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BARQUINHO

 

Dizem que chorar,
faz bem.
Poetar também.
Poesia é lágrima d'alma.
O poeta que não chora,
derrama lagrima sonora.
Gota a gota vai chorando,
o papel lúdico modulando.


Depois faz um barquinho,
solta na enxurrada,mansinho.
Enxurrada vai ao rio,
o rio ao mar.
O barquinho chega a praia,
das ondas a rolar.
A viagem apagou as lagrimas.
Apenas uma palavra a sobrar.
Que fala em...mar...
parece que é mar... ou amar...

poema:
Don Antonio Maragno Lacerda
Prêmio UNICEF 2001


BARCHETTA


Dicono che piangere,
fa bene.
Poetare anche.
Poesia è lacrima dell'anima.
Il poeta che non piange,
versa lacrime sonore.
Goccia a goccia piange,
il foglio ludico modulando.

Poi fa una barchetta,
libera nel ruscello, placido.
Il ruscello va al fiume,
il fiume al mare.
La barchetta arriva alla spiaggia,
cullandosi nelle onde.
Il viaggio ha cancellato le lacrime.
Appena una parola rimane.
Che parla in...mare...
sembra che sia mare... o amare...


poema:
Don Antonio Maragno Lacerda
Prêmio UNICEF 2001

 

 

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