_? A inteligência não foi...)
*e eu queria saber o que é que ELE viu nela (“igualmente inteligente...”)

 “Eu vou verificar na da Yui.” Tetsuya replica, e também parte.
Keisuke suspira, observando eles irem. Então, levanta sua cabeça e diz, “*Legal* então! Eu vou comprar uma cerveja!!” e ele, também, sai. (HAHAHAHAHA! Tinha que ser irmão da Miaka!!! HAHAHAHAHAHAHA!!)
*é tão “inteligente”...

Taka não consegue ir muito longe antes que uma voz o chame, “Sukunami-san!” Ele reduz o passo enquanto Miiru Kamishiro se aproxima dele. “De ontem!” ela o lembra. “Eu me juntei ao mesmo clube de pesquisa em que você está.”
 “É, eu ouvi falar!” Taka replica  gentil, mas impacientemente. “Prazer em conhecê-la, mas eu estou com pressa. Te vejo mais tarde!”

Ao ouvir isso, Miiru grita e seus joelhos enfraquecem, enquanto ela agarra seu peito. Taka, surpreso, corre até ela e pergunta qual o problema. Ela sorri para si mesma. “Ah... Eu estou bem.” Então, ela desmaia sobre ele.
* vaga@!#!!da! >:(

* * *

A campainha toca e Miaka se levanta. Ela diz um caloroso adeus a Kyo, mas a última murmura. “Não vá.” Miaka olha enquanto Kyo se volta e olha para ela. “Não vá até olhar para o que está escrito na lousa.”

Miaka ergue os olhos e grita quando vê, “MIAKA YUUKI – MATAR”  riscado pela superfície do quadro negro. Olhos brilhando, seus colegas se levantam de suas cadeiras e a cercam.

* * *

Miiru e Taka estão agarrados numa esquina fora do caminho, Miiru ainda engasgando de dor. Taka pergunta se ela está mesmo bem e Miiru se desculpa pelo atraso, já que ele estava com pressa.

 “Está tudo bem, não se preocupe com isso.”  Taka assegura.
 “Você deve estar preocupado...” Miiru sorri. “Com Miaka-san!”

Taka engasga. Miiru, pegando-o de guarda baixa, agarra seu rosto e o morde na orelha. (Hmm, será que Mike Tyson lia Fushigi??) Sangue flui sob os dentes dela. “Ah, desculpe!” Ela ri, se afastando. “Acho que eu mordi um pouquinho forte demais! Não se preocupe, fique parado e vai se recuperar depois de algum tempo. Espero que possa agüentar.” Rindo, ela parte.

Taka, olhos arregalados com o choque, se encolhe tremendo. “Droga!” Ele grita, e cai no chão.

* * *

Ren está de pé no telhado com seu longo rabo de cavalo e roupas chinesas agitados ao vento, olhando sobre o pátio do colégio. Ouvindo suas colegas de classe se aproximarem, ele se volta e sorri.
 “Presidente do corpo estudantil,” elas chamam, “nós pegamos Miaka Yuuki.” Elas trazem a capturada Miaka adiante.
Miaka o encara furiosamente. “Sua cobra!” Ela grita. “Está se divertindo controlando a todos?”.

Ren sorri, e salta diante dela. “Que coisa horrível para se dizer! Minha bondade para você, pobrezinha, foi a razão de não ter tido problemas na escola hoje. Porque – você vai saltar daqui!” Ren caminha até ela e a olha direto nos olhos. “O repentino suicídio de uma colegial”, ele pondera. “Sentimentos nilísticos depois de uma prova (Não, não tenho a menor idéia do que isso significa. Mas eu presumiria ‘depressão’, ‘incerteza’, ou algo do tipo) Ou zanga. O público vai ficar curioso”.
* Oh! Mas eu achei, segundo o Aurélio: niilismo – redução a nada; descrença completa; doutrina política segundo a qual o progresso da sociedade só é possível após a destruição de tudo o que socialmente existe.

 “DEMÔNIO!” Grita Miaka. “Você é um demônio fingindo ser humano!”

 “Fingindo ser humano? E daí?” Ren zomba. “Seres humanos são tão grande coisa assim?” Seus olhos se tornam cheios de tristeza. “Eu sei como fato que seres humanos são fracos, estúpidos e covardes. Apesar de não poderem fazer nada sozinho, como grupo eles atacam aquele que é diferente deles mesmos”. Ren, com os olhos de sua mente, lembra um momento de seu passado. Ele está parado na beira de um penhasco, segurando a figura de uma mulher envolta numa capa em seus braços enquanto aldeões carregando armas se aproximam dele. Seus olhos, apavorados, não vêem forma de fugir. (Hmm, nessa situação, eu também não gostaria muito de seres humanos. Incrível como vilões japoneses quase nunca são o que parecem...! Se você assiste Thundercats, He-Man ou coisa do tipo, os vilões são o que são só porque não tinham nada melhor pra fazer no fim de semana. Já nos mangás..)  Ninguém está preocupado com apelos de misericórdia. Se eu sou um Demônio,” ele aponta para os estudantes, “Eles também são! Eles não se importam de terem vontades fracas e de serem controlados facilmente. Eles viveriam com indiferença, sem se importar com o que pudesse acontecer a você!”.

 “Isso NÃO é verdade!” Miaka retruca furiosa. “Eu conheço a bondade e a força das pessoas! E, o coração que ama alguém!”.

 “Seu coração que ama”. Ren repete. “NOSSO amor não é forte, tampouco”. Ele diz para si mesmo. Ele se inclina adiante dela, e pega gentilmente o queixo dela com sua mão. “Interessante... vamos experimentar!”
Miaka se sobressalta e o encontra olhando cheio de intenções para ela. “Esse olhar nos olhos dele! NÃO!” Ela pensa.
 “Eu vou separar você dele”. Ren sussurra. “Ele vai desaparecer. Então, eu vou fazer com que se apaixone por mim!”

(Ora, que filho da mãe! Pra começo de conversa, se não era pra ela ficar com o Tamahome, que fosse com o Hotohori, que era gente fina! Se o mal dele é estar sozinho, tem uma página no Ig só pra isso! Idiota!)

 “Me ajudem! NÃÃO!” Miaka se agita, e seu corpo começa a brilhar com luz vermelha. “Taka!!”

Há uma súbita comoção entre os alunos. Pousando entre socos e chutes, Taka cai entre eles, ao mesmo tempo rosnando para Ren que ele tem poderes muito mixos de observação. “Eu vim aqui por você, Miaka!” Taka sorri.

(O_o Tô entendendo nada... mas, diabos, foi uma bela entrada!)
* também não lembro o que aconteceu... faz tempo que assisti. De qualquer modo o pessoal que estiver lendo esses scripts vai poder assistir aos capts e ver o que realmente aconteceu.

Um carro encosta-se ao pátio, com Tetsuya no banco do motorista e Yui ao lado dele. Ela diz a ele para ir para o prédio norte do colégio e ele corre pela esquina com o pé na tábua.
Taka avança correndo e começa facilmente a vencer o grupo de alunos. Ren olha furiosamente para ele e salta no ar para escapar.

 “Taka!” Miaka chama. A luz vermelha cercando seu corpo se materializa num pergaminho e ela o joga para ele. “Pega!”
A fita atando o pergaminho se solta e luz vermelha explode de dentro. O papel começa a se desenrolar rapidamente.

Ren salta para trás e pousa com ambos os pés na beirada da grade do telhado. No entanto, o pergaminho voa direto para ele, o papel cortando seu rosto como uma lâmina afiada. Sangue se espalha no ar enquanto Ren perde o equilíbrio e começa a cair para trás. (Deve ser o pior corte de papel do mundo!! Au-u-u! T_T)
(Ela tem razão. E ele que se lasque! Se bem que eu fiquei curioso com a cena na memória do filho da mãe...)

Enquanto Miaka e Taka assistem sem fala, Ren tenta saltar para longe, mas é detido quando o pergaminho começa a se enrolar em torno dele. Gritando, ele logo está envolvido nele e despencando rumo ao solo.
 “Esta luz vermelha! É a mesma!” Miaka diz. Ela e Taka se voltam um para o outro enquanto ela  os cerca.

Há um estrondo enquanto o pergaminho cai ao solo, mas Ren desapareceu completamente. Yui e Tetsuya caminham até o pergaminho desenrolado e o contemplam em silêncio.

 “Shigyou vai morrer por causa disso?”, Tetsuya se pergunta.
 “Não, isso é impossível Mas podemos ser capazes de usar o pergaminho para enfrenta-lo.” Diz Yui. Tanto ela quanto Tetsuya olham para o teto da escola, onde os alunos saem de seu transe e se perguntam onde estão.

 “Miaka e Taka se foram.” Yui diz, a tristeza aparecendo em sua voz.
 “É, pra conseguir a Quarta pedra.” Tetsuya replica, passando seu braço em volta dela e a puxando para perto.

* * *

No final da noite, Tasuki e Chichiri espreitam numa esquina de um prédio. Eles olham para o alto enquanto percebem um brilho de luz vermelha no céu. “Está vindo!” Diz Tasuki.

Miaka e Taka despencam do céu. Miaka aterrisa bem nos braços de Tasuki, e ele a coloca gentilmente de pé.
 “Bela pegada, na no da!” Chichiri diz.
Taka pousa com estrondo nos arbustos. ^v^

 “Bem vindo, Tamahome, na no da!” diz Chichiri de novo.
Miaka e Taka abrem seus olhos para perceber que eles voltaram para o mundo do livro. Quando Miaka percebe os espíritos de Hotohori, Nuriko e Chiriko, ela grita alto de surpresa, “Pessoal!!”

Chichiri se alarma e a cala, explicando que eles estão quietamente tentando roubar algo.
Nuriko sorri. “Roubar algo da minha própria casa! Parece estúpido, né?”
Miaka parece confusa. “Esta é a casa de Nuriko? Vamos roubar algo daqui?”

O grupo silenciosamente entra na casa, lembrando que desde que Miaka e Taka partiram, uma semana se passou. Neste meio tempo, os Seishi conseguiram localizar o paradeiro do globo de Nuriko. Parece que o globo está com o irmão mais velho de Nuriko, Rokou. Chichiri e Tasuki foram visita-lo e Rokou permitiu que queimassem incenso em memória da morte de Nuriko. O espírito de Nuriko esteve na cerimônia e, vendo os rostos tão sérios de todos, teve que levantar os ânimos agindo de forma estúpida. (lembre-se, Nuriko é visível apenas para Chichiri e Tasuki, então Rokou não podia vê-lo) Tasuki explodiu em gargalhadas com as palhaçadas de Nuriko, naturalmente deixando uma impressão ‘levemente’ ruim em Rokou por ter interrompido uma cerimônia tão séria.

 “Ahhhhh!” Taka diz para Tasuki. “Então foi culpa SUA!”
 “Diabos!” Tasuki olha feio de volta. “Para que raios você tá olhando?”
 “Então, Rokou-san tem a pedra?” Miaka pergunta.

Nuriko se desculpa em nome de seu irmão, e os conduz para dentro da casa, mostra uma caixa de vidro, dentro da qual jaz uma bela bola de cristal. “Na minha infância, eu guardava ela como um tesouro.” Explica Nuriko. “Quando vim pra casa, descobri que a pedra tinha sido colocada dentro dela.”

Chichiri lamenta que ele e Tasuki tenham sido meio apressados quando tentaram quebrar a bola de cristal, a fim de conseguir chegar ao globo de memória. Rokou, horrorizado, agarrou a bola e a levou para longe deles, gritando defensivamente que era a sua única recordação do irmão, que nunca voltaria. Abalado, ele se perguntou se os Suzaku Seishi levariam mesmo esta última lembrança embora, especialmente já que haviam levado a vida de Ryuen para longe dele em primeiro lugar.

Chiriko amigavelmente diz que os sentimentos de Rokou são compreensíveis. “Mas agora, Tamahome-san vai desaparecer em breve se isso demorar demais.”

Nuriko sacode sua cabeça e suspira. “Tasuki, eu não me importo, então vá em frente e quebre a bola. Está tudo bem, meu irmão não mudou desde que era criança. Ele era tímido, fraco e ficava irritado o tempo todo”.  Nuriko se lembra como sempre ajudava Rokou, e como Rokou sempre contava com ele. “Mas, já faz dois anos. Eu TENHO que convencê-lo da minha morte. O globo de Tamahome é mais importante”.

 “Tá bem, então!” Tasuki tira seu Tessen e sorri. “Miaka, entregue a bola de cristal pro Tama.”
 “Por quê, vai me incinerar também?” Taka murmura cheio de suspeita.
 “Só a bola de cristal, idiota!” Retruca Tasuki.

(Na verdade, ele disse coisa pior, mas deixa pra lá; eu posso ser louco, mas não vou falar uma besteira dessas pruma menina...)
* ou talvez não, nas traduções para o inglês, muitos tem mania de colocar  fud@#! em tudo... principalmente onde não tem. 

Miaka deposita a bola nas mãos de Taka. No entanto, no instante em que Taka a toca, (tá, isso ficou ridículo. Vamos fazer de novo...) No entanto, no instante em que Taka a segura, uma luz violeta o cerca e ele grita. Caindo no chão, ele estremece de dor enquanto um monstro horrível aparece sobre seu corpo.
Chichiri corre para o Taka agonizante, e colocando suas mãos sobre os ombros de Taka, cria uma luz vermelha brilhante ao seu redor.


 “O que...” Tasuki grita. “Aquele monstro está entrando no Tama!!”
 “Não cheguem perto demais, no da!” Chichiri grita sobre seu ombro. “Especialmente Miaka! Você não pode toca-lo! Ele não está apenas sob um feitiço, no da.”

Taka cai para trás no chão. Seus dedos se fecham convulsivamente, e a bola de cristal rola para fora da sua mão e para o chão.
Rokou, despertado pela comoção, entra na sala. Seus olhos se alargam quando ele vê o que está havendo. “O que estão fazendo?!” ele engasga. “O que é este... monstro?”
Tasuki percebe que as batatas estão assando. “Isso é MAAAAAU.” Ele comenta.

* * *

Numa caverna escura, Miiru está sentada com o ferido Ren em seus braços. O cabelo longo dela está puxado para trás e ela está vestida com roupas chinesas. Ambos estão brilhando com luz violeta. “Ren”, Miiru sussurra, “ninguém pode nos julgar. Ninguém!” Os olhos dela se alargam, brilhantes de raiva. “Nosso poder é totalmente diferente do poder de Suzaku. Eu fiz daquele monstro um parasita no corpo dele.” Miiru toma um fôlego profundo. “Sinto muito, Tenkou-sama. Vou continuar o feitiço assim que enviar meu Chi ao Ren.”

Tenkou aparece nas sombras, sorrindo e olhando para eles de cima. “Ótimo.” Ele diz. “Miisu... leve o tempo que quiser. Tome conta de Renhou.”

* * *

Rokou apanha a bola de cristal do chão, agarrando-a ferozmente ao seu peito. Ele se volta e olha acusadoramente pela sala. “Eu não vou permitir que fiquem com isso!” ele choraminga. “Por favor, vão embora daqui! Imediatamente!”
 “Mano!” Nuriko tenta chamar. “Mano!”

Rokou não o ouve. “Se vocês não forem, então eu irei sair daqui!” Rokou se volta para fora, pedindo a alguém que traga uma carroça. “Eu irei ao templo, onde eu próprio e a bola de cristal estaremos protegidos!”
Nuriko está de pé na saída, observando seu irmão ir. “Não apenas não pode me ver, mas também não pode me ouvir... mano...”

* * *

Os Seishi inspecionam a mordida na orelha de Taka, e percebem que a mulher colocou o monstro em seu corpo pela ferida. Taka sem respirar direito se desculpa por ser tão descuidado, dizendo que não pensou que aquela mulher fosse perigosa. Chiriko queima um padrão no chão ao redor de Taka, criando um feitiço de bloqueio contra o espírito maligno.
* agora é que estou lembrando. No mangá aconteceu totalmente diferente. Foi um bafafá, pois a Miaka já suspeitava que aquela Miiru tava dando em cima do Taka, depois aconteceram outras coisas e... Mas isso fica para outro dia ^^

 “É uma barreira mágica, no da.” Chichiri explica. “Assim podemos acalmar o monstro e destruí-lo com a Espada da Divindade de Hotohori e o nosso poder”.
 “O corpo de Tamahome vai ficar bem?” Nuriko se pergunta, de forma preocupada.
Chiriko parece sombrio. “Suzaku Seishi têm poderes vitais várias vezes maiores aos de  pessoas comuns, mas como Seishi, ele tem apenas metade da força.”
 “Se ao menos pudéssemos conseguir a pedra!” Hotohori comenta. “Ou encontrar um meio de nos livrarmos do monstro.”

Miaka, num canto mais afastado, ouve à conversa com uma expressão determinada em seu rosto. Sem que ninguém veja, ela sai pela porta e começa a correr pelas ruas escuras, seguindo o caminho que Rokou tomou. “Espere por mim, Taka!” ela pensa. De repente, ela ouve som de cascos atrás dela, e se volta.

Tasuki corre atrás dela a cavalo. Parando diante de Miaka, ele dá a ela um riso forçado sobre seu ombro e diz, “Tola! Você não sabe a direção do templo, sabe?”
“Tasuki!” Miaka sorri alegremente e sobe atrás dele, agarrando-se à sua cintura. Os dois cavalgam por alguma distância em silêncio, enquanto a lua brilha lá em cima.

Tasuki, depois de um tempo, começa a dar voz a seus pensamentos. “Você realmente tem sempre que tomar conta de Tama, não tem? Não fica meio irritada?”
Miaka fica silenciosa por um momento e então sussurra, “Hã?”

 “Pense nisso!” Tasuki continua. “Ele caiu sob o feitiço daquela mulher, Miiru. Em conseqüência, o monstro tomou conta dele facilmente! Pra ser franco, isso é tudo culpa dele, não é? Ele deve ter sido atraído!” .

Miaka subitamente o solta, caindo do cavalo e pousando desajeitadamente no solo duro. Tasuki grita, alarmado, obrigando o cavalo a parar preocupadamente. “Miaka! O que está fazendo?!”
Miaka olha para cima para Tasuki, a raiva brilhando em seus olhos. “Já chega!!” ela grita furiosamente para ele. “Eu chego lá por mim mesma!”

Tasuki olha fixamente para ela, de boca aberta, o rosto dele cheio de confusão.

Miaka fica de pé e pisa no pé dele. “Tasuki... por quê está dizendo coisas tão horríveis sobre Taka – Tamahome! Sabe muito bem que Tamahome não é esse tipo de pessoa! Tasuki... Tasuki, você é amigo dele! Você pode voltar.” Ela passa por ele, sem sequer olhar em sua direção.

Ouvindo as palavras dela, Tasuki morde seu lábio, parecendo deprimido. “E-eu só...” ele balbucia. “Eu achei que você estava muito infeliz... e eu não queria ver o seu rosto triste”.  Ele fica quieto por um momento, pensativamente e olhando de forma triste para ela. Então, ele sacode sua cabeça, engasgando-se consigo mesmo, “Ah – Não! Não!  O que estou dizendo?!” Ele toma um fôlego profundo, e chama, “M-Miaka?”

 “Vai embora, eu disse!” ela rosna. Ela continua a andar determinadamente adiante, sem perceber o movimento na grama aos seus pés. Num súbito, uma cobra enorme se ergue, esticando-se para ela.
 “Miaka!!” Tasuki chama, enquanto Miaka grita.

* * *

Rokou senta-se diante do altar no templo, rezando fervorosamente. “Do monstro... por favor, proteja a mim e esta bola de cristal. Esta bola – é um substituto para Ryuen. Por favor, não a leve de mim!” Ele a agarra protetoramente entre seus dedos. “Ryuen, por favor me proteja!”

O espírito de Nuriko surge por trás de Rokou. Ouvindo as palavras de seu irmão, ele olha irritado e comprime suas mãos em punhos. Em torno de seus pulsos, seus braceletes se transformam em luvas de ferro. “Eu não posso acreditar que disse isso. Se meus amigos desaparecerem, eu nunca vou perdoar você.”

Luz vermelha começa a brilhar ao redor de Rokou e ele olha para cima surpreso. Ele assiste, sem qualquer movimento, enquanto uma braçadeira de ferro pressiona sua garganta. Em momentos, sons de uma luta reverberam pelo templo.

* * *

 “LEKKA SHINEN!” Tasuki grita, agitando seu Tessen na direção da cobra e destruindo-a com o fogo. A cobra incendeia-se.

 “Tasuki!” Miaka senta-se, tremendo de medo. Ele cai de joelhos, a mão cobrindo a mordida enorme de cobra em seu ombro. O cavalo já está caído morto na grama ao lado deles.
 “Nada bom”, Tasuki engasga, olhos cheios de pânico. “Era venenosa”. Ele começa a tremer, enquanto sangue mancha sua manga.
 “O que eu faço?!” Miaka geme.
 “Você não sabe?” Tasuki apressadamente murmura. “Sugue o veneno da ferida aberta, e ponha um torniquete nele.”

 “Okay!” Miaka retira a jaqueta dele, expondo o ombro ferido dele. Ela aperta a ferida entre suas mãos e, pondo sua cabeça para baixo, cobre a ferida com seus lábios. Rapidamente ela começa a sugar.
 “M-Miaka.” Tasuki respira, olhando para ela. Ele arqueia sua cabeça para trás de dor, e ela cospe sangue no chão. De novo ela aplica sua boca em Tasuki, sugando o veneno e o cuspindo no chão.

 (~Na verdade, o anime meio que zoou esta cena. No manga original, a ferida que Miaka teve que sugar estava localizada no baixo ventre de Tasuki! O .o~)

Miaka retira sua boca, olhando Tasuki. “Você está bem?” ela pergunta. Então, uma idéia voa na mente dela, enquanto olha para a ferida de Tasuki. “Veneno de uma ferida aberta?” Ela pensa na mordida aberta na orelha de Taka. “Talvez, isso possa funcionar em Taka!”

 “SIM! Com licença!” Nuriko, carregando seu irmão inconsciente sobre seu ombro, vem descendo a estrada. Quando ele vê Miaka e o descamisado Tasuki (O. o) deitados no solo, ele dá uma parada brusca. “Miaka! Tasuki!” Nuriko os espia curiosamente. “O que vocês dois estão fazendo?”

* * *

De volta à casa de Nuriko, Taka estremece de dor. Chiriko tenta conte-lo, mas naturalmente a mão dele atravessa Taka. “Não! Eu não posso nem toca-lo!” Chiriko suspira.
 “Não há como evitar isso.” Hotohori está de pé, sua espada brilhando com luz vermelha. “Tudo o que posso fazer por enquanto é apenas enviar meu Chi para ele. Só uma pessoa viva pode tocar.”

Chichiri, ocupado em manter o selo do espírito, diz, “Vamos usar nossos poderes até Tasuki e Miaka voltarem.”
 “OBRIGADO POR ESPERAREM!!!” Nuriko animadamente invade a sala. Em seus braços, ele segura Rokou, Tasuki e Miaka, todos empilhados um sobre o outro. “Eu trouxe meu irmão e o globo! Também trouxe Miaka e esse idiota inútil!”.

Tasuki, rangendo seus dentes num riso forçado, diz, “Me desculpe!”

* * *

 “Sugar ele por uma ferida aberta?” Chichiri pergunta, depois de Miaka contar seu plano. “Parece perigoso.”
O resto dos Seishi concorda, com chiriko comentando, “Se Miaka-san tocar Tamahome-san, vai ser uma dor que ele não vai suportar.”
Taka murmura que vai tentar. Ele insiste que não vai se render, e que vai ficar bem... se isso for pra abraçar Miaka mais uma vez, ele vai agüentar qualquer coisa.

(Ceeeeerto! Com certeza, esse cara faz por merecer o quanto a menina gosta dele!)
* huf! Homens...

Ao ouvir as palavras dele, Nuriko vai para trás de Taka, colocando seus braços firmemente ao redor dos ombros de Taka. “Só minhas braçadeiras podem te tocar.” Explica Nuriko. “Mas, eu tive que usar meu Chi, então minha força vai ser menor do que a normal. Tente não se mover demais!”

Rokou, acuado num canto com a bola de cristal agarrada a si, treme enquanto vê Miaka entrar na barreira mágica. Ele se encolhe e fecha seus olhos.

* * *

Um bonequinho de sangue, pendurado numa corrente, brilha com luz púrpura. Miiru sorri enquanto segura a corrente em suas mãos. “Um mago... Chichiri...” ela diz. “É impossível, não importa o que façam. Ele não pode vencer o monstro.”

* * *

Miaka prende o lóbulo da orelha de Taka  com sua boca, enquanto ele grita com uma dor terrível. Ele começa a chutar e se sacudir violentamente e Miaka acaba o deixando escapar.
 “Aguenta AÍ!” Tasuki grita para ele, agarrando as pernas de Taka e o prendendo para baixo. Se contorcendo, Taka chuta Tasuki bem no meio do rosto, mandando-o contra o chão.

Chichiri grita para Tasuki que está exigindo demais dele conter Taka com seu ferimento. Tasuki diz que não se importa, está se esforçando, e contém Taka outra vez. Taka dá um segundo chute poderoso no rosto de Tasuki, mandando Tasuki contra a parede, onde ele desaba fracamente no solo e fica lá.

 “Taka! Por favor, por favor não se mova!” Miaka grita.

Nuriko, travando seus dentes, olha sobre seu ombro para o canto onde Rokou, tremendo, está sentado. “Mano!” chama Nuriko. “Mano, está me ouvindo?! Por favor, me ajude!! Só VOCÊ pode ajudar!”

Os olhos de Rokou se escancaram enquanto, pela primeira vez, ele ouve a voz de seu irmão. “Ryuen? E-eu não posso fazer isso! Eu sou fraco!” Ele choraminga, fechando seus olhos.
Chiriko, brilhando zangado, aparece por trás de Rokou. Com toda a sua força, Chiriko grita e se lança em Rokou. Rokou é atingido pelo choque, jogando seu corpo no ar e brilhando com luz vermelha.

 “Chiriko, não!” Chichiri grita, observando Rokou tremendo com a luz vermelha. “Possuir alguém que se fecha para as pessoas é impossível! NÃO FAÇA isso!!”

Rokou e Chiriko, ambos começam a gritar. Chiriko, rejeitado, é jogado ao chão e desliza pelo quarto. Rokou, largando a bola de cristal, cai de joelhos.
Chiriko se levanta lentamente. “Apesar de estar vivo,” ele murmura, “Apesar de estar vivo, você não vai adiante!!” Chiriko explode em lágrimas. “Troque seu corpo comigo! Pra mim... entregue o pra mim! Eu não vou te perdoar! Eu não vou te aceitar! Ele cai de novo, chorando”.

Rokou ouve silenciosamente ao lamento do garotinho.
Todos giram quando Taka começa a uivar de dor mais uma vez. Nuriko, em pânico, grita, “Não! Não morda sua língua!”
Há o nauseante som de dentes mordendo a carne.
 “Tamahome...” Nuriko deixa escapar, desviando o rosto. Quando abre seus olhos de novo, ele engasga com a surpresa. “Mano!”

Rokou colocou seu próprio braço na boca de Taka, fazendo Taka morder a carne sem se ferir. O sangue ensopa a manga de Rokou próxima aos dentes de Taka, mas tudo o que Rokou faz é segurar o pulso da braçadeira de Nuriko em sua mão e não se move.

Rokou, tremendo de dor, olha para cima com lágrimas marejando em seus olhos. “Eu... sabia...” ele sussurra para Nuriko. “Você não está mais aqui. Por onde quer que eu te procure, você não está em parte alguma pra ser encontrado. Estou sozinho. As pessoas disseram que você morreu... uma morte honrosa, respeitável. Mas...” ele lamenta. “Como posso ser convencido disso? Eu simplesmente fui informado que você estava dormindo na neve pacificamente... Eu não podia nem me agarrar ao seu corpo e chorar. Eu só ouvi que você tinha morrido. Abraçar você e chorar... chorar o mais que eu pudesse... nem isso me concederam!”

Subitamente, os braceletes de Nuriko começam a brilhar e Rokou ergue os olhos. Ele finalmente é capaz de ver o rosto lacrimejante e feliz de Nuriko olhando para ele. “Mano!” Nuriko murmura.

 “Ryuen!” Rokou grita.

Miaka se afasta, sua boca cheia do sangue de Taka, e o cospe no chão. O sangue se transforma no monstro, para o qual Hotohori corre e o destrói com sua espada. Miaka segura o agora salvo Taka em seus braços, enquanto todos olham para Nuriko e Rokou.

 “Você está aí?” Rokou sorri. “Ryuen... você e eu nos parecemos, mas somos tipos diferentes de pessoas. Você era forte física e espiritualmente. Eu sou realmente tímido. Eu queria começar a agir como um irmão mais velho... mas aí, você se foi. Será que eu fiquei um pouco mais forte? Eu sou digno de ser seu irmão?”

Nuriko segura o braço enfaixado de Rokou com sua braçadeira, enquanto os dois sorriem um para o outro. “O que está dizendo?” Nuriko murmura. “Você sempre vai ser meu irmão! Você está ótimo, ficou mais forte... idiota. Você é mesmo estúpido”. Ele sorri calorosa e gentilmente.

* * *

Em sua caverna, Tenkou senta-se observando a cena. Ele a extingue com sua mão, um sorriso maligno cruzando seu rosto. “De agora em diante, isso vai ficar interessante”.