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OVA II

Hello, pessoal!

Antes de começar gostaria de explicar algumas coisinhas. Todos os scripts foram tirados da página OAV II Episode Synopses em inglês. A tradução para o português foi feita graças ao meu amigo Louco o qual faz várias observações durante as traduções e eu é claro não pude deixar de responder a algumas delas. Foi muito divertido! ^_^ 
As observações minhas estão em vermelho e as do Louco está em negrito. Também há as da própria dona da página de Sinopses que não deixam de ser muito engraçadas. 

Espero que gostem! E mais uma vez obrigadinha ao meu amigo-kouhai Louco. 

OVA I - resumo :: sinopse cap.01
OVA II - introdução ::  sinopse cap.01 | sinopse cap.02 
sinopse cap.03 | sinopse cap.04sinopse cap.05 | sinopse cap.06

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Despercebida por todos, água começa a fluir de baixo da porta e se acumular sob os pés de Miaka. A água subitamente explode numa onda colossal, derramando-se sobre todos e cercando Miaka numa bolha enorme.
 
 “Miaka!” Taka grita, enquanto a casa é absolutamente coberta de água. Chuva se esparrama pelo teto e ondas enormes cobrem a todos.
 
 “É isso!” Grita Tasuki, tentando se mover contra o curso da água. “É o mesmo que da outra vez!”
Nuriko, também, é incapaz de se mover. “Que água é essa?! Mesmo espíritos como eu não conseguem se mover nela!”
 “Está viva!” Hotohori exclama.
 
Chichiri engasga enquanto puxa sua cabeça para cima, fora da água, seu cabelo derramado sobre seu rosto. “Hikou!” O nome é arrancado de sua garganta. “Não faça isso! Mostre-se! HIKOOOUU!!”
 
Miaka puxa seu fôlego enquanto subitamente uma imagem surge diante de todos. Na imagem, dois homens estão de pé na beira de um rio enfurecido. “Como foi?” o primeiro homem da ilusão diz. “Como você pôde me trair, Hikou?
 
Na ilusão, o Chichiri mais jovem olha furiosamente para o outro, segurando os pulsos do outro travados em suas mãos. “Devolva na pra mim!! Ele grita. O outro homem encara de volta, gritando, “Houjun!”
Diante dos olhos horrorizados e cobertos d’água de Chichiri, a ilusão revelando seu passado continua. O homem na ilusão escorrega, caindo no rio. O jovem Houjun segura sua mão, mas então a solta. Puxado pelas corredeiras, o homem grita, “Houjuuuun!”   enquanto é tragado.
 “Pare...” Chichiri soluça. Ele joga sua cabeça para trás em agonia. “PAREEEEEEE!”
Finalmente a ilusão termina, mas então uma coluna de água explode da parede e desaba sobre Chichiri. Ela o manda através da parede, onde ele fica caído.
 “Chichiri!” uma voz se levanta. “Não, é melhor Houjun.” A figura de um homem usando longos trajes chineses com asas da costela brotando de suas costas aparece, enquanto ele fica de pé por trás da bolha onde Miaka é mantida cativa. “Oito anos atrás, você me matou deste jeito. Agora, eu vou tomar tudo de você... tudo o que valoriza. Eu vou levar Suzaku no Miko. Se a quiser de volta, venha atrás de mim a hora que quiser.”
Taka luta contra a água, finalmente conseguindo erguer um braço do impulso interminável. “Miaka!” ele grita.
 “Taka!!” Miaka grita de volta. Água cerca a bolha, e Hikou desaparece, mandando a bolha através do teto e para dentro do céu escuro.
* * *
A água se retira pelo buraco do teto enquanto os Seishi se reúnem de novo para avaliar os danos. Eles cercam a forma surrada de Chichiri, olhando para baixo tristemente para ele. 
 “Isso não é bom.” Hotohori diz suavemente. “Ele está inconsciente.”
Tasuki se move até Taka. “E quanto àquele ali?”
 “Nada.” Nuriko replica, espiando Taka, que não se moveu. “Ele está atordoado.”
* * *
Num canyon negro imenso, Tenkou banha-se sentado num lago de sangue. Ele ri para si mesmo, olhando fixamente para o teto. “Hikou parece estar se saindo bem.” Ele levanta sua mão, observando o sangue gotejar pelo seu braço abaixo. “Suzaku Seishi... que patéticos que são. Não podem se comparar a mim.”
* * *
 “Espera, tá bom, Taka?” Nuriko se volta para ele, detendo sua saída.
 “Me deixa ir, Nuriko!” Taka protesta. “Se eu não for agora, Miaka vai – “
 “Eu sei como se sente, mas ainda não é a hora de ir!” Nuriko devolve.
 
Os outros Seishi rodeiam uma cama no centro do quarto, na qual jaz Chichiri, e observam os dois discutirem. Hotohori concorda com Nuriko, acrescentando que nem sequer sabem onde está o inimigo.
Taka, ouvindo as palavras de Hotohori, finalmente se aquieta, mesmo não parecendo estar muito feliz quanto a isso.
 
 “Chichiri provavelmente sabe do paradeiro dele. “ diz Tasuki. “Ei, Mitsukake, por quê simplesmente não usa seu poder de cura e acorda ele?”
 
Mitsukake fecha seus olhos. “O coração de Chichiri foi mais ferido que seu corpo. Nós não podemos curar seus sentimentos feridos. Pelo bem de Chichiri, devemos esperar.”
 
A voz de Chichiri espanta a todos, quando ele fala subitamente. “Eu... não posso lutar com ele.”
 “Está acordado?” Mitsukake indaga.
Os olhos de Chichiri estão fechados, seu cabelo longo ainda caído sobre seu rosto. “Como vocês viram...” ele murmura, “eu matei meu melhor amigo.” Ele se lembra da historia de seu passado.
 “Eu sinto muito,” a jovem soluça. “Eu não posso me casar com você!” Ela cobre seu rosto e desaba contra uma parede.
Os olhos incrédulos de Houjun estão em sua noiva. “Você... você ama Hikou?” ele exige. A menina apenas responde com mais soluços estrangulados.
Hikou os observa com o canto do olho, uma expressão impassível em seu rosto.
 “Por quê?” grita Houjun. “Eu confiei em vocês dois!”
 
Chichiri, vendo as reações de todos à sua história, evasivamente continua. “Daquela vez, a correnteza levou embora aos que eu amava... minha família e a dela. Mas Hikou não foi levado. Eu...” Chichiri engasga, enquanto a chuva continua a bater no teto. “Eu não posso leva-lo à morte mais uma vez.” Ele se vira de costas para eles.
 
Mitsukake fica em silêncio por um momento e então fala. “Chichiri, eu... eu também perdi minha família naquela enchente. Mas, eu tinha Shaka. Ela salvou meu coração”.Seus olhos brilham enquanto ele se lembra da mulher que amava. “Mas, como sabe, eu não pude salva-la embora tivesse este poder de cura. Duas vezes! Eu não conseguia me perdoar. Mas agora, entendo por quê eu nasci com este poder. Não para ferir aos outros – nossos poderes são para proteger as pessoas que amamos. Agora, pra mim, há os meus amigos. E pra você também, certo?” Mitsukake sorri para ele. “Não sofra sozinho. Pode confiar em nós. Eu, bem como todos, quero apoiar você. Eu sei que é difícil abrir velhas feridas, mas é hora de libertar ao seu amigo e a si mesmo. Eu sei que *você* já sabe disso.”
 
 (~Mits! O orador motivacional do século! Ele provavelmente nunca falou tanto em toda a sua vida! Aiyaa!~)
(Agora eu entendi por quê você pegou ‘Fushigi’ na página dessa menina, Urd-Cham. Vocês duas dão certinho uma com a outra)
* Moa?? ^_^
Taka se une a ele. “Me desculpe, Chichiri. Você sempre me ajuda, e eu sempre confio em você. Mas, nós *precisamos* da sua ajuda. Por favor, me deixe ir!”
Chichiri fica em silêncio por um longo tempo, deitado quieto. Finalmente, ele senta-se na cama e abre seu olho. “Eu irei.”
* * *
A precipitação torrencial continua, engolindo rios e abrindo a terra.
Miaka lentamente recupera a consciência, e abre seus olhos. Ela está presa numa caverna escura com estalactites ameaçadoras penduradas no teto, e várias poças d’ água cobrindo o piso de pedra. Hikou educadamente pergunta se ela está acordada sorrindo para ela do chão. Miaka irritadamente exige ser libertada, batendo seus punhos contra o interior da bolha.
 
Hikou escarnece e se volta. “Fique quieta. Logo, seus amigos virão salva-la; a menos, é claro, que eles sejam covardes.”
 “Você é o melhor amigo de Chichiri, não é?” Miaka exige. “Por quê está agindo assim?”
 
 “Eu não sou o melhor amigo dele.” Hikou replica friamente. “Eu me tornei um kishin que comanda a chuva ou as correntes, em nome do deus Tenkou. Dê uma olhada fora desta caverna e veja a água pela qual eu dei a vida. Neste momento, esse poder está alcançando seu mundo.”
 
Miaka engasga, e Hikou explica mais. “Eu capturei você não apenas para atrair Chichiri, mas também para atacar seu mundo através do seu corpo. A água que nasce das minhas penas faz as pessoas perderem sua razão e extrai o mal delas. Você já sabe disso através de Tasuki.”
 
Miaka fecha seus olhos, lembrando do ataque de Tasuki sobre ela, furiosa que tenha sido causado por Hikou. Hikou orgulhosamente avisa que assim que se livrar de Chichiri e os sete Seishi, ele vai lançar este feitiço em cada ser humano.
 “Eu não vou permitir!” Miaka grita. “Chichiri e meus amigos *nunca* serão derrotados por você!”
 
 “Amizade...” Hikou bufa. “É só uma ilusão.”
* * *
No mundo real, relâmpagos centelham e torrentes de chuva caem na cidade. No apartamento de Tetsuya, Keisuke chega à porta no mesmo instante em que um aviso de inundação é anunciado no rádio.
 
 “Eu nunca tinha visto uma loja de conveniência que não tivesse comida suficiente.” Keisuke comenta, depositando sacolas do mercado. “Onde está Yui-chan?”
 “Ela está tomando um banho.” Tetsuya murmura, deitado sobre a mesa. Quando Keisuke retira seu casaco e vai em direção ao banheiro, Tetsuya ordena incisivamente que ele se sente.
 “Não era sério!” Keisuke brinca. “Como é que está indo a decifração?”
 “Duas vezes mais demorada que da primeira vez em que Miaka e Yui foram tragadas para aquele mundo.” Tetsuya replica.
Yui, na banheira, está sentada e ensaboada pensativamente. (GENTE, E EU NÃO VI ISSO!! O_O)
*mas quem viu os OVAs viu, que chato, vc per-de-o! ;P
* * *
Hikou sustenta a imagem de Yui na banheira diante de Miaka. Miaka desesperadamente tenta chamar Yui para avisa-la.
 “Ela não pode ouvir você.” Hikou diz. “Não há nada mais incerto do que uma mente humana. Quer espiar a verdadeira mente desta menina?” Ele sorri maldosamente e ondula suas asas.
 
Miaka vê Yui recuar com medo enquanto a água na banheira cai sobre ela. Yui, completamente submersa, começa a sufocar. “Yui-chan!” grita Miaka.
 “Bem,” Hikou murmura. “Ela está mesmo preocupada com você?”
 
Miaka chama por Yui de novo, vendo a luta dela contra a água. “Yui-chan! Agüente! Não desista!”
Hikou calmamente observa a imagem de Yui, encorajando-a a se render. “Você não tem que se envergonhar da sua hipocrisia. Todos só se preocupam de verdade consigo mesmos.”
Mas quando Yui fala, Hikou fica chocado. “Miaka?” Yui sussurra. “É você? Eu estou bem, está tudo bem. Apenas faça o seu melhor com Taka e os sete Seishi. Confie neles. Te desejo sorte daqui pra frente.”
 
 “Yui-chan.” Miaka engasga. Ela se volta enfurecida para Hikou. “Solte a minha amiga! Deixe ela em paz!”
* * *
A água liberta Yui com um grande estardalhaço. Encolhida contra o lado da banheira, ela tosse enquanto Tetsuya e Keisuke vêm correndo para o banheiro.
 
 “O que está havendo?” Tetsuya exige (ao mesmo tempo em que tenta cobrir os olhos de Keisuke! ^v^). “Você está bem?”
 “Eu estou ótima.” Yui respira profundamente. “Eu só estava falando um pouquinho... com Miaka.”
 “Ah...” Keisuke e Tetsuya parecem mais que um pouco confusos.
* * *
Hikou volta suas costas para Miaka, e lentamente dobra suas asas.
 
 “Hikou...” Miaka diz em descrença. “Você não consegue acreditar nos corações dos amigos... nas pessoas... *tanto* assim?” A voz dela se ergue de raiva. “Mas, isso não importa, porque você vai ser o perdedor se não confiar em ninguém e odiar a todos! Vai passar a sua vida assim pra sempre? Com seu arrependimento?”
Com as palavras dela, Hikou trava seus dentes e treme, desviando o rosto.
* * *
O cajado de Chichiri está inclinado contra a parede no quarto dele, e tilinta enquanto ele o apanha. Sozinho, ele sai do quarto e caminha para a noite lá fora.
Tasuki, no entanto, está parado fora da porta e esperando por ele. Seus braços cruzados, ele olha para Chichiri e diz, “Sabe onde ele está escondido, não sabe? Eu vou com você, não importa o que diga.” Ele caminha até o lado de Chichiri, e olha para baixo se sentindo culpado.”Eu quase fiz com o Tama o que Hikou fez com você. Mas, ele... eles não me culparam. Apesar de eu pensar que Miaka era como uma irmã caçula, eu sou um homem e posso ser sujo. Eu.. Eu não me importo de morrer por eles. Eu...”
Chichiri se volta para ele e coloca sua mão no alto da cabeça de Tasuki, sorrindo gentilmente. “Ninguém pode ser perfeito. É por isso que as pessoas não podem viver sozinhas. Eu entendo, Tasuki. Nós dois vamos...”
 
Nesse momento, Taka aparece na escuridão também. “Três é melhor que dois, não é?”
 “Tá bem.” Chichiri concorda. “eu não vou ter tempo de ajudar vocês, no entanto.” Ele ergue seu cajado.
* * *
Miaka está sentada miseravelmente dentro de sua bolha-prisão quando, sem aviso, água começa a encher o espaço fechado. Ela quase não tem tempo de prender algum ar antes de ser completamente submersa.
 
 “Eu quero ver você sofrer.” Hikou diz. “Eu tive que terminar minha vida como ser humano desse jeito, também. Pelas mãos do meu melhor amigo – “ ele é interrompido quando a caverna começa a tremer.
 
Água explode do centro da caverna, espalhando-se sobre tudo, e chovendo sobre o rosto irado de Hikou. Dentro do seu esguicho surge Chichiri, com Taka e Tasuki logo atrás dele. “Hikou!” Chichiri exige, olhando fixamente. “Deixe Miaka ir, ou então...”
 
 “Ou então o quê?” Hikou zomba.
Chichiri ignora o comentário, continuando, “Meus amigos de Suzaku são mais importantes pra mim agora. Pra protege-los, eu vou derrotar você!”
 
 “Isso vai ser interessante.” Hikou faz pouco. “Então, você terá que faze-lo antes que Suzaku no Miko morra.”
 
Taka dispara adiante numa corrida, gritando para que Chichiri simplesmente cuide de Miaka e que deixe Hikou com eles. Tasuki bate o Tessen no solo e as chamas saltam contra Hikou.
Hikou salta para trás e comanda uma parede de água que se erga diante dele. A água o protege, debelando o fogo que colide contra ela. Ele então gira e abre seus braços, disparando onda após onda de água veloz contra Tasuki e Taka. A água os atinge, jogando-os no chão.
 
Hikou ergue seus braços, reunindo seus poderes, e prepara-se para disparar nos dois Seishi derrubados.
Chichiri, no entanto, salta adiante para a frente deles. Brilhando com luz, ele também convoca seu Chi.
 “Não, Chichiri!” Miaka consegue gritar. “Não lute com seu amigo!!”
 
Hikou lança seu braço adiante, enviando uma torrente de água adiante. Chichiri libera um gigantesco disparo de seu Chi, que colide contra a onda. A água se dissipa e Hikou é forçado para trás pela força do poder de Chichiri.
 “Ele... ele é forte!” Taka diz deslumbrado, olhos arregalados.
 “E tá falando sério!” Tasuki acrescenta.
 
Hikou se ergue de novo, olhando irritado para Chichiri. Vendo sua expressão, Miaka borbulha pela água que enche a bolha, “Hikou, pare!  Chichiri gosta de você! Não consegue sentir a tristeza profunda dele? Se é amigo dele, você deveria saber!”
 “Cale a BOCA!” Hikou rosna., Ele joga seus braços adiante outra vez, convocando sua mais poderosa muralha de água. Ela cai sobre ele, abrigando-o dentro.
 
Chichiri observa Hikou, empunhando seu cajado apertado e brilhando com Chi. “Hikou,” chichiri sorri. “Eu vou te redimir definitivamente.” Com um movimento de suas mãos, Chichiri se teleporta para dentro da barreira de água atrás de Hikou, e joga sua capa no ar.
 
Enquanto a capa se esparrama diante de Hikou, Chichiri agarra seu amigo por trás dos ombros. “TASUKI!” ele grita. “Queime a minha capa! Concentre-se pra queimar minhas roupas, e vai poder romper a parede de água, e sua chama vai queimar por dentro dela!”
 
 “Que diabo está dizendo?” Tasuki estala. “Se eu fizer isso, VOCÊ TAMBÉM vai –“
 “Depressa!” Chichiri interrompe. “Antes que acabe o tempo da Miaka!”
Ainda assim, Tasuki hesita, segurando o Tessen com incerteza diante de si. “M-mas...”
 
Hikou se inclina para trás, olhando sobre seu ombro para Chichiri. “Você é mesmo bom, já que conseguiu entrar na minha barreira de água. Mas, não pode usar seu poder aqui. O quê? A única coisa que pode fazer é me segurar. A chama dele – aquele poder fraco? Não é forte o suficiente pra me vencer!” Hikou ri. “Você calculou mal, Chichiri!”
 
Chichiri treme enquanto a água perfurante lentamente rasga suas roupas. “Meu corpo vai morrer por causa da pressão, de qualquer maneira!” ele exclama. “Faça logo! Tasuki! FAÇA LOGO!”
 
Tasuki, tremendo, pensa na morte de Chiriko, quando o menino pedira a ele para fazer a mesma coisa e ele fora incapaz disso. “Daquela vez...” Tasuki trava. “Merda! É a mesma coisa! Filho da p&6!”
 
Taka range seus dentes e se afasta, mas quando Miaka chama seu nome, ele olha para cima de novo. “Taka!” ela engasga, “Por favor, salve Chichiri! Taa-ka...” Ela fecha seus olhos e desaba.
 
Aterrorizado, Taka fica absolutamente parado, observando a queda de Miaka diante de seus próprios olhos. Sem esperar mais, ele gira rapidamente e chama, “Tasuki!”
Tasuki se volta e olha para Taka. Os olhos de Taka, cheios de determinação, finalmente levam Tasuki a uma decisão. Empunhando o Tessen diante de si, Tasuki comanda, “Corre, Tama! LEKKA SHINEN!!”
 
Taka salta adiante e corre com toda a sua força enquanto as chamas consomem a capa.
 “O quê?!” Hikou engasga, olhos arregalados. “Minha barreira d’água ... está encolhendo!”
 “Não tenha medo, Hikou.” Uma única lágrima desce pelo rosto de chichiri enquanto ele segura seu amigo. “Eu nunca vou soltar a sua mão! No paraíso, nós três podemos ficar juntos de novo.”
 
Enquanto Taka corre na direção deles e Tasuki se concentra com o Tessen empunhado diante de si, Hikou pode simplesmente observar. “Me sol...” ele toma fôlego. “Me solta... Me SOLTA! Houjun!!”
Tasuki solta um grito, e poder brota do leque, passando através da barreira com uma explosão de luz. Taka passa pela abertura e se concentrando, usa toda a sua força para dar em hikou um golpe atordoante.
Hikou tosse. “Impossível! Eu fui derrotado... por seres como vocês...” Seu corpo se dissolve diante dos olhos horrorizados de chichiri.
 
A bolha que aprisiona Miaka estoura, e Taka corre para pega-la. Com Miaka em segurança em seus braços de novo, taka se volta e sorri vitorioso. “Tasuki, nós conseguimos! Ambos estão salvos!”
 “Do que está falando?” Tasuki jaz atordoado no chão. “Eu quase me matei de me concentrar tanto, otário!”
* * *
O espírito de Hikou jaz numa poça d’água no chão da caverna. Chichiri, ajoelhado ao lado dele, segura sua mão e olha para seu amigo.
 
 “Por quê?” Hikou sussurra. “Por quê você não largou da minha mão?”
Chichiri replica quietamente. “Eu disse que não soltaria sua mão desta vez.” Um sorriso triste cruza seu rosto.
 “No paraíso... nós três de novo, hein?” Hikou se lembra. “Você é uma pessoa de bom coração, como sempre. É por isso que ela te amava. Você acreditou mesmo que ela te trairia?” Hikou fecha seus olhos, e reconta a história mais uma vez.
 
Hikou agarra a garota em seus braços, beijando-a com uma paixão feroz. Quando ele a solta, ela cai ao chão e ele percebe o que acabou de fazer. “Eu não pude controlar meus sentimentos!” Hikou grita. “Eu não pude evitar! Você *sabe* como me sinto!”
Mas a jovem simplesmente se senta quieta. “Hikou...” A voz dela brota.
Mais tarde, ela cobre seu rosto e desaba contra uma parede, diante dos olhos chocados de Houjun. “Eu sinto muito!” ela soluça. “Eu não posso me casar com você!”
 
 “Eu não queria tira-la de você.” Hikou murmura. “Só... só uma vez... eu queria abraça-la, e sentir seus lábios... e o seu calor. Ela era uma garota virtuosa. Ela não podia ficar com você porque teve um relacionamento com outro homem. Ela escolheu... assim. Eu devia ter imaginado o que ela faria. É isso, fui eu quem estragou tudo. Eu mereço ser morto. Mas eu tinha rancor contra você e cai diante do demônio. Por um homem assim... você...”
 
Hikou cai na água, puxado sem trégua pela força da enxurrada. Houjun, deitado sobre uma rocha no meio do fluxo, desesperadamente tenta puxar sua mão. Um galho de árvore desgarrado do leito vem na direção deles, e violentamente arranca o olho de Houjun. Em choque e com a dor, Houjun solta a mão de Hikou.
 
 “Sua cicatriz,’ Hikou continua. “Se ela fosse olhar para ela, ficaria surpresa.”
 “Daquela vez, eu não devia ter soltado sua mão! Não importa o que aconteceu! Eu não devia!” Lágrimas banham os olhos de Chichiri e correm em trilhas pelo seu rosto. “Eu não podia me mover enquanto você estava morrendo na água. Eu gostaria de ter tido mais poder então, como eu tenho agora.”
 
 “Nós fomos tolos.” Hikou diz. “Não pudemos confiar um no outro; não éramos tão grandes amigos.” Ele começa a desaparecer.
 “Do que está falando?” A voz de Chichiri se eleva em pânico. “Nós todos crescemos juntos como amigos! Eu gostava de você! Eu GOSTO de você!” ele se agarra mais firmemente à mão do seu amigo. “É por isso que... é por isso!!”
A mão de Hikou se dissolve em gotas d’água e ele desaparece, enquanto um grito dilacerado sai da garganta de Chichiri, ecoando pela caverna.
 
Tasuki, Taka e Miaka estão parados silenciosamente, observando Chichiri sentado absolutamente arrasado na poça rasa de água. A água corre da mão de Chichiri e pinga na poça, enquanto a voz de Hikou desaparece. “Eu vou voltar para a água, Houjun. Me desculpe”.
* * *
De volta à casa, Chichiri se senta cercado por seus amigos, enquanto Mitsukake cura seus ferimentos. Nuriko brinca com Chichiri, dizendo que está puto por ter sido deixado pra trás, ao que Hotohori e Chiriko concordam.
 
 “Ah, não chateiem ele!” Miaka ri; Chichiri, também, está sorrindo.
 “Todos estão felizes que você esteja a salvo, então não se preocupe.” Mitsukake ri. “As enchentes estão regredindo. Você se saiu bem.”
 “Onde é que estão aqueles dois?” Nuriko indaga (falando de Taka e Tasuki). “Foram dormir?”
 “Isso – eles estão exaustos!” Miaka responde. É bem verdade; na sala adjacente, Taka e Tasuki estão roncando pesado.
 “Eu sou grato a eles.” Chichiri fecha seu olho. “Se eles não estivessem lá...” De repente, ele para e fica de pé. “Quem está aí?”
Todos se voltam para ver um homem empunhando uma lança parado na passagem. Seu cabelo está de pé no alto de sua cabeça e ele os olha, rindo. “Então, você sentiu meu Chi. Você é mesmo bom. E vocês venceram Hikou. Meu nome é Yosui, e sou o último dos quatro reis. Eu vim para tomar a vida da Miko.”
 
Finas teias surgem no quarto, desenvolvendo seu alcance. Chichiri grita que ninguém se mova. As tramas funcionam mesmo contra os Seishi espíritos, atando-os inapelavelmente.
Yosui zomba deles, estreitando seus olhos. Então, sem aviso, um brilho vermelho surge atrás dele. Yosui gira, pego desprevenido, para ser atingido e despedaçado em cacos por uma bola brilhante de Chi.
 
 “Este Chi!” Chichiri grita.
 
Os olhos de Nuriko se alargam de descrença. “Não pode ser.”
Na escuridão, o símbolo do ‘ogro’ flameja em vermelho brilhante.
 
 “Não há dúvida,” engasga Hotohori. Um homem, com o símbolo brilhando em sua fronte, surge diante de todos eles. “Você é Tamahome!!”
 
Tamahome sorri para eles, brilhando cintilante com Chi, seu longo rabo de cavalo ondulando atrás de si. (Uau, esse cara sabe fazer uma entrada!! ^_^ Tenho que bolar uma dessas qualquer dia...)
 “Tamahome...” Miaka está absolutamente atordoada. “Esse é Tamahome...”
No quarto dos fundos, Taka ressona.
* não percam as cenas do próximo capitulo....