ENXAIMEL Quisera uma casa,enxaimel.Próxima da montanha,donde se veja o mar.Quisera a paz fluida,que cure feridas;em prosa diligentee poema pungente.Uma casa de barro,e fogão à lenha.Um velho alaúdepara aprender,a cantar a juventude.Sem perdas e danos,culpas e emboscada.Sem cobrança alguma,das poeiras que plantei.Calcadas na trilha dourada.Sem infinitamente cuidar egos,mas comer apenas,do pão amanhecido,Pão das manhãs, pôr Deus,concedido.Poema Don Antonio Maragno LacerdaPrêmio UNICEF 2001.