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O INDIO É BRASILEIRO? No mapa abaixo, sendo as áreas AMARELAS as DEVASTADAS,
vê-se também como os indígenas sabem conservar a área VERDE, a qual
mal e mal foi "concedida" a eles . . . Área Demarcada para os Indígenas: * no sul da área, 1milhão de hectares de
floresta deram lugar à soja e ao arroz. Não se iluda : O que v. está vendo é o provavel começo do fim da Amazônia, do Pantanal e de nossas Florestas . Nessa hora, vamos colocar nossa esperança em Deus e em nossas Forças Armadas. Imagine o faturamento dos donos dos grandes
terrenos, que vendem e matam nossas florestas, nossos indígenas e exportam
milho e soja . * Por causa do acima:
Em janeiro de 1978, levantamos, todos nós,
as vozes em defesa da reserva florestal de Morro Grande, em Cotia, ameaçada
pelo projeto de instalação do aeroporto metropolitano de São Paulo.
a) restauração da tribo Guaianá RESTAURAÇÃO DA TRIBO GUAIANÁ
Sabemos que as culturas indígenas foram completamente desprezadas e seus defensores massacrados impiedosamente pelos "civilizados homens brancos", comprometidos com o consumismo exacerbado, antinatural, que se alastrou pelo mundo e ganha foros de massificação total dos povos. O desrespeito pela ecologia do planeta é tanto, que qualquer nesga de terra, hoje, é disputada à bala, enquanto que o preço imobiliário constitui acinte à ordem natural dos que precisam de terra, seja para produzir, como para residir. Flora e fauna não contam nos compêndios econômicos a partir da desenfreada ocupação urbana de espaços vitais para a preservação ecológica do planeta. Considera a ciência fator primordial para a Química a existência florestal, chegando mesmo estudiosos a afirmarem que "sem floresta não há Química, e sem Química não há Vida!", mas o homem branco, consumista, desrespeitador das leis naturais, procura ignorar esta assertiva, investindo contra todos os capões existentes, derrubando, destruindo, e promovendo desarranjos climáticos de importância transcendental para as populações. Neste ínterim, se sobressai a vida silvícola, pautada no mais absoluto respeito à natureza, onde não se praticam atos de conseqüências desastrosas. Se compararmos com a brutalidade destes duzentos e poucos anos, procurando apagar -definitivamente- culturas e etnias brasílicas de tribos e raças que compuseram e também cooperaram com os colonizadores do Brasil, para garantir a expansão geográfica de nossas fronteiras e estabelecer a ordem interna que propiciasse o adensamento demográfico e avanço tecnológico do País, deveremos repensar as atitudes dos séculos XVI, XVII e XVIII, empreendidas pelos conquistadores, que não possuíam visão suficiente para entender a sinfonia da obra de Deus, quanto menos a importância da ecologia que hoje causa preocupação em todo o Globo terrestre. Os Guaianás, chefiados pelos caciques Tibiriçá e Piquerobi, derramaram seu sangue em defesa do principal núcleo populacional do Brasil, a Vila de São Paulo de Piratininga, após sua instituição, conseguindo vitórias importantíssimas, junto com os portugueses, afastando todo o perigo que rondava a recém-inaugurada São Paulo, bem como ajudando a expulsar invasores franceses, holandeses e outros, que queriam se apossar de nosso território. Em virtude desse pacto, os Guaianás receberam, em doação, duas sesmarias de 6 léguas em quadra cada uma, na Região Metropolitana de São Paulo, através de Carta de Dada de Terras, de 12 de outubro de 1580, expedida pelo capitão Jerônimo Leitão, da Capitania de São Vicente. Nossos esforços devem ser direcionados à restauração e reorganização da tribo Guaianá, sua cultura, costumes, bem como defender suas terras, da posse turbada durante estes anos, primeiro em conseqüência da expulsão dos jesuítas, do Brasil, em 1759, pelo governo português, quando as sesmarias passaram para o domínio da coroa portuguesa e, posteriormente, para a monarquia brasileira e, finalmente, para a República. Nossos esforços devem ser somados aos demais companheiros, que buscam o mesmo objetivo ecológico e cívico. LÍNGUA TUPI O tupi antigo foi a língua que mobilizou o jesuíta José de Anchieta à organização de uma gramática a fim de que outros pudessem estabelecer contato com as inúmeras tribos do Brasil. Fato curioso é que até indígenas desconhecedores desse idioma passarem ao aprendizado com o fim de dialogar com demais silvícolas e também com os brancos. Até o século XVIII, o tupi era falado por três de cada quatro brasileiros, e constituía acervo cultural importante para estudo e análise. Resgatar o idioma dos verdadeiros donos da terra é trabalho importante no campo da cultura e do civismo, elementos promovedores da mais legítima cidadania. LEGALIZAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS Originalmente, eles possuíam a terra, mas não instituíram o registro imobiliário. Nem tempo houve para esse avanço porque os conquistadores impingiram outras leis, que não as naturais que os indígenas receberam de seus ancestrais. O direito de posse foi totalmente desrespeitado, e assim eles, de proprietários de imensas áreas, ficaram confinados a espaços restritos, sem possibilidade de exercer o sacrossanto direito de viver e reproduzir, em condições normais, atingindo o objetivo estabelecido pelo direito e pelas leis estabelecidas pelos próprios colonizadores. Ademais, é bom que se registre o perfeito equilíbrio do habitat indígena, seus costumes e rituais, junto à floresta, que eles protegem -sempre- com vistas ao futuro de sua raça. Defender a legalização urgente das terras indígenas é tarefa obrigatória de todo ser racional, que veja no ato a aplicação da mais lídima justiça, em face das constantes ameaças sofridas pelos povos e pelas florestas. TOMBAMENTO DA AMAZÕNIA Desde 1989, Ame-Fundação Mundial de Ecologia vem sustentando o projeto de que a floresta somente será respeitada integralmente se o governo optar pelo tombamento integral, passo definitivo para se definir uma política florestal necessária à manutenção da biodiversidade ali existente, além da vantagem científica de se estabelecer parâmetros para o desenvolvimento sustentável. Temos de dar continuidade à luta, reafirmando sempre que a Amazônia é totalmente nossa, mas excelente filtro de biosfera para todo o planeta, e como tal deve ser mantido. CIDADE-ESTADO O modelo político atual, eminentemente plutocrático, manda, de cima para baixo, desde a instituição da República, em 1889, como se fosse um reinado, uma monarquia. De democrático, o sistema tem apenas o rótulo, eis que ninguém consegue ser candidato a não ser canalizado através de partidos políticos, geralmente manipulados por grupos econômicos. Temos de virar o enfoque, batalhar para que a União aprove o Estatuto de Cidade-Estado, facultando, assim, aos municípios, sua completa auto-gestão, através de Conselhos Celulares e Magnos Conselhos Municipais. A vantagem, ou vantagens, é que a comunidade passa a participar do governo de seu próprio município e tem como fiscalizar o erário público. As verbas, por conseguinte, são empregadas com critérios mais severos, e os programas sociais mais ativados. É difícil conceber, em pleno século XXI, ainda estejamos sendo manobrados como se estivéssemos nos séculos X ou XV! Precisamos de um modelo ecodemocrático, descentralizador, que garanta a conservação dos recursos naturais e promova completa distribuição de renda, com o que se patrocinará a justiça social, conseguindo a paz permanente. Afinal, estaremos cumprindo, assim, as metas estabelecidas pela AGENDA 21, com seu paradigma essencial: "pensar globalmente, agir localmente", pois a ação local requer mecanismos de implementação encontráveis somente no modelo Cidade-Estado, tal como aponta a doutrina humanista e socioecológica Fraternalismo. Companheiros: Unamo-nos, como em 78. Levantemos nossas vozes novamente. A Pátria precisa de nós! W.Paioli - Ame-Fundação Mundial de Ecologia |
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