Site hosted by Angelfire.com: Build your free website today!

Genocídio Italiano-
Giuseppe
Garibaldi

Carrocinha de Radicchio
IMPERDÍVEL

Fronteiras Meridionais
Idéias de Um "Apelido"

Total
Abrazo - Poesia

Janet Kerr

Garibaldi

Bolivar

Ociosos

Ballet Folklore da Ucrânia

Un Simple Accidente

La Botte

Milagres em Santiago de Compostela

Erros Jurídicos no Processo de Jesus

Meridiano da Tertúlias- Fernando Pessoa

Conto:
O Homem da Jaqueta Plástica

Complexo de Sandra - O Cérebro

Conto - Festa de Noivado

Contos:
O Tonel

Alcântara - Pão, Sal e Foguetes

Das Amazonas Der Ring schließt sich.

Phelippe Rubart - Pintor Frânces

Poesias Ciganas

Reflexões sobre os oprimidos

Adeus Babitonga

Sonho Russo / Foguetão

Guararapes

Cravinhos

Pessankas

Família Reiswitz

Ribeirão Preto

Família Heberle

Contribuição Teuta

Legionários

Meridiano das Tertúlias

Os Brummer

Museu ucrâniano

Registrado em
Cartório:
12/09/1962
Campinas • SP
Brasil
Redação

ANO XXXIX                   www.jornaldosmunicipios.go.to       •  HOME
Português     English     Français     Italiano     Español     Deutsch


 

SONG OF THE SEAS

I crossed the waters
Of the Aqueronte
I've got tired of
Rowing and Rhyming

I grabbed the Oar
And went around the World
From Village to Village
I was looking for people

Who had no idea
Of what an Oar could do
I grew bad sores on my shoulders
And blisters on my feet

Asking aimlessly around
"What is this"?
- "It is an Oar"
And on I went walking

Bearing of the Oar
And with terrible sores
I arrived at Atlantis
Submersed, hidden.

I asked the transparent muse:
- Do you know what this is?
-A lute, for playing
-Is it for rowing?
-No, it is for Rhyming

Without knowing how to cry
With blisters on my hands
I played on my Oar
The song of the Seas

Non ti scordar di me!

Don Antonio Maragno Lacerda (Prêmio UNESCO/Poemas)
www.jornaldosmunicipios.go.to


CANÇÃO DO MAR

Atravessei as águas,
de Aqueronte.
Fiquei farto,
de remar e rimar.

Peguei o remo,
corri mundo,
de aldeia em aldeia.
Buscava uma gente,
que não fizesse idéia,
daquele remo diligente.

Criei feridas nos ombros.
Bolhas nos pés.
Perguntando a deambular.
- O que é isto ?
- E' um remo.
E,novamente,
caminhar.

Peregrino do remo.
Tenebrosa ferida.
Cheguei a Atlântica,
submersa, escondida.
Disse à musa transparente.
- Sabes o que isto ?
- E' alaúde de tocar.
- E' de remar ?
- Não...de rimar.

Sem saber chorar,
com bolhas nas mãos,
toquei no remo,
a canção do mar.

Don Antônio Maragno Lacerda (Prêmio UNESCO/Poemas)
www.jornaldosmunicipios.go.to


  HOME
E-MAIL