SEI LÁ !
Sei lá! Como vou lá saber? Se aprendi poesia, nas tabuletas da rua? Era melhor não prender nada, pois minhalma é nua. Pedes-me mais, mais e mais. Onde arranjarei tantas vogais? Cala-te boca! Que prisão celular!. Recebes mais do que pedes, e muito mais não posso dar. Não aperte a carga, que a corda pode arrebentar. Sei lá como cai a folha, como fica a rama larga, que o vento não pode levar. Don Antônio Maragno Lacerda Prêmio UNICEF 2001. http://www.jornaldosmunicipios.go.to