Francisco Arcos
Veja análise aqui
Poema
Introdutório
Estirpe e
atavismo
O meu
estado actual é nu.
Castelo hipotecado ao silêncio
Caí das mãos de Deus num dia triste
Caído em êxtase esperei manhãs mais calmas
Por uma encosta sem escadas subo e firo
O instante caducou na superfície
Numa esguia coluna enrosco a alma
Ardo em ciúmes na matéria
Ao vento alado é fácil
Esculpo um seio grego
Vivo no arcaico
Nos abismos mirram-se os meus braços
Como um mendigo arromba prédios devolutos
Lustres suspensos
Trôpegos dedos pendurei
Escorrem óleos de pilastras
Soam dislates
Venero a cinza
A mesma ideia de vertigem
Cai, sombra oblíqua
Meus nervos findam
A
violoncelista cheira a azedo
O tédio é uma carícia
Sinto-me invólucro e conteúdo
A chama esgota-se num fumo
Olhar absorto que interroga
Coisas que passam devagar
Órbitas ocas
Há um medo húmido
Por quê o mar
Queda suspenso o meu palácio
O que sobra do amor
A névoa arrasta os crepes
A
mulher grávida assustou-me
Sou mármore que expira
És
beijo em fímbria roxa
De
braço dado com a noite
Enquanto
minhas mãos
Existo em
charcos
Caminhas,
lânguida...
A esposa estéril lava bibes
Amar-te é
esquecer
Falemos, na humidade untuosa dos arbustos
Quando a princesa esquece as mãos
Aqui
jaz a menina viva
No meu olhar
Encharquei lonas de tristeza
Ateu
O périplo
e o enjoo
É tudo ao luar
No cais as ondas agrilhoam
Torturas de aves
Os montes nimbam-se de essências
Vela de
dois retalhos
Em penhas brutas
Clarões
de forja acesa
Amaino as
velas
Caem muros
no som
Inevitável como a erva
Abalroo comigo a cada instante
Da
tempestade só ficou o ritmo
Pensar
é transformar-se
Canso-me ao longo das arestas
Grutas que
povoei
O Diabo toca flauta
Nas
margens húmidas
Regresso à Terra
Jardins desertos do meu paço
Há
uma fraude na paisagem
A jarra de
cristal
Folhas que amareleço
A
sombra de torre invisível
É um menino impossível o Chiquinho
Ferido, morro cisne
O morto tem ainda o hoje
Bastam as mãos inábeis de uma menino
O
velho domador de objectos
Voo de âncoras
Paisagem
com um barco
Anúncio
para uma ode
Flor
beatificada
Carta deitada ao mar
Memória
compartilhada
Câmara ardente
Preparação
do sono
Sonho
em cama de aluguer
Poema de amor
Nocturno
Estória Trágico-Marítima
Episódio de
Guerra
Cínica é a Lua
Sábado Lírico
Inesperadamente
Mesa libertada
Retrocesso
Inanição
vigiada
Sala de
concerto
Disfarce
erótico
Impasse
Libelo
Gramática
das coisas
Ritual fúnebre
Ouvindo Mahler
Mostrador num posto de turismo
Falo contigo
Goya
Amor vegetal
Inopinado
cão vadio
Elegia para um insubmisso
Movimento
perpétuo
Prece dum
Náufrago
Cantilena para Hermes
Auto-retrato instantâneo
Poema imoral
Espéctulo para adultos
História Trágico Natalícia
Panorama
usurpado
Epitáfio para uma vala comum
O cerco do sol
Quadro desalinhado
Transfusão
O
triunfo de certa sede
Caçador de
acordes
Subitamente, Van Gogh
Um nó no lenço
Poema
excêntrico
Olhar vidrado
Breve convívio com insectos
Beco do Fala
- Só
Em plena orla marítima
Quando os gelos querem
Exercícios para poemas
Um mero caso
Restos de um festim
Poema breve na enfermaria
Resíduo
hospitalar
Poema do caminho de ferro
Quarteto de
sopro
Não percas teu olhar
Braços mirrados
Este meu crer
O
movimento enviuvou |
Hilda Hilst
Árias
Pequenas. Para Bandolim
Dez
Chamamentos ao Amigo
Trovas De Muito Amor Para Um Amado Senhor
Que Este Amor Não Me Cegue Nem Me Siga
Que canto há de cantar o que perdura?
Colada à tua boca a minha desordem
Do Desejo
Geraldo
Bessa Victor
As
raízes do nosso amor
Lamento
da Maricota
Dia de Chuva no Mato
Não
venhas mais ao cais,
Menina Negra
O
Menino Negro não entrou na roda
O
Feitiço do Batuque
Ode à
Avó Capinha
Poema
para a Negra
Quando
surges na noite..
Helena Kolody
Jornada
Arco-íris
Boris Vian
La java
des bombes atomiques
Monsieur le
président
El prisionero
John Donne
Elegia: Indo
para o leito
Vladimir
Maiakoviski
Um dia, quem sabe
Lilitchka!
A flauta vértebra
A Sierguéi Iessiênin
Adolescente
Adultos
Amo
Blusa fátua
Clamo
De "V Internacional"
Dedução
E Então Que Quereis?...
Escárnios
Eu
Fragmentos
Garoto
Impossível
Minha Universidade
O Amor
O que aconteceu
O que aconteceu comigo
Poder
Tu
Lia Luft
Canção na Plenitude
W. Auden
Funeral Blues
Cora Coralina
Poeminha Amoroso
Bachelard,
Gaston
La flamme
d'une chandelle
Vilma Oliveira
Veja
análise aqui
Asas do vento
Ânsia reprimida
Andorinhas
mortas
Amam-me muito!
Alma soturna
Agonias d'Alma
Pablo Neruda
Soneto
XXV
Cem
Sonetos de Amor - XLVI
Poema
XVIII
Suave é a
bela como se música e madeira
Ode à Poesia
Não te
quero senão porque te quero
Inicial
Ode ao
gato
Se tu me
esqueces
Virás
comigo
Aqui
Carta no
caminho
Soneto de
Amor
Uma
leitura
Soneto XI
Não o
quero, amada.
Já és
minha.
O insecto
Um cogito
Eu aqui
me despeço
Aqui te
amo
Pierre de
Ronsard (1524-1585)
Mignonne, allons voir si la rose
Henriqueta
Lisboa
Tempestade
Pedro Homem
de Melo
Melodia
Fonte
Os Poetas
Tempestade
Bendito
Povo que
Lavas no Rio
Poema
Maré Vasa
O
Bailador de Fandango Manuel
Bandeira
Pensão
Familiar
Bashô
O pardalzinho
Vou-me embora pra Pasárgada
A ANTÓNIO NOBRE
A CAMÕES
A CANÇÃO DAS LÁGRIMAS DE PIERROT
A ESTRELA
A MÁRIO DE ANDRADE AUSENTE
A MATA
A MORTE ABSOLUTA
ANDORINHA
ARTE DE AMAR
BACANAL
BELO BELO
CABEDELO
CHAMA E FUMO
CONSOADA
CREPÚSCULO DE OUTONO
DESENCANTO
DESESPERANÇA
EPÍGRAFE
ESTRADA
ESTRELA DA MANHÃ
EU VI UMA ROSA
LETRA PARA UMA VALSA ROMÂNTICA
LUA NOVA
LUA NOVA
MADRIGAL
MADRIGAL MELANCÓLICA
MASCARADA
MENINOS CARVOEIROS
NEOLOGISMO
O BICHO
O EXEMPLO DAS ROSAS
O IMPOSSÍVEL CARINHO
O RIO
O ÚLTIMO POEMA
ORAÇÃO PARA AVIADORES
OS SAPOS
PAISAGEM NOTURNA
PALINÁDIA
PNEUMOTÓRAX
POÉTICA
PORQUINHO-DA-ÍNDIA
PREPARAÇÃO PARA A MORTE
PRIMEIRA CANÇÃO DO BECO
RECIFE
RENÚNCIA
RESPOSTA A VINÍCIUS
RIA, ROSA, RIA
SATÉLITE
SEGUNDA CANÇÃO DO BECO
SEXTILHAS ROMÂNTICAS
TRAGÉDIA BRASILEIRA
TREM DE FERRO
TU QUE ME DESTE O TEU CUIDADO...
ÚLTIMA CANÇÃO DO BECO
VELHA CHÁCARA
|
Papiniano Carlos
Canção
Caminhemos
Serenos
Um dia
Gilka Machado
Olhando o mar
Gabriela
Marcondes
Hai - kais
Baudelaire,
Charles
Poemas retirados da obra de
Charles Baudelaire, traduzidos por Ivan Junqueira e Jamil Haddad.
Veja também o texto original em francês das Flores do Mal - Les Fleurs du
Mal. Pode fazer o download. O arquivo está no formato DOC e compactado em
ZIP.
Carregue aqui.
Dedico
este poema a mim mesmo
Poema XXIV
A Morte dos Pobres
O Abismo
A Beleza
Poema XXV
A Serpente que
Dança
O Vampiro
A Varanda
As
Metamorfoses do Vampiro
A Prece de Um
Pagão
As Queixas De
Um Ícaro
O Possesso
O Fim da Jornada
O Jogo
Tristezas da Lua
A Alma do Outro
Mundo
O Amor À Mentira
A Morte dos
Amantes
Jorge Simões
Chuvisco e Cão
Vadio
Apologia do Sono
Desode Dolorida
Evolução
Para o Alexandre
Enterra o Focinho
Ondas Vagas
Idade da Maçã
Boulevard
Clochard
Sol Nascente
no Pireu
Um Ser Bizarro
Ritmo, Som e
Comboio
Poema do
Desamor Apátrida
Transbordancial
O Riso do Alexandre (ao meu filho pequenino)
Direitos Liberais
Ruído do
Antes e Depois
O Cheiro
A Solidão
As Barras
da Interrogação
Desoróscopo
Pede e Ser-te-á
Dado
Tarot
O Fim da
Idade de Sonhar
Manhã Cinzenta
Bullshit
All Over The World
Viagem
Canção do
Desterrado
Mapa-Fundi
O Tempo Lá Fora
Vento Solar
Gonçalves Crespo
Mater Dolorosa
Gonçalves Dias
Não me deixes !
Pedro Tamen
Força te digo
Francisco Sá de
Miranda
Comigo
me desavim
Garcia de
Resende
Trovas à Morte de D. Inês de Castro
Frederico Nietzsche
O barco misterioso
Declaração de Amor
Canção de um
carneiro de Teócrito
Estas Almas incertas
Um louco desesperado
Rimus Remedium
Ó minha felicidade
Singrando para os
mares novos
"Sils Maria"
Ao mistral
A Goethe
Vocação de poeta
No Sul
A piedosa Beppa
Arthur Rimbaud
A ESTRELA CHOROU ROSA
A ETERNIDADE
CANÇÃO DA MAIS ALTA TORRE
CASTELOS, ESTAÇÕES
CASTELOS, ESTAÇÕES
FOME
NO CABARÉ VERDE - às cinco da tarde
O BARCO BÊBADO
OS CORVOS
VÊNUS ANADIÔMENE
VOGAIS
Judith Teixeira
Rosas pálidas
O poemeto das sombras
“Insónias”
“Por Quê?”
Sinfonia hibernal
“O Meu Destino”
Adeus
“Duma Carta”
Ninguém
“A mulher do vestido
encarnado”
“O Anão da Máscara Verde”
“Crepúsculo”
“Um Sorriso que Passa…”
O palhaço
A bailarina vermelha
A Minha Amante
A minha colcha encarnada
Liberta
A Estátua
Flores de Cactus
Perfis decadentes
Clarice Lispector
A Lucidez
perigosa
Affonso Romano de
Sant'Anna
O Homem e a Letra
Os Limites do Autor
O Duplo
Carta aos Mortos
Letra: Ferida Exposta ao Tempo
Conjugação
A Implosão da Mentira (Fragmento 1)
A Implosão da Mentira (Fragmento 2)
Mistério
Errando no Museu Picasso
Fascínio
Cena Familiar
Amar a Morte
Poemas para a Amiga (Fragmento 1)
Poemas para a Amiga (Fragmento 2)
Poemas para a Amiga (Fragmento 3)
Poemas para a Amiga (Fragmento 6)
Poemas para a Amiga (Fragmento 7)
Poemas para a Amiga (Fragmento 8)
O Corpo Exige
Assombros
Balada dos Casais
Amor e Medo
Separação
Desejos
Estão Se Adiantando
Reflexivo
Turista Acidental
Os Desaparecidos (Fragmentos)
Entrevista
Epitáfio Para o Séc. XX
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